PROTEÇÃO DESBRAGADA
O legislativo
federal de um país, cuja CCJ – Comissão de Constituição e Justiça portou-se
desbragadamente perdendo a compostura para proteger um dirigente máximo do país
sem nenhuma credibilidade, nunca poderia ser denominada CÂMARA ALTA. No
episódio recente em nosso país tentaram de tudo quanto foi expedientes suspeitos para “livrar
a cara” do mandatário máximo. O Deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ) escolhido e
altamente qualificado, embora sendo do mesmo partido dominante, optou pela
admissibilidade da tramitação normal para julgamento em Plenário da Casa em
face de fatos concretos e das robustas provas de corrupção e prevaricação
anexadas aos Autos. A “tropa de choque” defensora do arquivamento do processo usou
de todos os expedientes condenáveis, inclusive substituindo 26 (vinte e seis)
componentes da CCJ (1) que eu alcunho de “Comissão de Conchavo Já”. Não satisfeitos
com isso “conseguiram” trocar o “Relator” da matéria que produziu um excelente relatório,
mas foi arquivado na própria CCJ. Atos contínuos, escolheram outro “relator”, o
Deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), que produziu “a toque de caixa” outro relatório
bem a gosto dos aliados do presidente e, assim, deixaram haver seguimento da
matéria para a votação no Plenário da Casa. O impressionante é que um dos
Deputados que defende ferrenhamente o Temer é o Carlos Marun (PMDB-MS), aliado
de “primeira hora” do ex-deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atualmente
preso na Polícia Federal em Curitiba.
(1) http://www.patrialatina.com.br/deputados-que-votaram-pelo-arquivamento-de-acao-contra-temer-levaram-r-134-milhoes/
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