Blog do Veronesi
UM PENSADOR A SERVIÇO DA HUMANIDADE
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
SERVIÇO PÚBLICO OU PRIVADO? EIS A QUESTÃO!
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023
MODELO ESGOTADO NAS TRANSFORMAÇÕES DO TEMPO
Dia 09-06-2012 Ivan
Veronesi
Muitas pessoas me perguntam se sou socialista. Eu digo que mais ou
menos. Eu explico, com relativa facidade, pois nunhum modelo sócio-economico
pode trazer em suas raízes a radicalização, já que ninguém é dono da verdade. O
liberal capitalismo tem alguns principios saudáveis, desde que cumprido com
honestidade e visando o bem social e do país como um todo. O melhor deles, p.
ex., é a liberdade de iniciativa e de opiniões, em termos. A França já teve e
recentemente elegeu outro Presidente socialista, François Hollande, em face da
omissão e licenciosidade de Nicolas Sarkosy às legítimas causas do país que, em
outras palavras, era a submissão incondicional aos países financeiramente
poderosos. E porque afirmo em primeiro lugar com honestidade e nacionalismo.
Isto por que os grandes e alguns pequenos empreendimentos econômicos são
dirigidos em favor dos grandes grupos financeiros. O que significa isto? Acho
que o mundo capitalista tem por principio de que todos têm um preço.
Ora, se a educação, a moral e a ética do povo, princípios que são nobres em
relação àquele comportamento, como podemos ter uma sociedade justa e
socialmente equilibrada. Aí o silogismo é perfeito: “Se tenho governantes
politicamente honestos” (1ª prop.) – e – “Uma equipe competente, inteligente e
dinâmica” (2ª prop.). Conclusão (3ª prop.): “É inevitável surgir país
socialmente equilibrado”.
No capitalismo impera os mais variados mecanismos sub-reptícios econômico/financeiros
para atingir um único objetivo final: o lucro ou mais valia! Vejam vocês como
foram vendidas as nossas empresas estatais. Aliás, as mesmas foram constituidas
com recursos financeiros que vieram de tributos, portanto, pago pelo povo, por
isso sua venda mesmo por preço justo, visando o benefício de outras áreas
sociais constitui, mesmo assim, um esbulho ao povo. É preciso denunciar que
todas, sem exceção, são alienadas através de Leilões tendenciosos, isto é, onde
predomina a má politica de governos títeres ou subornados, ou quando não (o que
é muito difícil) pelos acordos de vínculos de grandes créditos financeiros.
É por que quase a totalidade de nosso povo acha que a regra do
neoliberal capitalismo é imutável. Ledo engano, já que se tudo se transforma, e
o neoliberal capitalismo, se assim podemos denominá-lo, esgota-se aos efeitos e
defeitos nefastos do crescimento das cidades, sem a sinergia do equilíbrio
entre o ecossistema e os seres vivos do planeta.
Vou dar apenas um exemplo do mineral mais precioso do mundo no momento
em face de sua geração de energia e outros derivados de suma importância à
indústria química e farmacêutica. Ora se meu país possui grandes jazidas de petróleo
de boa qualidade (óleo fino) porque nós um país fronteiriço com nossos irmãos
latinos americanos, vamos intentar artifícios mentirosos e falaciosos para
invadí-los, pressionando-os a nos apoiar.
Aliás, isto nem é capitalismo, pois assim se apresentando tem contornos
de terrorismo capitalista! Outro exemplo é o caso de projeto SIVAM na Amazônia.
O que muitos não sabem é que “forças políticas e financeiras internacionais”,
afastando a França da concorrência, exerceram pressão para emprestar 1,4 bilhão
de dolares, além de impor outras várias condições.
O caso da China, p. ex., foi muito “bem bolado”, ou seja, as forças
capitalistas financiaram um Programa de capitalização do país, aproveitando a
imensa “Mão de Obra” escrava para fabricar produtos “made in China”, todavia
com etiqueta de marketing das mais variadas empresas do mundo. Agora a China
quer produzir e vender diretamente os seus produtos no mercado internacional,
com certeza quebrando muitos países atravessadores à sua grande produção.
E os cartéis como se formam? Aliás, os cartéis na verdade existem para
atingir o mesmo objetivo de um monopólio, ou seja, dominar o mercado, já que os
preços e condições são acordados por várias empresas. Hoje vi pela manhã num
dos importantes Canais de TV deste país, “apelos conscientes e dirigidos” para
buscar formas de solucionar as mazelas, quais efeitos (e não causas) de um
modelo esgotado e predador.
Quando se fala em “distribuição de mais riquezas” como a “única solução”
para multiplicar e fortalecer a economia, os mentores do modelo se arrepiam e
continuam temendo a perda de mais rendas, valias e privilégios. Todavia a
mecânica do raciocínio é elementar, já que se um país aumenta o poder
aquisitivo do povo da base social, certamente o mesmo não vai gastar em viagens
ao exterior e produtos de luxo e sim no mercado interno, consumindo mais
mercadorias e serviços, portanto criando mais empregos e oportunidade para os
mais pobres, redobrando ou triplicando o lucro e vantagens aos investidores.
A França e a Espanha são tradicionais países que alternam governos
socialistas e nunca se ouviu falar que os mesmos de “formas autoritárias”
saíram saqueando e/ou sequestrando bens das classes mais ricas. O que se vê sim
é uma persistente posição para que os mentores dos capitais não tenham como
única meta a busca constante de cortes nas conquistas sociais para manutenção
da condição holística do povo.
