sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

O Golpe de Estado de 11 de setembro de 2001

*Adriano Benayon –

Publicado em Quinta, 29 Setembro 2011 02:00 Antes de expor para que a oligarquia financeira mandou destruir as Torres Gêmeas (WTC), em Nova York, e avariar o Pentágono, em Washington, vamos adicionar detalhes às demonstrações de que os autores desses crimes só podiam ser dos aparelhos de segurança e militar do governo dos EUA. 2. Isso emerge de dezenas de documentos. Em um filme de 49’, produzido na Itália, de que participa o prêmio Nobel Dario Fo, falam peritos, na maioria estadunidenses, em engenharia, física, materiais, aeronáutica e segurança. 3. Um sobrevivente, que trabalhava no 84º andar da Torre Sul, quando do impacto de um avião poucos andares abaixo, conseguiu descer ao térreo, passando pelos andares com fumaça, e diz que tudo parecia normal, até com luzes e sistema de ar. 4. Muitas testemunhas, como o heroico porteiro William Rodriguez, ouviram as explosões da implosão, 55 minutos após o choque do avião. O Prof. Ray Griffin refere pessoas que ouviram “bangs” das explosões e foram atiradas ao solo. 5. Quando do choque, a Torre sacudiu, mas voltou ao lugar. Foi desenhada e edificada para suportar impactos, como confirma o construtor dela, Frank de Martin. 6. Ademais, o filme mostra a Torre Windsor, em Madrid, que, em 2005, ardeu, durante 30 horas, tendo as estruturas metálicas ficado de pé após o incêndio. 7. Tudo isso evidencia o ridículo da versão oficial, o relatório do NIST, segundo o qual as Torres desabaram em função do calor do incêndio causado pelo avião. 8. Não bastasse, o professor emérito de física, Steven Jones, e outros experts esclarecem que só a 1.000 graus de calor se derretem estruturas metálicas, enquanto a queima do combustível de avião não gera sequer 300 graus. 9. Kevin Ryan, ex-diretor do Underwriters Labs, foi demitido por ter provado que as amostras salvas de andar atingido pelo incêndio tinham temperaturas muito baixas, e que o NIST fraudou os parâmetros da análise, dobrando o tempo de exposição ao fogo. 10. O perito em metalurgia Paolo Marin atesta que a Torre caiu “como se não houvesse sequer resistência do ar”: se ela não tivesse sido pulverizada, não poderia desabar na vertical e em 7 segundos. Isso ocorreu devido a explosivos de uso militar, a ponto de não terem sobrado nem pedaços de móveis, computadores e corpos das vítimas. 11. O governo fez retirar os destroços antes de qualquer investigação, e pedacinhos do aço das estruturas derretidas foram exportados à China. Mas, três semanas depois, foi retirado do local material com thermite, explosivo composto por alumínio, óxido de ferro e enxofre, capaz de causar a fusão de colunas de aço, comprovando a implosão controlada e acionada por rádio, como confirma William Cristison, ex-CIA. 12. Como a Torre foi atingida por um avião, e a manobra é impossível com Boeings 757, não se sabia o que a tocou. O filme mostra um avião da Força Aérea, certamente teleguiado. 13. Em 12.07.2006, o general Albert Stubblebine, ex-Comandante-Geral do Comando de Inteligência e Segurança do Exército dos EUA (INSCOM) definiu o 09.11 como farsa: “o buraco no Pentágono teve 5metros de largura, e a envergadura de um Boeing tem 38 metros : simplesmente não encaixa!” “Nemsequer restos de motores foram encontrados”. Para quê 14. Demonstrado como e quem, falta para que. A oligarquia financeira tem um só objetivo: concentrar poder, e a guerra, é um dos meios para isso. Assim, inventou a estória do sequestro dos Boeings para inculpar “terroristas islâmicos” e justificar as agressões ao Afeganistão e ao Iraque. 15. Havia planos para controlar o Afeganistão, rota de hidrocarburantes da Ásia Central, e o Iraque, dono de enormes reservas de petróleo, além de estender as intervenções militares a mais países islâmicos. 16. As potências anglo-americanas, a França, a Rússia etc. haviam, anos antes, fornecido ao Iraque todo tipo de armamentos, inclusive armas químicas, para a guerra contra o Irã, que, mesmo assim, não foi vencido. 17. Depois, os anglo-americanos fizeram a intervenção genocida sobre o Iraque, em 1990-91, usando quantidade incrível de bombas com pontas de urânio. 18. Apesar da terrível destruição sofrida, Saddam Hussein não perdeu o controle do Iraque e adotou políticas favoráveis a seu país, inclusive deixando de vender petróleo por dólares. 