sexta-feira, 31 de outubro de 2014

PENSAMENTO DO DIA...

A LÓGICA DO MUNDO OPRESSOR!
 
Se por um lado as castas do topo da pirâmide social querem se divertir com festas de alcances burgueses em vários países do mundo, tais como Halloween (1), Oktoberfest (2) e outras, os oprimidos passam, como sempre, enredado com as guerrilhas e massacres internos encomendados por interesses externos e as invasões externas sob o pretexto de combate ao terrorismo e a governos ditos ditatoriais. Quem quer exercer o domínio por opressão, um dia vai ter sua paz interrompida definitivamente por retroação. Que lógica hipócrita, hein pseudolideres mundiais?
 
 
(2) ver em: http://www.oktoberfestblumenau.com.br/
 

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

PORQUE O MORTICÍNIO NAS RODOVIAS BRASILEIRAS?

É preciso dar uma basta já no extermínio de pessoas nas rodovias brasileiras! Existem dois fatores fundamentais que estão decididamente determinando estas inaceitáveis mortes! A irresponsabilidade (crime) dos condutores dos veículos por desrespeito às normas de trânsito e as péssimas condições estruturais do sistema viário em face do modelo rodoviário dolosamente escolhido. Se os Estados brasileiros tivessem desenvolvido a mobilidade através dos sistemas ferroviário e aquaviário avançados e de boa qualidade, estas malsinadas rodovias teriam sido desafogadas e até reduzidas. Como a última condição levaria pelo menos uns 50 anos para que fosse corrigida em face da conduta malévola de nossos governantes, a única saída seria através de leis, normas e fiscalização mais severas. Mas, é preciso atitude firme convocando o insensível e tendencioso Congresso desse país a colaborar já, ou seja, p’ra ontem. Se não, vamos ficar assistindo as ceifadas de vidas inocentes iguais ou piores do que uma guerra! Temos contabilizado inúmeros acidentes como o da cidade de Borborema (1) no Estado de São Paulo. Abaixo os políticos de ouvidos moucos ou que não querem enxergar. ACORDA BRASIL...ZIL...ZIL...ZIL..ZIL!
    

Ver em http://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/2014/10/onibus-com-adolescentes-teve-lateral-arrancada-em-acidente-com-10-mortos.html

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

O BRASIL ESTÁ DIVIDIDO?

Segundo os aspirantes ao separatismo levados talvez por sentimentos de exclusão, egoísmo e decepção, o Brasil após as eleições estaria claramente dividido? Até divulgaram fugazmente através da “Internet” um mapa do país em cores, no qual figuram quinze Estados em vermelho e onze Estados em azul, supostamente os primeiros votaram pela reeleição da atual presidenta e os segundos pela tão almejada mudança através do candidato oposicionista. A minha indagação é: será que nos Estados em cores vermelhas vivem os cidadãos que precisam de mais atenção e assistência do Estado, já que perenemente são os mais pobres e excluídos? E os cidadãos dos Estados em cores azuis são os mais providos de melhor qualidade de vida? Pois é, meus caros contemporâneos terrenos, um país, mesmo ateu, nunca pode ficar dividido com os sentimentos que menciono, já que isto leva ao ódio e a intolerância, clima propício aos motins, ao terrorismo e aos ataques entre irmãos que convivem numa mesma região. O nosso Brasil, meus diletos conterrâneos é C R I S T Ã O como este humilde pensador, sentimento religioso que só comporta a humildade, a caridade e a solidariedade social para que esta Nação abençoada por DEUS possa continuar em plena felicidade!

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

UM MODELO EM AGONIA FINAL...