O modelo sócio-capitalista do modo como foi concebido em nosso país é “afunilador
da pirâmide social” e exaustivo nas riquezas minerais e vegetais, além de
predador dos recursos benéficos à vida na terra, buscando sempre o
empobrecimento das nações através de mecanismos de “política financeira
concentradora” e usa da “mídia” massificante para insistir na motivação ao
consumismo às classes B, C e D em que todos os artifícios são acionados para
sugar o meio circulante, tais como cartões de crédito, empréstimos consignados,
crédito pessoal e outras formas de crédito, nunca, porém, optando pelo aumento
do “poder aquisitivo” dos trabalhadores gerado pelo próprio trabalho.
Assim como temos o “circulo vicioso da pobreza” temos também o “circulo
vicioso da riqueza”, ambos demonstrados acima.
Por outro lado, um dos grandes crimes históricos cometidos contra as
nações periféricas, em especial as ocidentais e asiáticas, foi o “boicote”
da matriz viária ao transporte urbano de massa.
Curitiba, por exemplo, com ruas e avenidas estreitas, sem o projeto
urbano definitivo, hoje com uma Região Metropolitana com um raio por volta de
100 (cem) quilometros e tres milhões de pessoas, manietados por grupos
conhecidos do transporte urbano aliados a dirigentes publicos cúmplices,
não conseguiu fazer sair do projeto o tão decantado trem metropolitano, mais
conhecido como Metrô e nem os trens elétricos periféricos rápidos e
antipoluitivos (norte/sul – leste/oeste), como de muitas cidades avançadas,
desafogando a locomoção das pessoas, ao exemplo Argentina que o possui Metrô
desde 1913, ao tempo de governos menos subjugados ao capital externo.
No Brasil a matriz viária baseada no modal ferro-hidroviário foi
abortada pelas multinacionais, já que a mesma iria reduzir os grandes
investimentos (obras de infraestrutura) na malha rodoviária em nível nacional e
principalmente o consumo de combustíveis a base de petróleo.
No que concerne à exaustão das florestas do mundo, vemos que seria
totalmente viável se os países em vez de repudiar as compras de madeiras de
florestas nativas, deveriam produzir seus próprios reflorestamentos artificiais,
contribuindo assim em parte com saudáveis condições climáticas do mundo.
Aliás, por falar em florestas nativas, é bom que se lembre de que sua
devastação começou no sul do país quando a Southern
Brazil Lamber & Colonization Company, companhia de origem inglesa que, em
contrato com o governo brasileiro, detinha o direito de ceifar nas margens da
ferrovia, em 15 quilômetros de cada lado, todas as espécies, mesmo as nobres,
de interesse à comercialização internacional.
Além de
um mau exemplo deixado por aquela empresa inglesa aos colonizadores
brasileiros, em especial os do sul do país, ficaram privados das melhores
espécies de “madeiras de lei”.
Por outro lado, se uma sociedade não distribui condignamente a
riqueza, e, também, não mantém instituições públicas com serviços gratuitos e de
boa qualidade, a população ao chegar à pobreza extrema, sem esperança e com
maus arquétipos veiculados pela “mídia”, certamente não tem outra opção a não
ser abraçar a marginalidade e, daí, a passos largos à delinquência e ao
banditismo.
*Ivan
Veronesi é Auditor- Fiscal de Tributos, aposentado; tributarista; Administrador
(CRA/PR 297); Bacharel em Sociologia e Política, pós-graduado em Administração
Pública (UNIVALI – 2016) e professor
aposentado.
sexta-feira, 27 de janeiro de 2023
O EQUÍVOCO (VERDADE) SOBRE O (VELHO) MODELO
NEOLIBERAL
* Ivan Veronesi
O
resultado global da gestão de um país ao longo de décadas é consequência direta
da mentalidade dos membros do Poder e da diretriz política que interessa a todas
as forças predominantes internas e externas, a que os mesmos estão
comprometidas. Os países chamados emergentes numa linguagem dissimulada para os
leigos, na verdade subdesenvolvidos, há muito precisam de uma liderança
legítima que os levem a retomada do crescimento sustentado, mais dependente de
suas potencialidades internas, do que propriamente de aportes (empréstimos e
investimentos) externos. Estimular, fazer crescer, garantir a poupança interna,
fornecer serviços básicos de boa qualidade, como saúde e habitação etc., bem
como aumentar os investimentos na educação, na ciência e tecnologia, a médio e
longo prazos, são condições “sine qua non” para qualquer país sair de sua marca
de eterno dependente. Submeter tais países à condição perene de presos a empréstimos
e a dependência científica e tecnológica é o que o sistema econômico-financeiro
internacional mais quer e precisa.
Sabemos
que há décadas e até séculos muitos destes países são “socorridos”
financeiramente pelos grandes grupos financeiros internacionais, sem que,
efetivamente, esta dependência tenha perspectiva de regredir. Muito pelo
contrário, a dependência financeira e tecnológica tende a ficar cada vez mais
acentuada, como comprova a profunda desnacionalização e a secular dívida
brasileira das últimas décadas. Esta submissão adredemente intencionada levou a
Argentina que há poucas décadas era o melhor país da América do Sul à quebra
total, arruinou o México, mantém a Venezuela (5º maior produtor de petróleo) em
constantes crises, e a Rússia, após a pressão para a mudança de modelo, se não
se cuidar, será a próxima vítima da sanha do capital internacional.
Todavia,
é isso que interessa à hegemonia financeira internacional, pois quanto maior a
dependência, maior a submissão destes países à política dos grandes banqueiros.