19. Em seguida ao 11.09.2001, os EUA e seus aliados realizaram agressões imperiais ao Afeganistão e ao Iraque, abusando de mais mentiras, como acusar esse país de ter “armas de destruição de massa” (que as potências imperiais têm em doses inimagináveis). Tal falsidade prevaleceu até contra as verificações de inspetores das Nações Unidas. 20. O golpe das Torres Gêmeas serviu para anular a resistência dentro dos EUA - e reações em outros países - àquelas agressões, que completaram a destruição das instituições, inclusive culturais e milenares do Iraque, além de causar vítimas na casa dos milhões. 21. Rememorados a cada ano com enorme dramatização pela mídia, os “ataques” de 11.09 permitiram, ainda, radicalizar o Estado policial nos EUA e continuam servindo de pretexto para mais intervenções: na Somália, no Iêmen e em outros países. Faz também que desinformados aplaudam o latrogenocídio cometido contra a Líbia. 22. Ao final dos mandatos de Bush, os EUA mantinham tropas especiais em 60 países, como planejado antes de 2001. Com Obama, esse número chega a 75. O desastre na economia é acompanhado por crescente belicismo. 23. A oligarquia não lança guerras para dinamizar a economia - o que aconteceu, provavelmente por acaso - na época da 2ª Guerra Mundial. Ademais, hoje, a guerra emprega muito mais equipamento que gente. 24. O objetivo da oligarquia é implantar sua tirania em âmbito mundial. Para isso tem concentrado poder financeiro em grau inimaginável, o que acarreta a depressão da economia produtiva e acentua as dificuldades e a impotência dos dominados. Calcula que quanto maior essa impotência, mais poderá avançar na escravização da humanidade. 25. Nesse processo, a oligarquia tirânica assenhoreia-se, com exclusividade, também dos recursos reais: minérios preciosos e estratégicos, energia, água e terras agricultáveis. 26. A busca do controle sobre a energia explica a escolha dos “terroristas” islâmicos como objeto da demonização, já que o petróleo abunda sob terras muçulmanas. 27. As monarquias totalitárias inventadas pelos britânicos (Arábia Saudita, Coveite, Catar, EAU, Bahrein etc.) não são problema para a oligarquia anglo-americana, uma vez que entregam petróleo em troca de dólares e os aplicam principalmente no exterior. Não são sequer países: não têm população assentada em terras, mas só cidades entre o deserto e o mar, urbanizadas com dinheiro do petróleo, técnicos e trabalhadores importados. 28. Nesses lugares a CIA, o M-16 e outros serviços secretos não fomentam, nem financiam nem armam “rebeldes”, cuja proteção “humanitária” serve de pretexto para intervenções, como sucedeu com a Líbia. 29. O Irã é um país de verdade, e por isso os imperiais o consideram do “Eixo do Mal”. Saddam Hussein, no Iraque, e Muamar Gaddafi, na Líbia, investiram internamente recursos do petróleo, além de pretender vendê-lo em moedas que não o dólar. 30. A guerra, no caso, serve aos objetivos de assegurar acesso ao petróleo, em condições coloniais, e de assegurar sobrevida ao dólar, moeda que, de outro modo, já estaria fora de uso como divisa internacional, devido ao caos financeiro e orçamentário dos EUA. 31. Visa também a fomentar a indústria de armamentos e investir nesta como instrumento de poder e gerador de divisas, o único setor com balança comercial positiva, outra ajuda ao dólar em vias de colapso. 32. O Brasil é o país mais bem dotado em minérios preciosos e estratégicos, energia, água e terras agricultáveis. Econômica e    politicamente controlado, de modo cada vez mais intenso, desde 1954,seus inestimáveis recursos vão sendo saqueados sob os olhares negligentes ou benignos dos três Poderes da República. 33. Por isso, a intervenção permanente que sofre dos serviços secretos das potências imperiais prescinde, desde 1964, da participação direta de forças militares norte-americanas. 34. Fica o Brasil sem perspectiva de independência real, enquanto não se liberar do subdesenvolvimento programado que lhe é imposto através do domínio de empresas transnacionais sobre sua economia. Está, assim, destituído do controle sobre tecnologias estratégicas, como os chips da eletrônica. 35. Sem indústria nacional, manietada e dizimada desde a instituição de subsídios às transnacionais, desde 1954, o Brasil carece de armamentos essenciais à sua defesa. Apesar de seu tamanho territorial e populacional, está tão sujeito a intervenções militares imperiais, como o Afeganistão ou a Líbia. Se isso não está em pauta é porque não há resistência ao saqueio dos recursos do País.

