sexta-feira, 9 de maio de 2014

MOBILIDADE...MOBILIDADE...ATÉ QUANDO?

O crime que o modelo neoliberal capitalista corrupto impingiu aos países periféricos vai punir as gerações futuras de cidades de países subdesenvolvidos, em especial as republiquetas, todavia, como sempre, os agentes dos “dolos” ficarão impunes. Moro na RM há uns 20 quilômetros do centro da cidade de Curitiba, onde umas duas vezes por semana preciso ir. Ontem (07/maio) pela tarde tive que ir ao centro de Curitiba e pude constatar como o transito está ficando cada vez mais congestionado. Existem trechos do “Centrão” que apresentam “engarrafamentos” cada vez maiores simplesmente porque temos um “modal”, na verdade, um modelo improvisado há mais de 50 anos, ou melhor, desde sempre, para atender a interesses particulares de grupos de empresas de ônibus, montadoras, fábricas de equipamentos, empreiteiras etc., nunca o do povo que provê o PIB metropolitano e paga em última instância todos os tributos. De cima, ou seja, de avião, vemos uma cidade com pequenas vias (ruas, ruelas e avenidas) cheias de “caixinhas” movendo-se nos mais diversos sentidos. Quando temos que nos movimentar pela cidade só temos uma opção, o veículo particular (1) ou o famoso “busão” todos enfrentando os mesmos trajetos, isto é, as ruas da cidade atravancadas por semáforos na maioria das esquinas. Mas, a RMC teria alternativa para um transporte de passageiros e cargas eficiente e eficaz? Claro que teria! As referidas cidades poderiam ser interligadas por locomotivas aéreas modernas e de alta velocidade; os trilhos seriam suspensos em grandes colunas de “concreto armado” com laterais em “faixa de aço” para evitar que num “descarrilamento” a composição caísse em cima dos “transeuntes”.  No “modal” de trens elétricos periféricos entre cidades metropolitanas não haveria necessidade de trincheiras e nem elevados, pois as ruas e avenidas transversais não seriam obstruídas. De 30% a 40% dos moradores da RMC não precisariam passar pelo centro da Capital. Um cidadão que morasse em Cerro Azul (Zona norte), p. ex., e trabalhasse na Fazenda Rio Grande, o mesmo se utilizaria de um trem norte/leste/sul que passaria pelos seguintes cidades: Bocaiuva do Sul, Campina Grande do Sul, Quatro Barras, Piraquara, São José dos Pinhais e Fazenda Rio Grande. Eventualmente, a linha poderia ser estendida até Mandirituba, Tijucas do Sul e Agudos do Sul. Pela linha norte/oeste/sul, todas as cidades desde Cerro Azul, passando por Balsa Nova, Quitandinha até chegar a Agudos do Sul. As regiões mais próximas entre as cidades periféricas e a Capital seriam atingidas por “alimentadores” que sairiam de “Subestação(es)” conectada(s)s à(s) linha(s) principal(ais). Isto, num primeiro estágio; num segundo (estágio) os trens (também aéreos) sobre “colunas de concretos” passariam pelo centro da Capital, usando de preferência as ruas mais largas e avenidas. Porque a preferência por “trens aéreos”? Por que, além do custo bem inferior, evitariam os subterrâneos que exigem projetos caríssimos e movimentação de terras e solo em larga escala, quando trazem transtornos e obstruções à cidade. Além isso, os “espaços  disponíveis” abaixo dos “elevados de concreto” em praças e logradouros públicos poderiam ser ocupados para atividades comerciais, sociais e/ou de serviços à comunidade. Ah! Não esqueçamos que nem tudo é negatividade! As obras nas cidades em face da Copa estão pululando. Todas, no entanto, para turista ver! Sem entrar no mérito da pertinência e qualidade das obras. De uma coisa eu tenho certeza, passados os jogos da Copa as melhorias serão abandonadas, até o sucateamento total!     
(1)  A maioria dos veículos só com o motorista.
  

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