Na verdade a principal finalidade do FMI é fornecer aos consorciados banqueiros
internacionais estudos precisos e seguros destes países para seus aportes
financeiros. É assim que estes “organismos” controlam os destinos e mantêm-se
imunes à vulnerabilidade dos países fracos, o que em última análise é também do
interesse das nações imperialistas. Se hoje um país (pequeno) atrasado
desaparecer, em muito pouco abalará o bloco dos poderosos! Porque o FMI então
não vai ensinar a estes países como fazer rapidamente uma poupança interna, dar
aulas de aumento da produtividade, implantar um eficaz “sistema tributário”,
fortalecer a cultura e a educação do povo, conseguir a independência econômica,
o avanço tecnológico, maior distribuição de renda e melhor qualidade de vida?
Quando “sobem os riscos” destes países, as “bolsas de valores” caem e a “taxa
de câmbio” sobe. Mas, só os ingênuos não sabem que isto é manipulado e
especulativo! Não havendo reservas no país nem “superávit primário” para
acalmar a “turbulência”, resta-lhes buscar mais empréstimos ao FMI e aos
banqueiros internacionais. Vocês nunca perceberam que a cada década sai uma
reforma monetária e com ela uma maxi-desvalorização da moeda nacional frente ao
dólar para reparar os “prejuízos” dos banqueiros que detém grandes créditos em
moeda norte-americana? E quem paga toda essa conta é a classe média do povo
brasileiro que empobrece ainda mais. A especulação monetária por grupos
externos continua a mesma desde a “ciranda financeira” dos tempos do Governo
Sarney. Todas as perspectivas de ganhos “em curto prazo” no país são
previamente detectadas para benefícios dos grandes aplicadores. Pequenos
aplicadores vão para “poupança” que é o lugar dos “neobobos” como adjetivou o
“sábio sociólogo” FHC. No dizer do iminente Jornalista Carlos Chagas é o
chamado capital “capital gigolô”,
isto é, vem, não tem sentimento por ninguém, explora, suga, não produz um
prego, não faz favor a ninguém, vai embora logo em seguida sem dizer nem “muito
obrigado”.
Já
é passada a hora dos países subjugados (paupérrimos) darem “um basta”, pois
quanto mais tarde, maior será a consequência das péssimas condições socioeconômicas
que advirão. O “Clube dos Excluídos” precisa urgentemente impor uma maior e
melhor distribuição da riqueza acumulada pelo PB (Produto Bruto) mundial, do
qual os dependentes são os maiores contribuintes.
O
Brasil, por exemplo, desde os tempos imperiais tem sido comandado por
dirigentes neoliberais e monetaristas, bem afinados e ao gosto dos grupos
financeiros internacionais. Quem não conhece, por exemplo, os primeiros
empréstimos do Brasil em “libras esterlinas” com a Inglaterra e a sua
dependência em face da interminada ferrovia “São Paulo Railways” com início no
século dezoito, cujos “mantenedores” ingleses foram expulsos em 1.930 pelo
governo de Getúlio Vargas? O contrato da ferrovia, por exemplo, previa que a 50
quilômetros de suas margens pudesse a “Coroa Inglesa” extrair todas as riquezas
minerais e vegetais de nosso solo. Isto explica porque os móveis e peças raras
presentes nos palácios e mansões europeias e americanas são de madeiras e
metais nobres dos países tropicais. Fácil não!!!?
As
ações dos executivos de nossa economia tem sido elaboradas em gabinetes e não
vão além de mecanismos financeiros baixados por Medidas Provisórias. Para
tentar neutralizar as influências externas (especulação) em canal aberto e
filhas legítimas desta “globalização”, a equipe econômica por vezes fica
realmente acuada, mas não tanto preocupada, vez que o futuro dela (equipe), dos
filhos e até de seus netos, já está assegurado aqui ou fora do país.
É
bom que os “experts úteis” de nossa economia percebam que os países fracos em
constantes crises é que levam uma economia regional ao perigo, como é o caso da
Argentina em relação ao Brasil e a outros países de intercâmbio regionalizado e
interdependente na América Latina.
Os
exemplos mais comuns estão aí para quem tiver “olhos de ver”, como a eterna
crise da Venezuela, Colômbia, do México e, episodicamente, do nosso país
vizinho. Lamentavelmente, quem sabe um dia, na bola da vez, o Brasil!
A Rússia, por exemplo, país temido no
passado próximo pelo seu poderio bélico, de grande extensão territorial;
imensas potencialidades naturais, como petróleo (grande reserva mundial),
minérios, madeira etc., submeteu-se à pressão das potências capitalistas para
desestatização imediata, conversão para o neoliberalismo econômico, anuência ao
engodo da globalização e mergulhou na mais profunda crise econômico-social, com
a miséria e a fome campeando em todos os lares; a corrupção e a prostituição
generalizada como forma extrema e imoral de sobrevivência.