*Adriano Benayon é Doutor em Economia e autor de “Globalização versus Desenvolvimento” – emai: abenayon.df@gmail.com 

quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

 

Meus amigos, vocês preferem “a verdade doída” ou a mentira ilusória? (I. Veronesi.)

O modelo petucano – 28.05.2013

Adriano Benayon *

Dívida

01. No geral, a Constituição de 1988 não sustentou os interesses nacionais. A eleição dos constituintes foi muito influenciada pela grande mídia e pelo dinheiro de: concentradores, transnacionais, entidades e fundações estrangeiras. Depois, o entreguismo foi radicalizado por Emendas patrocinadas por Collor, FHC e governos petistas.

02. Não bastasse isso, a “Carta Magna” foi adulterada com a inserção fraudulenta de dispositivos jamais votados na Constituinte.

03. Entre as fraudes avulta este acréscimo no art. 166, inciso II, § 3º: excluídas as [despesas] que incidam sobre: a) dotações para pessoal e seus

encargos; b) serviço da dívida; c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e o DF”.

04. O § 3º do inciso II do art. 166 estabelece restrições à inclusão de despesas no orçamento, e o termo “excluídas”, privilegia as que constam das três alíneas. A “a” e a “c” entraram como bois de piranha, para não chamar a atenção sobre o serviço da dívida.

05. Devido a esse dispositivo ilegítimo e nulo, a União já gastou, desde 1988, mais de R$ 10 trilhões com a dívida, jamais auditada, pois nunca se realizou a auditoria determinada no Ato das Disposições Transitórias da Constituição. Ou seja: só são cumpridas as normas contrárias ou indiferentes aos interesses nacionais.

06. Resumindo: depois de terem sido pagos mais de R$ 10 trilhões, a dívida pública - que em 1988 somava R$ 300 bilhões (atualizados monetariamente) - ascendeu a mais de R$ 3 trilhões em 2012, devido principalmente à capitalização de juros a taxas absurdas.

07. A cifra de 1988 abrange as dívidas do Tesouro, BACEN, Estados e municípios: a pública interna e a externa, incluída nesta a do setor privado, estatizada, por ordem dos bancos credores, FMI, Banco Mundial e demais instrumentos da oligarquia financeira anglo-americana.

08. Se computarmos – como é recomendável, dado que a subserviência continua - a dívida externa bruta, de US$ 441,8 bilhões (R$ 880 bilhões), o total alcança R$ 4 trilhões.

Petróleo e minérios

09. Nos artigos mais recentes, apontei que o governo federal está acelerando a entrega a transnacionais estrangeiras de blocos de petróleo avaliados em trilhões de dólares, em troca de nada, além de levar a Petrobrás a adquirir proporcionalmente menos campos que em leilões anteriores. (1)

10. Embora tenha sido a única estatal estratégica não privatizada pelo tsunami legislativo e administrativo iniciado por Collor e completado por FHC, a Petrobrás teve a maioria de suas ações preferenciais vendida em bolsas, inclusive a de Nova York.

11. A estatal foi prejudicada pela Lei 9.478 /1977, vários dispositivos da qual deveriam ter sido declarados inconstitucionais, se o Judiciário não se mostrasse alheio aos interesses nacionais, (2) como ocorreu também nas privatizações.

12. A lei da desestatização e demais do pacote das “reformas” ditadas por Washington (1990), a liquidação de estatais, como o Loide e a Interbrás, a Lei de Propriedade Industrial e a Lei Kandir são alguns dos indicadores de que o modelo infra-colonial foi inaugurado em 1989 com a primeira eleição direta à presidência, sob a “Constituição cidadã”, com direito a fraudes eleitorais.

13. A vigência da Lei Kandir constitui crime continuado, sem o qual a exportação de minérios poderia prover receita fiscal equivalente a 32% do valor dessa exportação. Sua revogação ajudaria em muito a economia, pois não só o petróleo, mas outros minérios, como o de ferro, têm tido participação crescente nas exportações, com quantidades assombrosas extraídas de nosso subsolo.

14. Que dizer de minerais estratégicos, como o quartzo e o nióbio, cujas reais quantidades exportadas são escamoteadas, e que são insumos de produtos finais com valor de 50 a 200 vezes o da matéria-prima?