Enquanto o mundo não tinha acesso às informações verdadeiras, partidas de suas fontes, onde os fatos se produzissem por forças que também sofriam seus impactos, o mundo continuaria manipulado e a opinião da maioria dos habitantes do planeta convergir-se-iam para um alinhamento. Agora tudo mudou! A população do mundo explodiu; o espaço vital diminuiu e a pobreza crônica, as guerras e os conflitos geraram as grandes hordas de migrantes que constituem para os países ricos presenças indesejáveis.  A “internet” informa em tempo real tudo que acontece no orbe com versões verdadeiras dos fatos desfavoráveis ao modelo imperante. Pronto! A hegemonia dominante está nua e só poderá conter a humanidade pela “força bélica”. 

            Veja-se que no meu tempo de juventude a maioria de nossos pares não tinha opinião formada, muito menos consciência dos fatos acontecidos em seu próprio bairro, quanto mais na cidade, no Estado, no país ou no mundo.

            Dificilmente, ou melhor, era impossível encontrar-se um livro, obras, periódicos etc.,  que relatasse fatos e emitisse opiniões sobre o comportamento sócio-político dos países de forma independente e imparcial, a não ser os de convicção de esquerda, fora dos países comunistas, que  representavam um pensamento de no máximo 2% (dois) por cento da população mundial. John Perkins em sua obra “Confissões de um Assassino Econômico”, Editora Cultrix, 2005, na pág. 13 de seu Prefacio, diz o seguinte:

            No esforço para expandir o império mundial, as corporações, os bancos e os governos (coletivamente a corporatocracia) usam as suas forças financeiras e políticas para assegurar que as nossas escolas, empresas e meios de comunicação apoiem tanto o seu conceito falacioso quanto o seu corolário.

            Para quem não sabe John Perkins foi alto executivo de empresas ligadas a vários governos norte-americanos e a CIA, encarregado de abrir frentes em vários países do mundo, onde as fontes de recurso naturais fossem atraentes.

 
            
 
 

terça-feira, 21 de outubro de 2014

PENSAMENTOS DO DIA

                                      (Dia 21-10-2014)

Um país que não distribui equitativamente os benefícios de seu progresso terá inevitavelmente que enfrentar os malefícios de seu adrede insucesso.

MESMO DIA

A nação que cultiva a avareza por modelo, certamente será um mega centro de enfermidades por seu zelo.


O CONFRONTO DOS VALORES HUMANOS
Para o modelo neoliberal capitalista o que vale é o maior e melhor desempenho da economia, ou seja, a competitividade eficaz, o maior lucro, a mais valia e o avanço da produtividade a qualquer custo. Para ele (modelo) tudo tem seu custo ou seu preço. Por essa lógica, se todo homem tem seu preço, a moral e a ética estão à venda. É o que está acontecendo nos tempos atuais, tanto no âmbito político como no social.  
 
 


 



 
 
 

 

domingo, 19 de outubro de 2014

ESTE FILME, LAMENTAVELMENTE, VI, POR VÁRIAS VEZES!


