Nossa “mídia” quando fala
ao “direito a uma vida digna” do ser humano o faz com certa cautela, ou seja, esquivando-se
de abordar com sinceridade à sua verdadeira e única causa: “a distribuição
social e funcional da riqueza”. Já é passada a hora de botar o “dedo na ferida”
sem assacadilhas, pois esta “farsa social” já está nua há muito tempo. A
verdade pode ser escondida de um por muito tempo; de poucos por algum tempo e
de muitos por nenhum tempo. Mas, indiretamente, a “verdadeira causa” vem à tona
quando se trata de “eventos
internacionais” em que o Brasil participa ou não, todavia há o voraz interesse
da difusão mundial das competições. Todos já perceberam que estou me referindo
aos “Jogos Olímpicos de Inverno” de Vancouver no Canadá em que participou um
“francês naturalizado” Florent Amodio, nascido em Sobral no Ceará, oriundo de uma família de extrema pobreza. Quando
isto acontece a “mídia” ressalta as qualidades do participante como se “ele”
fora brasileiro. Na verdade ele é mesmo francês por excelência, pois toda sua
formação e qualidades foram dadas pelo país que o acolheu. A verdade dói? Dói
sim e muito, mas tem que ser dita a qualquer custo! Não existe como cultivar
“flores lindas em lodo fétido”. Na verdade os excluídos e pobres são os que
mais pagam tributos neste país, já que a maior “carga tributária” recaem nos
impostos de consumo (IPI e ICMS). Por isto, o Estado tem a obrigação
inarredável de devolver aos pobres e excluídos a riqueza social postergada, sem
provocar infundadas suscetibilidades às classes de melhores condições.
E aí, concorda comigo?
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