O crime que o modelo neoliberal capitalista
corrupto impingiu aos países periféricos vai punir as gerações futuras de
cidades de países subdesenvolvidos, em especial as republiquetas, todavia, como
sempre, os agentes dos “dolos” ficarão impunes. Moro na RM há uns 20
quilômetros do centro da cidade de Curitiba, onde umas duas vezes por semana
preciso ir. Ontem (07/maio) pela tarde tive que ir ao centro de Curitiba e pude
constatar como o transito está ficando cada vez mais congestionado. Existem
trechos do “Centrão” que apresentam “engarrafamentos” cada vez maiores
simplesmente porque temos um “modal”, na verdade, um modelo improvisado há mais
de 50 anos, ou melhor, desde sempre, para atender a interesses particulares de
grupos de empresas de ônibus, montadoras, fábricas de equipamentos,
empreiteiras etc., nunca o do povo que provê o PIB metropolitano e paga em última
instância todos os tributos. De cima, ou seja, de avião, vemos uma cidade com
pequenas vias (ruas, ruelas e avenidas) cheias de “caixinhas” movendo-se nos
mais diversos sentidos. Quando temos que nos movimentar pela cidade só temos
uma opção, o veículo particular (1) ou o famoso “busão” todos enfrentando os
mesmos trajetos, isto é, as ruas da cidade atravancadas por semáforos na
maioria das esquinas. Mas, a RMC teria alternativa para um transporte de
passageiros e cargas eficiente e eficaz? Claro que teria! As referidas cidades
poderiam ser interligadas por locomotivas aéreas modernas e de alta velocidade;
os trilhos seriam suspensos em grandes colunas de “concreto armado” com
laterais em “faixa de aço” para evitar que num “descarrilamento” a composição
caísse em cima dos “transeuntes”. No “modal”
de trens elétricos periféricos entre cidades metropolitanas não haveria
necessidade de trincheiras e nem elevados, pois as ruas e avenidas transversais
não seriam obstruídas. De 30% a 40% dos moradores da RMC não precisariam passar
pelo centro da Capital. Um cidadão que morasse em Cerro Azul (Zona norte), p.
ex., e trabalhasse na Fazenda Rio Grande, o mesmo se utilizaria de um trem
norte/leste/sul que passaria pelos seguintes cidades: Bocaiuva do Sul, Campina
Grande do Sul, Quatro Barras, Piraquara, São José dos Pinhais e Fazenda Rio
Grande. Eventualmente, a linha poderia ser estendida até Mandirituba, Tijucas
do Sul e Agudos do Sul. Pela linha norte/oeste/sul, todas as cidades desde
Cerro Azul, passando por Balsa Nova, Quitandinha até chegar a Agudos do Sul.
As regiões mais próximas entre as cidades periféricas e a Capital seriam
atingidas por “alimentadores” que sairiam de “Subestação(es)” conectada(s)s
à(s) linha(s) principal(ais). Isto, num primeiro estágio; num segundo (estágio)
os trens (também aéreos) sobre “colunas de concretos” passariam pelo centro da
Capital, usando de preferência as ruas mais largas e avenidas. Porque a
preferência por “trens aéreos”? Por que, além do custo bem inferior, evitariam os
subterrâneos que exigem projetos caríssimos e movimentação de terras e solo em larga
escala, quando trazem transtornos e obstruções à cidade. Além isso, os “espaços
disponíveis” abaixo dos “elevados de
concreto” em praças e logradouros públicos poderiam ser ocupados para atividades
comerciais, sociais e/ou de serviços à comunidade. Ah! Não esqueçamos que nem
tudo é negatividade! As obras nas cidades em face da Copa estão pululando. Todas,
no entanto, para turista ver! Sem entrar no mérito da pertinência e qualidade
das obras. De uma coisa eu tenho certeza, passados os jogos da Copa as
melhorias serão abandonadas, até o sucateamento total!
(1) A maioria dos veículos só com o motorista.
Onde estão os contestadores!?
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