Os “ políticos neoliberais” tentam convencer o povo que suas medidas de redução do Estado são melhores para o país. A sua justificativa de maior preferência é de que com o Estado mínimo o governo pode se dedicar às outras necessidades básicas do povo, tais como saúde, ensino, saneamento básico, habitação etc. Grande mentira! O falecido ministro Mário H. Simonsen, grande pensador neoliberal, representante legítimo dos banqueiros, dizia que o país para distribuir melhor sua renda precisava crescer. Ora, o que fez o país nas últimas décadas só foi crescer o parque industrial, suas exportações, lucros dos banqueiros, das atividades financeiras etc. , todavia as promessas nunca foram cumpridas. Posteriormente, o mega privativista FHC, “de falso comportamento socialista” no passado recente, ao assumir a Presidência da República e sua equipe optaram conscientemente pela privatização das maiores e melhores estatais (dinheiro do povo), tais como as elétricas, mineradoras e siderúrgicas, uma boa parte das que Getúlio Vargas instalou com recursos dos americanos “a custo zero” por sua decisão inteligente de não querer entrar na II Guerra e outras concessões, como a da instalação da Base Americana no Rio Grande do Norte. A promessa de FHC ao povo e ao Congresso era de que os recursos das privatizações seriam destinados ao pagamento da famigerada “Dívida Externa”, “parto” monstruoso criado por governos liberais anteriores, como o do Juscelino Kubitschek (1), José Sarney, Collor etc., para beneficiar o grande capital. Para que os cidadãos brasileiros tenham uma idéia a Vale foi avaliada à época de sua venda por 92 bilhões de reais, todavia foi entregue na “bacia das almas” por apenas 3,3 bilhões de reais (2). Agora, quando os gestores destas empresas privatizadas põem-nas "à pique" vai o Estado neoliberal salvá-las, para posteriormente devolvê-las à iniciativa privada.  Eu que fui professor de cursos profissionalizantes neste Estado por quase três décadas, concursado com licenciatura plena; em 1999 fiquei abismado com o ato de um ex-governador extinguindo todos passando-os para a iniciativa privada, mesmo sob protesto da comunidade familiar. Qual foi sua intenção? Acertaram! Porque fazer isso, já que o ensino precisa ser público, gratuito e de boa qualidade? Ele tinha que responder por este ato ruinoso ao Estado? Claro que sim! Não se enganem jamais meu povo um governo bom, forte e eficaz precisa ser controlador ao extremo, se não boa parte de seus recursos naturais, tais como o minério do subsolo, as espécies vegetais, matas e plantas medicinais, todas serão sub-repticiamente saqueadas em prejuízo do patrimônio nacional, como é o caso do nióbio e outras espécies raras da Amazonia legal. E as rodovias e ferrovias brasileiras, todas entregues ao capital privado com a promessa de melhoria de condições aos brasileiros, onde estão? Aqui do Paraná, por exemplo, temos um pequeno trecho de rodovia (120 km.) que vai até o litoral com seu pedágio que custa “o olho da cara” e ainda no governo Jaime Lerner “amararraram com nó cego” o contrato por 30 anos! Os trechos das ferrovias explorados pela ALL (América Latina Logística), suas malhas e composições, estão todos sucateados! É toda uma “rede de sanguessugas” levando silenciosamente as riquezas nacionais dados e informações que o povo não tem acesso e não participa. O povo sem representação política séria (3) e legitima no Congresso não pode fazer nada e os congressistas que sabem de tudo isto, todavia preferem apenas bater na corrupção que manda pelos “ralos dos prejuízos” no máximo três por cento do PIB, bem como “fazer corretagem de seus votos” do que lutar pela legitimidade dos interesses nacionais. E “viva a iniciativa privada tupiniquim”!

(1) http://pt.wikipedia.org/wiki/Juscelino_Kubitschek


(3)http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/10/1528101-alvaro-dias-do-parana-e-o-senador-mais-bem-votado-no-pais-veja-lista.shtml              

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

PLUTOCRATA SÓ É SOLIDÁRIO NO EBOLA

 
No programa “Mais você” que dificilmente vejo, de hoje (15/out), na Globo, por volta de 09:00h, tomando eu café, a  apresentadora falou da existência de pouquíssimos milionários no mundo e que um dos plutocratas doou U$ 25 milhões de dólares para a pesquisa visando a descoberta de uma vacina para imunização contra o vírus do “ebola”. Logo me veio à memória um filme que assisti protagonizado pelo ator Jece Valadão em que êle, numa explosão da indignação existencial, gritava várias vezes que “o mineiro só é solidário no câncer”. Aí me veio à mente também esta relação situacional. Claro que êle, o personagem do Valadão, queria se referir a eventual avareza de alguns ricos daquele Estado. Claro que isso não é regra geral, pois avaros existem em todo mundo; além de que tivemos alguns amigos mineiros detentores de hospitalidade e generosidade extremas. Acho é que o mundo poderia ser bem melhor se a distribuição da riqueza fosse feita de forma diferente, já que todos contribuem principalmente os mais pobres, para a formação dela (riqueza) através de nosso trabalho, na formação do PIB nacional e no pagamento de tributos, sendo assim uma infâmia depender de óbolos e/ou doações como se fôssemos indigentes sem cidadania para obter benefícios do Estado. Se o mundo não gastasse vultosas somas com guerras (1) sob a "falsa alegação" de que é para combater o terrorismo teríamos dinheiro de sobra para combater a pobreza e as doenças.
(1)http://g1.globo.com/morte-de-bin-laden/noticia/2011/05/eua-gastou-cerca-de-us-14-trilhao-na-guerra-contra-o-terror.html           
 