O
México este quintal do “tio sam”, (como o foi Cuba), apêndice infeliz que desde
o século XVII (após a compra da Louisiana em 1803 da França), foi esbulhada
pelos “ianques” em sua extensão territorial de grandes reservas minerais e
petrolíferas, região que corresponde hoje ao Texas e ao Arizona. Sem nunca ter
podido discutir uma indenização decente num Tribunal Internacional. O México,
desde sua independência continua mergulhado em sérios problemas socioeconômicos
e perene dependência. Como podemos justificar que um país justaposto a uma grande
potência não possa receber, pelo menos por reflexo, as benesses de pujante
economia (hoje não tanto), de seus recursos financeiros, avanço social e alta
tecnologia? Porque será que os EE.UU. sempre fizeram questão de isolar a ilha
cubana? Será que era pelo seu “tamanho perigo” ou porque não queria que a
verdadeira soberania das nações menores triunfasse? Apenas um pequeno exemplo:
cuba é grande produtor de açúcar; todavia os USA não compravam a sua produção e
não deixavam que as outras potências o fizessem. Que exemplo aquele país pode
dar de democracia e respeito à soberania dos povos? O mundo todo sabe que
aquele país do norte não tem moral para ditar princípios de liberdade e
democracia, primeiro porque só o fazem só para seu povo, segundo porque só falam
nestes princípios quando não entra em jogo o interesse econômico, em especial o
petróleo. Se ele, os USA, é um país “bonzinho” porque até hoje não fez um
“Plano Marshall” para a África flagelada? Mas, quando o flagelo como o da
Louisinia o atinge aí constatam o quanto dói “cortar na própria carne”!
A
Argentina, este pobre país vizinho que num passado recente orgulhava-se de sua
condição na América Latina; possuia o melhor trigo, leite e rebanhos bovinos;
povo alfabetizado, com “ares europeus” e orgulho de sua pátria, hoje
completamente subjugada às armadilhas financeiras internacionais, Dívida
Pública altíssima, a ela, hoje, só resta um sacrifício gisgantesco para
recuperação, pois a falta de identidade e a longínqua perspectiva de
recuperação são fatores que alquebram vários governos! Lembro-me quando eu era criança,
de sua moeda forte e que desfrutava de bom lastro de reserva monetária em ouro,
além de possuir dentre os países do continente, autossuficiência de petróleo,
melhor sistema ferroviário da América do Sul e ainda escolas de nível primário,
secundário e superior em todos os cantos do país, o que contribuíra para ter um
povo letrado em grande parte, culto e politicamente esclarecido. Hoje
completamente em farrapos, não sabe o que fazer e a quem recorrer. Quando nem sonhávamos com a existência de
metrô (trem subterrâneo) a Argentina já o possuía há mais de 50 anos. Tudo isso
ruiu a partir do ex-presidente Arturo Frondizi e a economia argentina totalmente
dependente e endividada vive atrelada às incertezas da economia mundial,
adredemente preparada para estes fins. É uma grande farsa de quem afirma que a
economia Argentina arruinou só porque o peso estava super valorizado.
Lamentavelmente, a Argentina por pressão de grupos bem conhecidos, foi obrigada,
à época, desvalorizar sua moeda nos moldes que se deu no Brasil. Quando a moeda
nacional se desvaloriza de forma brutal, os ativos financeiros mobiliários
viram pó e os imobiliários ficam a preço de bananas. É claro que a corrupção e
os desmandos, filhos deste modelo ajudaram, mas os desvios maiores não estão
neste contexto. É aí que entra a manobra
dos especuladores para abocanhar todo ativo que ainda presta no país. Os
jornais, na época, publicaram que o “corralito” gerou mais de U$ 10 bilhões nas
mãos dos “novos ricos”. E agora como diziam em muitos países sul-americanos
nivelados pela mesma causa, quem tem dólares vai comprar toda a Argentina. A
história se repete! Quando isto acontece, volta o FMI e banqueiros
internacionais para (“ajudar”) emprestar dinheiro sob monitoramento impondo
controle rígido do meio circulante, reduzindo crédito, aumentado os juros
internos e aplicando o arrocho salarial e como conseqüência, a fome, o atraso e
a miséria. Na mesma oportunidade os capitais externos adquirem a maioria
dos ativos mobiliários e imobiliários que interessa e, em prazo relâmpago,
desnacionalizam todo o parque industrial. E a soberania, ora, soberania! Isto é
figura de retórica para alimentar o ego dos inocentes (úteis) patriotas que
ficam no país aguentando o caos social reinante.
Há não muito tempo, por exemplo,
explodiu mais uma séria crise na republiqueta venezuelana que apesar de receber
um enorme fluxo de dólares pela exportação de petróleo (5º produtor do mundo),
os mesmos são manipulados por poucos grupos empresariais ligados ao grande
capital norte-americano. Em suma o Coronel Chávez conquanto estivesse bem
intencionado, não consegue conciliar a intransponível sanha da direita corrupta
(e paga por agentes externos) que tentou derrubá-lo e os sérios problemas
sociais (pobreza, distribuição de renda, analfabetismo, subnutrição,
narcotráfico, prostituição, doenças transmissíveis etc...etc...) que assolam o
país, sem falar no “bloqueio” de bens e recursos financeiros que os USA impôs
(por sua conta própria) ao país. O populista, como o adjetiva a direita mal-intencionada,
foi alvo de uma tentativa de golpe, porém já voltara ao Poder sob “condições
internacionais”. Quem será que impôs estas condições, difícil saber, não?!!!
Ficaram os mesmos no comando da “choldra”; que tristeza! Tanto que os militares
(patriotas?) que apoiaram o golpe foram inocentados pela “justiça” venezuelana.
Será que aquele país vai encontrar o seu caminho? Claro que não, pois este não
é o interesse do grande capital internacional. Se aquele país mandasse em seu
próprio destino, com o “rio” de petrodólares que “lá entra e sai” seria a mais justa e desenvolvida nação da
América Latina.
Esta é uma das principais razões porque
vemos grandes contingentes de jovens de todas as camadas tentando migrar e
entrar no país do norte de forma “clandestina e ilegal”. Mas os EE.UU. não é a
maior democracia do mundo, porque então não aceitam os saudáveis jovens?
