Pensamento
do dia 10-06-2013
TERCEIRIZAÇÃO
NO SERVIÇO PÚBLICO
A
terceirização das atividades internas do Serviço Público brasileiro foi outra
forma que os “desmanteladores da estrutura do Estado” (1) acharam para tirar
dinheiro dos contribuintes sem ficar presos a uma estrutura onerosa que
normalmente envolve as conhecidas (privatarias) privatizações brasileiras. As
terceirizações têm trazido sérios danos (materiais e morais) ao Erário Público
brasileiro, na maioria deles não revelados. O primeiro deles é o alto custo de “um
trabalhador” com salários na faixa de R$ 800,00 que pode custar ao Estado por
volta de R$ 2.500,00, ou seja, um acréscimo de mais de 200% (duzentos) por
cento. A maioria destas empresas são as que mais entulham a Justiça do
Trabalho, já que ficam com grandes encargos de valores não repassados, todavia,
muitas vezes, não solvem nem ao Governo (imposto, encargos trabalhistas,
sociais, previdenciários etc.), nem tampouco ao próprio trabalhador, além de “se
esfumarem” no mercado, quando neste caso o Estado fica preso à “solidariedade
jurídica” para solvência do ônus. Em face da promiscuidade entre o Estado e os
interesses privados acaba que uma única empresa açambarca várias Secretarias,
Diretorias, Departamentos etc. do Serviço Público estabelecendo uma “cartelização
ao contrário”, claro que com a “devida colaboração e subserviência” dos políticos e dos
“lobbies” que estão lá p’ra isso., além de alijar uma "saudável competividade". Essas “malfadadas terceirizações” traz ainda
um grande “componente de ordem social negativa”, já que muitas vezes pessoas
simples de boa formação moral ficam por anos trabalhando e servindo um mesmo
Setor, onde fazem amizades de qualidade e bons laços afetivos, são obrigadas a
serem afastadas de forma traumáticas causando profundas comoções sentimentais.
Eta! Brazilzão (com “z”) toma jeito p’ra não ser engolido pelo “monstro de um
futuro incerto”! (Veronesi,I.)
(1) São os neoliberais capitalistas tupiniquins.
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