           

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

QUEM É A FALSA ELITE BRASILEIRA..

 
A falsa elite brasileira fica vagando numa faixa entre os pobres emergentes, a classe “C” inteira e uma parte da classe “B”, ficando de fora totalmente a “A” que é representada pelos ricos e muito ricos, ou seja, estes que não pagam corretamente seus impostos, sem considerar o de “Grandes Fortunas” até hoje retido sob forte “lobby” plutocrata. Esta classe se deixa influenciar por falsos lideres que lhes bota na cabeça a não existência de governo para maioria, pois isto é um mito segundo o modelo neoliberal capitalista; são os que menos pagam impostos, pois na sua maioria são informais e atuam, muitas vezes, sem necessidade de profissionalização; os benefícios que o governo precisa conceder aos totalmente excluídos para que não morram de fome são sempre criticados, já que desconhecem que os maiores pagantes de  impostos (consumo) são justamente os pobres. Esta “falsa elite” repudia sem ponderações eleição de pessoas sem nível universitário para altos cargos. Desta “falsa elite” existe uma grande parcela, sem qualificação, que vive de especulação negocial e dos chamados “rolos nas trocas”, isto é o "famoso escambo de ruas" que em países subdesenvolvidos permanece em franco desenvolvimento sem controle. Desta faixa da população que, não tendo muito que fazer, e dispondo de um relacionamento fácil com a população, muitos são escolhidos como líderes do capital externo para trabalhar (não gratuitamente) a fim de influir na conduta social e política da população, especialmente em eleições cujos candidatos não estão mui de acordo com a “cartilha de Washignton. Muitos destes influenciados que não “ganham nada” e representam uma grande parte de população são os “inocentes úteis” ou “Maria vai com as outras”. Esta situação sócio-política sempre fora tranquila para o domínio da hegemonia do grande capital em países como o Brasil. Enquanto os países latino-americanos tinham a maior parte de sua população na zona rural e embrenhada nas florestas a situação fora tranquila, já que aqueles “pobres passivos” não ofereciam nenhum perigo de reação. No entanto aqui no Brasil os latifundiários com seus mecanismos lobistas blindaram  uma reforma agrária séria, abrangente e justa, expulsando a população campesina  para as cidades e com ela explodiram vários problemas sociais. Em alguns países da América do Sul “estas pequenas elites”, como é o caso da Venezuela, mui bem financiadas organizadas, vão p’ras ruas a fazer protestos violentos e outros movimentos contra o governo em sintonia com o desabastecimento de gêneros alimentícios nos Supermercados  e o assessoramento do comando externos do grande capital. No passado recente, pela mesma via, conseguiram desmantelar a economia argentina com as megas privatizações, boicotes e corrupção após a queda de Peron.  É preciso sem falta e de imediato atentar para o pensamento de Frei Betto às páginas 231 de sua fantástica obra A mosca Azul (reflexão sobre o poder), da Editora Rocco, 2006:

“O neoliberalismo, empenhado em preparar o funeral da história, insiste que deixemos de pensar. Melhor redizer as palavras, submeter o pensamento ao pragmatismo tão em moda, como a arte da prosperidade, ou ao realismo cético de que se dobra ao pensamento único ao delegar ao sistema o direito de pensar por ele.”