15. Os cidadãos escorchados pelos impostos seriam aliviados, se as receitas do ICMS, Confins etc. não estivessem sendo doadas a grupos concentradores, e se fossem poupadas despesas como as do serviço da dívida. (3)

Concessões

16. O governo de Dilma Roussef embarca pesadamente nas “concessões”, forma velada de privatização. (4)

17. Configura-se, pois, um modelo infra-colonial petucano, caracterizado por submissão aos interesses da oligarquia estrangeira, maior que a do modelo dependente instalado a partir de 1954. Esse subsidiou a entrada do capital estrangeiro e submeteu-se às dependências tecnológica e financeira, embora tenha mantido instituições públicas e estatais e criado novas, até a casa ruir com a bancarrota da dívida externa nos anos 80.

18. Durante o modelo dependente, as empresas privadas de capital nacional foram esmagadas ou absorvidas pelas transnacionais, processo que se intensificou no após 1988, restando pouquíssimos grupos concentradores, associados ao capital estrangeiro, e cuja data de validade como nacionais não se afigura muito distante.

19. A MP, há pouco aprovada, põe fim aos portos públicos, a ser controlados por armadores estrangeiros, e possibilita a prestação de serviço público por empresas privadas sem licitação, em contratos eternos. Ademais, os problemas logísticos estão mais nas ferrovias do que nos portos. (5) O governo programa “investimentos” de R$ 54 bilhões. (6)

20. As concessões abrangem também os aeroportos, 23 mil km. de rodovias, mais de 10 mil km. de ferrovias, e projetos em várias áreas, inclusive a pletora de bilionários estádios de futebol, superfaturados. (7)

21. Centenas de bilhões de reais serão bancados pelo Tesouro, cujo serviço de dívida já absorve quase metade das despesas da União, conforme dados da Câmara Federal, assinalados por Maria Lucia Fattorelli, da Auditoria Cidadã da Dívida: R$ 753 bilhões em 2012. (8)

22. No ano passado, os aportes do Tesouro aos bancos oficiais fizeram aumentar o estoque da dívida em R$ 66 bilhões. O BNDES deverá financiar 80% dos investimentos das concessões, propiciadores do enriquecimento, sem riscos, de concessionários e empreiteiras. (9)

23. O engenheiro Luiz Cordioli lembra que o BNDES oferece dez anos de carência e juros de 4% aa, e o Tesouro paga 12% aa. em seus títulos, possibilitando aos aquinhoados - além dos ganhos com a exploração da concessão - rendimentos de 8% aa., se aplicarem em papeis públicos a quantia emprestada pelo BNDES. (10)

24. Se empreendimento não for rentável, o concessionário não pagará a dívida, e o prejuízo fica para o Tesouro, que terá de arranjar os recursos para os juros e para a liquidação dos títulos da dívida pública, emitindo moeda e títulos ou, ainda, elevando impostos e contribuições.

25. O governo planeja propiciar empréstimos sindicalizados de bancos privados, que subsidiará (a bolsa-banqueiro, da qual os bancos estatais estão fora), inclusive liberando mais depósitos compulsórios. (11)

26. Capitalizará a Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF), para a qual convergirão recursos dos fundos setoriais, e usará o Fundo Garantidor do Comércio Exterior (R$ 14 bilhões). (12)

27. Alternativamente, dará garantias através de bancos públicos e emitirá debêntures de infraestrutura. Espera recursos próprios dos concessionários, de 20% do valor dos projetos.

28. O governo parece, ademais, disposto, a obsequiar os concessionários com benefícios adicionais. Nas ferrovias: 1) serão desoneradas dos custos de manutenção, segurança e outros, nos trechos que abandonaram e nos onde mantêm tráfego reduzido; 2) serão transferidos para a União passivos patrimoniais, ambientais, cíveis, tributários e trabalhistas, ao custo de muitas dezenas de bilhões de reais; 3) as concessionárias concentrarão as locomotivas e vagões arrendados nos trajetos de maior lucratividade. (13)

29. As maiores são: América Latina Logística (ALL), MRS Logística, Vale, Ferrovia Centro-Atlântica (FCA, controlada pela Vale) e Transnordestina, da CSN. Das mais lucrativas, como a MRS, o governo pretende comprar a capacidade de transporte da malha, realizar melhorias e revendê-la. Alega que fará acelerar investimentos e suscitar concorrência. (14)