Tristemente, à época da “crise”, assistimos a fuga para o Brasil de muitos
cidadãos do país vizinho de boa formação intelectual, num gesto extremo de
literal abandono de sua pátria querida. É a voracidade dos infelizes mentores
da globalização que só conhece uma via, a do egoísmo e da usura, por isto
vampirizam as economias mais fracas.
Está na hora dos “exauridos” se
rebelarem e “virarem a mesa”, pois a submissão já chegou ao limite do
insuportável! Um articulista econômico brasileiro conhecido referindo-se a
Argentina, provavelmente delirando, em comentário da época, afirmou que isto
era bom para o nosso país. Vociferou aquele infeliz ignóbil “com folguedo”
porque não viu ainda a desgraça entrar pela porta de sua casa!
E o Brasil, continua este gigante “ainda adormecido”, sem poupança e
estruturalmente fraco, vez que sua economia só é baseada em empréstimos e
investimentos privados internos e externos, em grande parte hoje atraídos por
incentivos fiscais suspeitos e ilegais, hoje “proibidos” pela Lei de
Responsabilidade Fiscal. Quanto às “dívidas”, não é bom nem falar! Segundo a
jornalista da Gazeta Mercantil, Maria Clara R.M. do Prado, a dívida interna em
maio daquele ano com as instituições financeiras em geral (fora os fundos de
investimento) participava com 37,5% no estoque em poder do público de R$ 601,3
(bilhões de reais). A externa já batia na casa dos 180 bilhões de dólares,
também impagável segundo os “experts” em economia ocidental. Segundo fonte do
BC 39% da dívida pública (incluindo a dívida externa) e a parcela da dívida
mobiliária interna vinculada ao dólar, está exposta a variação cambial. Esta
situação absurda sustenta nababescamente milhares de “corretores” de “títulos e
valores mobiliários” e outros tantos profissionais em atividade nos Bancos e
Financeiras, nacionais e internacionais. E hoje nada mudou! Sabemos que as graves crises internas, o
preço do petróleo e escândalos com grandes empresas norte-americanas estão
trazendo a desvalorização do dólar frente às moedas fortes, especialmente ao
Euro, mas nunca em relação à moeda de países subdesenvolvidos, como no caso dos
latino-americanos. Tudo isto, aliado a juros mais altos do mundo, mantido pelo
BC de 19,5% é que traz as incertezas de nossa economia e a alternância no
Poder, ora da oposição e ora contra, como alegam os grandes “experts”
econômicos internacionais. Ninguém desconhece que estas dívidas (interna e
externa) são altamente onerosas e que levam uma grande parte de nossa riqueza
(remessa para fora), além do lucro da empresas multinacionais, que poderia ser
reinvestida na recuperação do meio ambiente, no aumento da qualidade de vida,
no combate ao analfabetismo e à nossa pobreza crônica.
Porque então que aos nossos governantes
também não interessa um modelo tributário abrangente e justo para o país?
Porque é mais fácil sair arrancando recursos da sociedade com a “farra”
confiscatória. Tudo o que eu coloco sobre este modelo, confirma-se mais uma vez
com a MP 66 visando à “minirreforma tributária”. Além da tabela do IR há anos
congelada agora com apenas 17,5% de reajuste, no apagar das luzes de 2.001, o
governo conseguiu empurrar “goela
abaixo” ao Congresso a Emenda Constitucional nº 33 de 11 de dezembro de 2.001
(altera o art. 155, §§ 2º, X, a, e 3º; Acrescenta os §§ 1º a 4º ao art. 149;
alíneas “h” e “i” ao inciso XII do § 2º do art. 155; §§ 4º e 5º ao art. 155 e §
4º ao art. 177). Com esta malsinada EC, orquestrada pelos políticos (governo e
aliados) no Congresso juntamente com os “garotos” das finanças da União,
possibilitou aos Estados pudessem aumentar as alíquotas do ICMS e ainda de
quebra “amarrassem uma legalidade” aos que concederam renúncia, incentivos e
“outros benefícios” ao arrepio da LRF (LC 101/2000). Assim, o governo do Paraná
já aproveitou a carona, pois além de “ter resolvido” o famoso “diferimento do
ICMS” as montadoras daqui, baixou também a lei nº 13.410 (DOE de 26/12/2001)
para arrecadar mais. Com isto, a alíquota geral de 17% foi para 18%; a gasolina
e o álcool combustível de 25% foi 26%; a energia elétrica (exceto a rural) e
serviços de comunicação de 25% para 27% e para amenizar o “saco de maldade”,
(argumento ingênuo!?) as bebidas alcóolicas e fumos foram de 25% para 27%, pois
estes prejudicam a saúde do população!!!. Não preciso frisar que o aumento do
ICMS nos combustíveis, na energia elétrica e na comunicação, disparou os preços
da época, pois todos estes custos tributários foram repassados aos
contribuintes. Concluímos assim, os empresários resolvem seus problemas de
custo/lucro repassando aos preços; os banqueiros e financistas, com o aumento
dos juros e tarifas; o Estado brasileiro, com seu problema de orçamento cria
novos ou aumenta os impostos já existentes e mais encargos; e o que sobra ao
trabalhador, se este já está há quase uma década sem reposição compatível com
inflação? Claro, apenas a brutal queda de seu poder aquisitivo, ou seja, o
empobrecimento!