Às páginas 306 de sua obra Frei Betto preconiza:

“Hoje, na América Latina, cristãos e marxistas atuam juntos nos mesmos movimentos populares, nos mesmos sindicatos combativos, nos mesmos partidos progressistas. Não se quer confessionalizar os instrumentos de luta política, pois a divisão da sociedade não se dá entre crentes e não-crentes, e sim entre opressores e oprimidos.”

E a mesma página esclarece:

“Não foi o marxismo que levou amplos setores cristãos a descobrirem os pobres. Foram os pobres que levaram os cristãos a descobrirem a importância das mediações analíticas. Diante de tanta miséria foi preciso perguntar por suas causas estruturais e pelas condições de sua superação.”

À página seguinte (307) arremata:

“Admitir o fracasso completo do socialismo real é desconhecer suas conquistas sociais – sobretudo quando consideradas de ponto de vista dos países pobres – e aceitar a hegemonia perene do capitalismo. É preciso detectar as causas dos desvios crônicos do regime socialista e redefinir o próprio conceito de socialismo.”

Por isso, o povo que não pensa será levado e monobrado pelos que fazem de seu pensamento o fim único de seus interesses.

 
 
 
 

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

O SILÊNCIO DE UM PENSADOR...

A hora que eu tiver que cruzar o Grande Portal da vida terrena, minha voz silenciará junto àqueles que neste plano se dispuseram a  me ouvir e ler minhas colocações sobre a vida planetária, todavia meus pensamentos ecoarão virtualmente por todos os cantos do globo com a velocidade da navegação intercósmica. Ainda lá, com maior intensidade e velocidade, com o auxílio de meus pares etéreos, continuarei ditando minha produção mental para que formemos um super-exército de espíritos que se conduzem tal qual minha entidade para que possamos salvar o planeta terra deste modelo predador.      

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

O DIREITO DE PENSAR...

O direito de pensar é como o direito de nascer, já que se você não pensa pode-se considerar um “verme”, ou seja, um “peso morto” para a sociedade que vai acumular um enorme contingente de pessoas depententes, isto é, inicialmente psico-mentalmente e, posteriormente, também a dependência material. Frei Betto, emérito escritor, filósofo, jornalista e pensador político, diz o seguinte às páginas 231 de sua fantástica obra A mosca Azul (reflexão sobre o poder), da Editora Rocco, 2006:

“O neoliberalismo, empenhado em preparar o funeral da história, insiste que deixemos de pensar. Melhor redizer as palavras, submeter o pensamento ao pragmatismo tão em moda, como a arte da prosperidade, ou ao realismo cético de que se dobra ao pensamento único ao delegar ao sistema o direito de pensar por ele.

            Quem acata tão insólita sugestão afasta-se de Platão, mestre em tornar o ato de pensar uma forma de dialogar. Ou vice-versa. Quem deixar dominar pelo medo de pensar evita contradições e opiniões divergentes, assimila o pensamento de quem o proíbe de pensar e se alheia da busca de verdade, confundindo-a com a autoridade. Ou pior; julga o seu pobre pensar refletir a verdade lapidar e olvida que há a sua verdade, a minha verdade e a verdade verdadeira, ensinavam os antigos sábios chineses. O desafio é buscarmos, juntos, a verdade verdadeira”.

E com sua sabedoria percuciente arremata impiedosamente:  

            Toda verdade humana é relativa: e o nosso juízo crítico, dotado de bom humor, deve sempre persegui-la, peneirando-a na dúvida. Apear-se do bom humor e do senso crítico é pisar no alçapão dos dogmas e, lá dentro, congelado, abraçar-se à verdade aparente. Ora, prefiro inscrever-me na maratona de Descartes, submeter o pensamento ao crivo da dúvida, de modo a construir, por uma sequência de operações, uma representação mental da realidade.