30. Entretanto, não faz sentido indenizar, por bilhões de reais, detentores de concessões a expirar em menos de 15 anos. Indaga-se: por que os concessionários não fizeram as melhorias? Quanto arrecadaram sem as ter realizado? (15)

31. As concessionárias vão livrar-se da obrigação de investir e terão direito ao uso parcial das linhas vendidas aos novos licitantes, a quem caberá substituir os trilhos e dormentes deteriorados. (16)

32. Quanto aos aeroportos, as concessões de Guarulhos, Viracopos e Brasília foram entregues em leilões ganhos por empresas estrangeiras de menor experiência. (17)

33. Assim, para Galeão e Confins, o secretário do Tesouro manifestara-se em favor da participação majoritária da INFRAERO, mas isso não prosperou, por desagradar investidores europeus. Isso sintetiza a subordinação de Dilma ao capital estrangeiro (18) e sinaliza o rumo das concessões, que abrangem, além dos grandes aeroportos, a aviação regional, com 270 aeroportos e R$ 7,3 bilhões previstos.

34. Nota o engenheiro Roldão Simas: “O Galeão é um aeroporto moderno e ocioso, e não requer ampliações: está esvaziado, pois muitos voos internacionais foram transferidos para São Paulo, e muitos domésticos para o Santos Dumont.” (19)

Conclusão

Diante de tudo isso, não há como refugiar-se no terreno técnico, ignorando que o impasse está no sistema político. Nada há a esperar de novas eleições presidenciais, nem vale perder tempo discutindo candidatos. O povo terá de exigir outros caminhos. (20)

* - Adriano Benayon é doutor em economia e autor do livro Globalização versus Desenvolvimento.

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Comentários do Veronesi

(1) E os lesa-pátrias não vão ser punidos um dia? Mas os “ladrões-de-galinhas” são encarcerados diariamente!

(2)... alheio aos interesses ou “dolosamente omisso” (existe diferença, né?)

(3)...,mas por que a “mídia” nunca vez questão de divulgar massacrantemente isto!?

(4) Ah! Os conservadores não podem reclamar do PT, a não ser que a entrega do país só seja válida, se pelas mãos deles (PSDB)!

(5) ...ver meus trabalhos sobre os “enganos” sobre a matriz da mobilidade viária brasileira no meu blog iveronesi@hotmail.com

(6) Só isto!? E em três ou mais décadas?

(7) e.... haja dinheiro do contribuinte para cobrir todos estes rombos.

(8) a Auditoria pode “ser denominada cidadã” , mas quem permite esta “evasão” é vampiro mesmo e traidor!

(9) o Brasil (BNDS) já fez isto até com os “gringos paraguajos”, isto é, financiou a parte do Paraguay no capital da Itaipu Binacional e depois comprava a quota-parte de toda energia. Agora o Paraguay tenta “ferrar” o Brasil tentando aumento o preço do quilowats/hora.

(10) É vocação natural “p’ra burro” ou “burro é muita gente que pensa assim, já que “muita coisa (U$...) sai por fora”.

(11) Mais uma “jogada financeira” que os “pobres mortais do povão” não alcança, mas paga a conta!!!!!!!!!!!!

(12) Estes “fundos” que não têm fundos são criados para “ser sócios” de megas empresas e no caso de exaustão (ex. Vale – Fundo da PREVI) ele “afunda com a falecida”.

(13) eis...uma prova de que a “iniciativa privada” brasileira só é parceira do Estado “bem bom!” O “barco furou”, vamos jogá-lo na cachoeira...

(14) ...não é uma “gracinha mesmo”? o Estado sempre “preparando a cama” para os “mega investidores” deitar, mas tudo com o dinheiro do contribuinte!

(15) ...porque o Estado sempre “foi uma mãe-mão aberta” que estraga o “filhinho perdulário”!

(16) Esta eu simplesmente não entendi!!!!!!!!!!!!!

(17) Se as empresas de menor experiência não “der conta do recado” também não há problemas, pois acham que ficará melhor do que está! SERA?

(18) ...nunca foi novidade...,mas garanto...vai ser uma “entreguismo amplo, geral e irrestrito”, certo bicho?

(19) ...mas mesmo assim o Galeão vai submeter ao privatismo voraz da “iniciativa..mais que privada”. Pode? Pode. No Brazil de hoje “com “z” mesmo” tudo pode!

(20) Oh! Benayon, dá-nos “um pouco de alegria”, mas agora que caminho TOMAR? Será que ainda existe?