Sob a alegação de que o país não tem
poupança para investimentos internos, os dirigentes da nossa economia o endivida
cada vez mais e se submete às exigências do FMI e Banqueiros. Temos hoje mais
de 50 milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza (renda de US$ 30/mês) e uma
das piores distribuição de renda do mundo. No mínimo 50% destas pessoas serão
fortes candidatas a marginais e/ou talvez bandidos (revoltados) de todas as
espécies. Todavia, os monetaristas neoliberais se ufanam dizendo que nosso país
é a 14ª (décima primeira) potência econômica mundial. Como pode? Claro que
pode, pois a totalidade dos ativos econômicos e financeiros está concentrada em
poder de 10% dos mais ricos! Por isto, renda “per capita” nunca serviu para
medir qualidade de vida de um povo! Quem
conhece um mínimo de sociologia sabe que a ausência de um efetivo e permanente
projeto do governo visando o desenvolvimento socioeconômico das comunidades do
interior do país levou milhões de brasileiros, a maioria desqualificada,
migrarem para as grandes áreas metropolitanas, nas quais vieram trazer inúmeros
e insanáveis problemas sociais. Com a crescente desnacionalização de nosso
parque empresarial, sob alegação de maior competitividade, os governantes inconsequentes
vão escancarando a economia às manobras dos grupos externos, levando o país a
perder de vez sua autossuficiência. No entanto, o governo do Sr. FHC disse que
a privatização em massa no país seria para salda em grande parte a dívida
externa. Esta, pelo contrário, só se elevou rapidamente e onde fui parar a
vultosa soma das privatizações.
O desgoverno anterior que esteve oito
anos no poder, por interesses espúrios e inconfessáveis não levou quis encetar
as reformas estruturais imprescindíveis (política, tributária, administrativa,
urbana e agrária etc.) sob um “jogo escuso”. Foi mais cômodo continuar obtendo
mais recursos via aumento de impostos, sacrificando mais os fracos, do que
bater de frente com os poderosos, certo? E o “apagão” aquela vergonha nacional
de então, fruto da incompetência e da falta de planejamento de um grande
projeto energético integrado para o país, resultou na cobrança de uma
“excrescência”, legalizada pelo STF, imoralmente conhecido como “encargo de
capacidade emergencial”. O que é isso meu Deus!!. Perderam a vergonha e o pudor
para enfiar a mão no bolso do cidadão brasileiro! E ainda querem voltar ao
Poder. Quando aquele primeiro mandatário recebia elogios lá fora sobre o
equilíbrio primário do orçamento, nós sabíamos que era com amargo sacrifício
social. Era o famoso “pomada”; só servia para uso externo! A corrupção alastrou-se
assustadoramente na Administração Pública, pois víamos no dia-a-dia os
escândalos estourarem em todas as áreas, sob a leniência das autoridades, a
maioria deles abafados, inclusive em Estados brasileiros que até hoje não foram
auditados. Onde estão os grandes fraudadores dos bancos extintos e grandes
empresas estatais privatizadas? Há muito estamos sendo invadidos por
contrabando de produtos “piratas” (CDs, eletrônicos, medicamentos, drogas,
etc.etc.), lamentavelmente comercializados por brasileiros necessitados, de
vida incerta e sem garantia social que já se tornou um problema insolúvel. A
corrupção, que provoca grandes desvios de recursos caminha a passos largos aos
olhos atônitos da população! Quando adjetivei o título desta matéria com o vocábulo
“equivoco”, claro que fui tolerante com seus responsáveis, pois o correto é
“dolo” uma vez que não conheço um só dirigente da economia de um país que não
saiba o que está fazendo!
Louvando-se nos maus exemplos dos
nossos dirigentes públicos, a sociedade como um todo e os cidadãos em
particular, passam a não ter compromisso com a moral, com a verdade e os bons
costumes. Nossos valores se deterioram celeremente, o que provoca a falta de
identidade e o desânimo de cada cidadão. “De tanto ver crescerem as injustiças;
de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus e de triunfarem as
nulidades, o homem chega a desanimar-se da verdade, a rir-se da honra e ter
vergonha de ser honesto – Rui Barbosa (começo do século)”. E ainda cogitou-se
do principal homem da economia do governo passado ser lançado candidato a
Presidência da República. Imaginem! Que Deus me poupe de ter que presenciar a
hecatombe definitiva dos terceiros, quartos e quintos mundistas!
* Ivan
Veronesi é Auditor-Fiscal de Tributos aposentado, pós-graduado em
Administração Pública, Sociólogo e
Professor aposentado.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2023
OS
MUNICÍPIOS BRASILEIROS E OS PRECATÓRIOS JUDICIAIS
*
Ivan Veronesi
Muito se tem falado da crise financeira por que historicamente passa os
Municípios brasileiros. Com todo o respeito que tenho por aqueles mandatários
das comunas municipais que vieram com as melhores das intenções e contam com
uma equipe especializada e competente, afirmo com todas as letras que, salvo
raras e honrosas exceções, a maioria dos municípios brasileiros vive em
constante aperto financeiro e quase não cumprem as metas ficais previstas[1]
pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Ora,
a falta de recursos financeiros vem de há muito tempo e podemos dizer sem
exagero desde a época imperial e se acentuou após o regime republicano, quando
os chefes dos Poderes Executivos começaram a ser efetivamente eleitos, embora
manipulado por vícios, pelo voto direto da população brasileira.
Os
que estudaram Administração nas boas universidades ou são sensíveis ao comando
de quaisquer organizações, sejam elas públicas ou privadas, sabem sobejamente
que não se pode colocar o que é extremamente técnico sujeitando-se à injunções
políticas indevidas, culminando com o comprometimento dos objetivos (eficácia)
de uma gestão, com sérios prejuízos sociais ou da clientela envolvida.