            Pensar é calcular, diz Hobbes, e não se refere à sua conta bancária. Pensar é unificar representações numa consciência, afirma Kant, mestre da lapidação de conceitos. Wittgenstein enfatiza que pensar é elaborar proposições dotadas de sentido. Pensar não é abraçar o que concebe minha mente. A mente mente. Convém desmascarar  o saber travestido de pensamento. Como lembra Marx, se toda essência e aparência coincidissem, as ciências seriam supérfluas. Quem pensa exerga além das aparências. Mas as aparências seduzem a ciência. Por isso, esta tende a rejeitar sua irmã gêmea, a filosofia.”

 Nos tempos de antanho era normal buscarmos só a verdade, todavia com o passar dos tempos a verdade passou a precisar de um reforço, isto é, do seu próprio “pleonasmo”. Por isso, Frei Betto cunhou a construção verbal “verdade verdadeira”, pois hoje quem está no Poder ou na oposição vive para conspirar contra o povo governado.       
 

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

REPRESENTATIVIDADE POLÍTICA PARANAENSE!



        Um político paranaense bem avaliado no Congresso Nacional “pela Mídia brasileira” e um dos campeões de votos em sua categoria, em entrevista a um Canal de TV em Curitiba estava fazendo apologia própria da batelada de votos recebidos por mérito, quando o mesmo assentou seu raciocínio no sentido de que o Paraná contribuía em muito com a Federação e não recebia retorno na mesma proporção por falta de  r e p r e s e n t a t i v i d a d e política em Brasília. Aí fiquei a pensar. Se o mesmo se diz altamente combativo em todos os sentidos, mormente com a corrupção, porque até hoje, estando por décadas no Congresso, não conseguiu articular seus pares para que tomassem a Presidência da Casa e de quebra ajudasse os deputados paranaenses a assumir à Mesa da Câmara? Na minha existência e desde que cheguei a Curitiba (1956) não tenho notícia de que o Paraná presidiu uma das Casas no Congresso Nacional. A propósito, lá quem manda é nordestino! Será que eles são mais competentes e combativos que os paranaenses?     

sábado, 4 de outubro de 2014

ELEIÇÃO VITORIOSA? PORQUE UMA FESTA ESTRIPITOSA?

Em qualquer país civilizado, o candidato vitorioso faz sua comemoração de forma sóbria, elegante, isto é, apenas fazendo um agradecimento e pedindo apoio aos que nele confiaram. Em nosso país, fico abismado com os gastos das propagandas e as “festas com foguetórios em face da vitória” promovidas por uma multidão de pessoas que acompanham o eleito. Será isto correto? Ou existe alguma coisa errada por trás disto? Será que os festeiros vão compartilhar nas benesses do vitorioso?  






 
 
 
 

VIRUS EBOLA VERSUS POBREZA EXTREMA...

Hoje pela manhã (02/out) numa TV privada “ainda de maior audiência” em nosso país com muita tristeza e apreensão vimos notícias do vírus ebola na África grassar como o piolho o faz na cabeça das crianças nas escolas primárias. Afirmo, repito e confirmo que estes surtos são típicos de povos cujas várias gerações já vêm com heranças genéticas de células fracas e sem imunidades, nas quais passam a ser seu hospedeiro ideal, isto é, seu perfeito "laboratório de concepção". Os países africanos foram explorados, esbulhados e exauridos desde os tempos em que foram colônias, em especial da Inglaterra, França, Alemanha, Bélgica, Portugal e Espanha, hoje abandonados e desprezados pelos próprios esbulhadores. Todavia, o modelo econômico neoliberal capitalista hoje vigente na ânsia de expandir seus interesses globalmente, sem permitir o retorno como recompensa, vai ter que colher os maus frutos dos países colonialistas, hodiernamente com outro “modus operandi”, já que as enfermidades altamente transmissíveis não têm fronteiras.