“Nação é a reunião de pessoas,
geralmente do mesmo grupo étnico, que falam o mesmo idioma e tem os mesmos
costumes, formando assim, um povo”. Uma nação se mantém unida pelos
hábitos, tradições, religião, língua e consciência nacional. Os elementos
território, língua, religião, costumes e tradição, por si sós, não constituem o
caráter de uma nação. O elemento dominante deve ser a convicção de um viver
coletivo, é quando a população se sente constituindo um organismo ou um
agrupamento, distinto de qualquer outro, com vida própria, interesses especiais
e necessidades. Nação não se anula mesmo ela sendo divididas em vários
estados, uma vez que várias nações se unem para a formação de um país”. O
Estado é uma forma política, adotada por um povo com vontade política, e
a nação existe sem qualquer espécie de organização legal, apenas significa a
substância humana que o forma, atuando em seu nome e nos seus próprios
interesses” (1).
Mas,
uma nação pode viver sem a existência de um Estado organizado? Claro que não!
Sem a presença de um Estado organizado e soberano com uma Constituição
abrangente num Estado democrático de direitos, nenhuma nação subsiste. O Estado
mínimo e ou até anárquico como pretende certas correntes ideológicas é um mito.
Temos provas irrefutáveis bem recentes de que o Estado precisa ser forte e
presente para debelar certas situações de vulnerabilidade econômico/social. A
crise norte-americana em 2008 demonstra cabalmente que, se o Estado não agisse
celeremente na quebra do segmento imobiliário e que levou a quase falência 20
vinte bancos, dos quais alguns de projeção internacional e as maiores empresas
como a General Motors e outras, seus efeitos poderia perdurar por muitos anos e
até décadas. O Estado americano através do FED (2), que é privado e emite moeda
a seu critério, injetou muitos trilhões de dólares para salvar o “sistema bancário e
financeiro”, mesmo assim espalhando seus efeitos aos países em canais aberto
com aquela economia (3). A soma dos valores injetados pelo Estado Americano foi tão grande que os cidadãos ficaram a indagar se foi "estatização do sistema", empréstimos impagáveis e/ou a fundo perdido! A crise de 2008 foi diferente da de 1929, em especial
no que concerne às suas causas e a estrutura financeira do Estado norte-americano
(4). A Recessão de 1929 teve uma longa duração em face da superprodução
acumulada, já que a Europa passou a se recuperar da 1ª Grande Guerra e demandou
menos importação de alimentos daquele país. Em face do exposto, fica demonstrado que
nenhuma nação subsiste se não tiver por trás um Estado moralmente forte e linearmente
controlador e abrangente.
(1) Ver em: http://www.significados.com.br/nacao/
(2) Ver em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_Reserva_Federal_dos_Estados_Unidos
(4) Ver em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Depress%C3%A3o#Causas_da_Grande_Depress.C3.A3o
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