Evidentemente,
entre outras razões, se o fulcro do problema não estivesse ligado à
Administração Tributária dos três âmbitos (Federal, estadual e municipal), não
teriam os técnicos/especialistas e os legisladores no Congresso Nacional se
preocupado com a questão da arrecadação de tributos[2],
vez que estariam convictos de que na medida em que houvesse crescimento
econômico (PIB), automática e fluentemente aumentaria a Receita Tributária. O
que lamentavelmente não é verdade!
Claro fica que se os municípios tivessem, sem os vícios políticos, uma
eficiente e eficaz Administração Tributária como já há muito prevê a Lei,
teriam hoje condições de resolver inúmeros problemas orçamentários, em especial
as inadiáveis pendências dos Precatórios. Existem inúmeros municípios
brasileiros, inclusive de médios portes que por falta de estrutura real e
dinâmica e servidores de carreira profissionalizados, não chegam a arrecadar,
por exemplo, 1/5 (um quinto) do ISS (imposto sobre serviços) potencialmente
existente na cidade. Simplesmente porque muitos Prefeitos fazem campanhas
eleitorais (antecipadas ou não) com renúncia de receita hoje condicionadas a
LRF[3] ou
simplesmente negligenciam na arrecadação dos tributos próprios, daí porque são
obrigados a se sustentarem dos repasses financeiros do Fundo de Participação
dos Municípios (FPM) ou na receita do ICMS dos Estados.
A história da estatística econômico/fiscal provou esta evidência,
enquanto a população, os problemas sociais e de infraestratura de nossa nação
crescem de forma geométrica, as receitas do Estado Brasileiro sobem
aritmeticamente, sem contar o descontrole e os macros desvios financeiros
provindos dos contribuintes, que a todo o momento tomamos conhecimento (ou não)
através da “mídia”, quase todos não ressarcidos aos cofres do Governo. Por
isto, o Estado brasileiro precisa lançar mão de medidas inadequadas (hoje
condenadas), como o aumento de tributos, criação de novos e outros artifícios
como “ajustes fiscais” de gabinetes ou cortes de despesas de cunho social
extremamente necessárias à vida saudável da população. Para quem não conhece a
administração pública ou nunca tratou com esta, o precatório é um título
judicial representativo de uma dívida reconhecida pela Justiça.
Porém, como as dívidas
acumuladas ano-a-ano são muitas, a maioria dos municípios não dispõe de todo
recurso financeiro em um único exercício, pelos motivos expostos, por isso
condescendentemente a CF faculta-lhes até 10 anos para cumpri-las, exceto os
débitos de pequeno valor e de origem alimentícia[4].
No dia 16 de dezembro de 2004 (DOU nº
241, Seção I, pág. 8), fomos surpreendidos mais uma vez com preocupações
idênticas de outras épocas, só que agora com um “PACTO DE ESTADO
Analisando bem o
conteúdo do mencionado “Pacto” e o da Emenda Constitucional nº 45 de 30 de
dezembro de 2004, nota-se que aquele inspirou o surgimento da referida EC que
modificou em profundidade a funcionalidade e a estrutura do Sistema Judiciário
Brasileiro. Resta saber se a categoria dos Magistrados federais e estaduais
foram consultados sobre estas mudanças ou se foi neste país mais algumas
daquelas que “sói acontecer” de cima para baixo, ou seja, enfiando “goela
abaixo” restringindo e castrando legitimas
conquistas, como no caso das trabalhistas que vem desde o aparecimento da
CLT sancionada pelo saudoso Getúlio Vargas.
* Ivan Veronesi é
auditor aposentado, tributarista, especialista
[1] Ver art. 9º da LC
101/2003 e Comentários à LFR, págs.
[2] Ver artigo 10,
incisos VII e X, da LIA (Lei de Improbidade Administrativa – nº. 8429/92);
artigos 13 e 58 da LRF; artigo 37, incisos XVIII e XXII e artigo 52, inciso XV
da CF/8 (acréscimos da EC 42/2003).
[3] Ver artigo 14 da
citada Lei Complementar.
[4] Ver arts. 100, 78, 86
e 87 (ADCT) da CF/88 e Súmula 655/STF.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2022
O
Golpe de Estado de 11 de setembro de 2001
*Adriano
Benayon –
Publicado em Quinta, 29
Setembro 2011 02:00 Antes de expor para que a oligarquia financeira mandou
destruir as Torres Gêmeas (WTC), em Nova York, e avariar o Pentágono, em
Washington, vamos adicionar detalhes às demonstrações de que os autores desses
crimes só podiam ser dos aparelhos de segurança e militar do governo dos EUA.
2. Isso emerge de dezenas de documentos. Em um filme de 49’, produzido na
Itália, de que participa o prêmio Nobel Dario Fo, falam peritos, na maioria
estadunidenses, em engenharia, física, materiais, aeronáutica e segurança. 3.
