No
programa “Mais você” que dificilmente vejo, de hoje (15/out), na Globo, por
volta de 09:00h, tomando eu café, a
apresentadora falou da existência de pouquíssimos milionários no mundo e
que um dos plutocratas doou U$ 25 milhões de dólares para a pesquisa visando a
descoberta de uma vacina para imunização contra o vírus do “ebola”. Logo me
veio à memória um filme que assisti protagonizado pelo ator Jece Valadão em que
êle, numa explosão da indignação existencial, gritava várias vezes que “o
mineiro só é solidário no câncer”. Aí me veio à mente também esta relação
situacional. Claro que êle, o personagem do Valadão, queria se referir a
eventual avareza de alguns ricos daquele Estado. Claro que isso não é regra
geral, pois avaros existem em todo mundo; além de que tivemos alguns amigos
mineiros detentores de hospitalidade e generosidade extremas. Acho é que o
mundo poderia ser bem melhor se a distribuição da riqueza fosse feita de forma
diferente, já que todos contribuem principalmente os mais pobres, para a
formação dela (riqueza) através de nosso trabalho, na formação do PIB nacional
e no pagamento de tributos, sendo assim uma infâmia depender de óbolos e/ou
doações como se fôssemos indigentes sem cidadania para obter benefícios do
Estado. Se o mundo não gastasse vultosas somas com guerras (1) sob a "falsa alegação" de que é para combater o terrorismo teríamos dinheiro de sobra para combater a pobreza e as doenças.
(1)http://g1.globo.com/morte-de-bin-laden/noticia/2011/05/eua-gastou-cerca-de-us-14-trilhao-na-guerra-contra-o-terror.html
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