quinta-feira, 16 de outubro de 2014

PLUTOCRATA SÓ É SOLIDÁRIO NO EBOLA

 
No programa “Mais você” que dificilmente vejo, de hoje (15/out), na Globo, por volta de 09:00h, tomando eu café, a  apresentadora falou da existência de pouquíssimos milionários no mundo e que um dos plutocratas doou U$ 25 milhões de dólares para a pesquisa visando a descoberta de uma vacina para imunização contra o vírus do “ebola”. Logo me veio à memória um filme que assisti protagonizado pelo ator Jece Valadão em que êle, numa explosão da indignação existencial, gritava várias vezes que “o mineiro só é solidário no câncer”. Aí me veio à mente também esta relação situacional. Claro que êle, o personagem do Valadão, queria se referir a eventual avareza de alguns ricos daquele Estado. Claro que isso não é regra geral, pois avaros existem em todo mundo; além de que tivemos alguns amigos mineiros detentores de hospitalidade e generosidade extremas. Acho é que o mundo poderia ser bem melhor se a distribuição da riqueza fosse feita de forma diferente, já que todos contribuem principalmente os mais pobres, para a formação dela (riqueza) através de nosso trabalho, na formação do PIB nacional e no pagamento de tributos, sendo assim uma infâmia depender de óbolos e/ou doações como se fôssemos indigentes sem cidadania para obter benefícios do Estado. Se o mundo não gastasse vultosas somas com guerras (1) sob a "falsa alegação" de que é para combater o terrorismo teríamos dinheiro de sobra para combater a pobreza e as doenças.
(1)http://g1.globo.com/morte-de-bin-laden/noticia/2011/05/eua-gastou-cerca-de-us-14-trilhao-na-guerra-contra-o-terror.html           
 
           

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