segunda-feira, 25 de março de 2019

A REFORMA DA PREVIDÊNCIA É UM ENGODO!

REFORMA DA PREVIDÊNCIA É UM ENGODO! (1)

Não existe previdência social! O que existe é Seguridade Social, o que é um objetivo constitucional mais amplo e abrangente. Vocês observem que o governicho só menciona Previdência Social como se este fosse dissociada da Seguridade Social prevista nos arts. 194 a 203, dividida em três Secções, ou seja, a Seção I –  Da Disposições Gerais, Seção II – Da Saúde,  e Seção III – Da Previdência Social e Seção IV – Da Assistência Social. Portanto, a Seguridade Social é ampla em face das Obrigações do Estado perante os cidadãos brasileiros. Previdência Social é apenas uma Seção da Seguridade Social, da qual querem “extirpá-la com imensa dor social”, visando a cooptação do número de parlamentares necessários, como o fizeram quando da cassação da Presidenta Dilma Rousseff. Já existem inúmeros estudos e trabalhos provando substancialmente que a Seguridade Social não é deficitária, mormente se for considerado inúmeras distorções, como os desvios de recursos inadequados e o não pagamento da “quota estatal” no orçamento da Previdência Social. O governo alega que a urgente Reforma da Previdência é imprescindível para salvar o País do caos. E até mandou um recado ao desinformado povo que se a mesma não sair até o primeiro semestre, talvez até não seja possível pagar os salários dos servidores em Julho deste ano. É uma forma terrorista deste governicho de pressionar os membros do Congresso (Câmara e Senado) a aderir ao apoio de seu intento. Será que todos os eleitores que elegeram os atuais parlamentares acreditam piamente nisto!  Porque só a Previdência é a salvação nacional! P’ra começo de conversa o Sistema não é deficitário e não precisa de tanta urgência, já que ele (Sistema) obtém recursos de outras fontes que nunca foram reavaliadas e reformuladas, tais como os da Classe Patronal e do próprio Estado brasileiro, pois sua fonte de receita “deveria” estar assentada corretamente num “tripé” (contribuintes, empresários e Estado), além de outras incluídas posteriormente, como, por ex., parte das Receitas das Loterias. O atual govrno alega que com a “reforma” a nova Previdência vai economizar um trilhão de reais em dez anos. Pois eu afirmo com a experiência que tenho da área de Administração Tributária que só com as Reformas Tributárias e do Estado brasileiro (completa) o país economizaria isto em apenas dois anos. Pensem nisto

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sábado, 9 de março de 2019

O GAROTO PROPAGANDA DOS ESPECULADORES FINANCEIROS....



O garoto-propaganda, mais títere do que PR, dos especuladores financeiros (banqueiros, rentista, agiotas etc.), está pedindo urgente a "reforma" da Previdência, dando-a como a "salvação do Orçamento do Estado" e, consequentemente, da Nação. Alegam que em dez anos terão economizado um bilhão de reais. Não existe falsidade tão mal concebida com esta! Só com a Reforma Tributária (completa, né?) e do Estado, reduzindo em até 40% (quarenta) os ônus com os cargos (muitos deles fantasmas e laranjas), as vantagens e adicionais aos Deputados e Senadores, do Judiciário e do Executivo em apenas dois anos o governo reduz muito mais que isso. É que na "Reforma da Previdência" a "corda arrebenta p'ro lado mais fraco", ou seja, do trabalhador e do povo em geral, aumentando seu ônus, mas reduzindo substancialmente na PS o ônus da "classe patronal". O pior de todo "esse quadro caótico social" é que a "Mídia" perfidamente colabora para não perder os "faturamentos futuros". (Veronesi,I.)            

domingo, 3 de março de 2019

PORQUE O ESTADO BRASILEIRO SÓ INVOLUÍ...



Vocês já perceberam que o Estado brasileiro só involuí? Ou seja, passa anos, décadas e até séculos e não vemos avanços para chegarmos a uma potência econômica, soberana e autodeterminante, com qualidade e não quantidade (1). O país já esteve na 4ª posição no “ranking” das potências econômicas, mas lembre-se que este patamar é baseado na produção primária, ligada a agricultura e pecuária, hoje um pouco sofisticada em face do alto crescimento fomentado pelo agronegócio. Getúlio Vargas quando esteve pela última vez à frente da Presidência da República queria um país forte e soberano,  por isso dotou-o de uma infraestrutura necessária à indústria de base, tais como petróleo, siderurgia, metalurgia, rodovias e ferrovias, enfim que o fizesse para o alavancamento de outras atividades derivadas, visando a independência de suprimentos na América do Sul. Por isso mesmo, teve grandes adversários políticos (2) que estavam interessados, não “graciosamente, claro”, a facilitar o trânsito de interesses internacionais. O próprio Getúlio era conhecidíssimo não como comunista, mas como nacionalista, portanto contrário aos interesses do capital internacional. É célebre o caso da implantação das Bases Militares Americanas no Rio Grande do Norte na II Guerra Mundial (3) que abrigou mais de 10.000 militares norte-americanos, as quais Getúlio se opunha, mas cedeu às suas instalações mediante condições. Hoje, a população brasileira esclarecida sabe que não existe mais siderurgia e metalurgia sob o controle brasileiro. Ora, se os dois segmentos antes mencionados, estivessem sob o comando de governos “nacionalistas e dinâmicos” as atividades das indústrias relacionadas seriam estimuladas e multiplicadas. Claro que muitas indústrias brasileiras dependentes do ferro e do aço chegaram ao médio e grandes de portes, mas como muito sacrifício em face dos custos internacionais destes insumos. Somados os custos tributários e financeiros que são os principais motivos porque nossos veículos, navios e embarcações são pouco acessíveis à população, mesmo as de classes média, média/alta, a não ser com financiamentos de longo prazos. Sem entrar no mérito das demais reformas, constatamos que o recém-empossado governo “bate” insistentemente na “Reforma da Previdência”, como se fosse a “salvação nacional”, mas deixa como incertas, inúmeras reformas de extrema importância para ao país, como a Tributária e do Estado brasileiro, hoje altamente deficitário, pesadamente anacrônico e custoso ao provedor brasileiro, ou seja, o contribuinte. Enquanto isso, no âmbito das casas legislativas federais (Câmara e Senado), mesmo sob experiências desastrosas das últimas décadas na condução do país, as alas partidárias não se atêm ao fim último em benefício do país, mas nas imediatas vantagens partidárias e no jogo do “dinheiro e poder”. 
          
(1) https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2010/12/101227_eralula_economia
(2) O mais persistente e ferrenho, foi o Dep. Carlos Frederico Wernewck de Lacerda ou simplesmente           Carlos Lacerda. Ver em https://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Lacerda
(3) https://pt.wikipedia.org/wiki/Natal_na_Segunda_Guerra_Mundial e https://www.dw.com/pt- br/brasil-relutou-at%C3%A9-entrar-na-guerra-ao-lado-dos-aliados/a-18426613