Um sobrevivente, que trabalhava no 84º andar da Torre Sul, quando do impacto de
um avião poucos andares abaixo, conseguiu descer ao térreo, passando pelos
andares com fumaça, e diz que tudo parecia normal, até com luzes e sistema de
ar. 4. Muitas testemunhas, como o heroico porteiro William Rodriguez, ouviram
as explosões da implosão, 55 minutos após o choque do avião. O Prof. Ray
Griffin refere pessoas que ouviram “bangs” das explosões e foram atiradas ao
solo. 5. Quando do choque, a Torre sacudiu, mas voltou ao lugar. Foi desenhada
e edificada para suportar impactos, como confirma o construtor dela, Frank de
Martin. 6. Ademais, o filme mostra a Torre Windsor, em Madrid, que, em 2005,
ardeu, durante 30 horas, tendo as estruturas metálicas ficado de pé após o
incêndio. 7. Tudo isso evidencia o ridículo da versão oficial, o relatório do
NIST, segundo o qual as Torres desabaram em função do calor do incêndio causado
pelo avião. 8. Não bastasse, o professor emérito de física, Steven Jones, e
outros experts esclarecem que só a 1.000 graus de calor se derretem estruturas
metálicas, enquanto a queima do combustível de avião não gera sequer 300 graus.
9. Kevin Ryan, ex-diretor do Underwriters Labs, foi demitido por ter provado
que as amostras salvas de andar atingido pelo incêndio tinham temperaturas
muito baixas, e que o NIST fraudou os parâmetros da análise, dobrando o tempo
de exposição ao fogo. 10. O perito em metalurgia Paolo Marin atesta que a Torre
caiu “como se não houvesse sequer resistência do ar”: se ela não tivesse sido
pulverizada, não poderia desabar na vertical e em 7 segundos. Isso ocorreu devido
a explosivos de uso militar, a ponto de não terem sobrado nem pedaços de
móveis, computadores e corpos das vítimas. 11. O governo fez retirar os
destroços antes de qualquer investigação, e pedacinhos do aço das estruturas
derretidas foram exportados à China. Mas, três semanas depois, foi retirado do
local material com thermite, explosivo composto por alumínio, óxido de ferro e
enxofre, capaz de causar a fusão de colunas de aço, comprovando a implosão
controlada e acionada por rádio, como confirma William Cristison, ex-CIA. 12.
Como a Torre foi atingida por um avião, e a manobra é impossível com Boeings
757, não se sabia o que a tocou. O filme mostra um avião da Força Aérea,
certamente teleguiado. 13. Em 12.07.2006, o general Albert Stubblebine, ex-Comandante-Geral
do Comando de Inteligência e Segurança do Exército dos EUA (INSCOM) definiu o
09.11 como farsa: “o buraco no Pentágono teve 5metros de largura, e a
envergadura de um Boeing tem 38 metros : simplesmente não encaixa!” “Nemsequer
restos de motores foram encontrados”. Para quê 14. Demonstrado como e quem,
falta para que. A oligarquia financeira tem um só objetivo: concentrar poder, e
a guerra, é um dos meios para isso. Assim, inventou a estória do sequestro dos
Boeings para inculpar “terroristas islâmicos” e justificar as agressões ao
Afeganistão e ao Iraque. 15. Havia planos para controlar o Afeganistão, rota de
hidrocarburantes da Ásia Central, e o Iraque, dono de enormes reservas de
petróleo, além de estender as intervenções militares a mais países islâmicos.
16. As potências anglo-americanas, a França, a Rússia etc. haviam, anos antes,
fornecido ao Iraque todo tipo de armamentos, inclusive armas químicas, para a
guerra contra o Irã, que, mesmo assim, não foi vencido. 17. Depois, os
anglo-americanos fizeram a intervenção genocida sobre o Iraque, em 1990-91,
usando quantidade incrível de bombas com pontas de urânio. 18. Apesar da
terrível destruição sofrida, Saddam Hussein não perdeu o controle do Iraque e
adotou políticas favoráveis a seu país, inclusive deixando de vender petróleo
por dólares. 19. Em seguida ao 11.09.2001, os EUA e seus aliados realizaram
agressões imperiais ao Afeganistão e ao Iraque, abusando de mais mentiras, como
acusar esse país de ter “armas de destruição de massa” (que as potências
imperiais têm em doses inimagináveis). Tal falsidade prevaleceu até contra as
verificações de inspetores das Nações Unidas. 20. O golpe das Torres Gêmeas
serviu para anular a resistência dentro dos EUA - e reações em outros países -
àquelas agressões, que completaram a destruição das instituições, inclusive
culturais e milenares do Iraque, além de causar vítimas na casa dos milhões.
21. Rememorados a cada ano com enorme dramatização pela mídia, os “ataques” de
11.09 permitiram, ainda, radicalizar o Estado policial nos EUA e continuam
servindo de pretexto para mais intervenções: na Somália, no Iêmen e em outros
países. Faz também que desinformados aplaudam o latrogenocídio cometido contra
a Líbia. 22. Ao final dos mandatos de Bush, os EUA mantinham tropas especiais
em 60 países, como planejado antes de 2001. Com Obama, esse número chega a 75.
O desastre na economia é acompanhado por crescente belicismo. 23. A oligarquia
não lança guerras para dinamizar a economia - o que aconteceu, provavelmente
por acaso - na época da 2ª Guerra Mundial. Ademais, hoje, a guerra emprega
muito mais equipamento que gente. 24. O objetivo da oligarquia é implantar sua
tirania em âmbito mundial. Para isso tem concentrado poder financeiro em grau
inimaginável, o que acarreta a depressão da economia produtiva e acentua as
dificuldades e a impotência dos dominados. Calcula que quanto maior essa
impotência, mais poderá avançar na escravização da humanidade. 25. Nesse
processo, a oligarquia tirânica assenhoreia-se, com exclusividade, também dos
recursos reais: minérios preciosos e estratégicos, energia, água e terras
agricultáveis. 26. A busca do controle sobre a energia explica a escolha dos
“terroristas” islâmicos como objeto da demonização, já que o petróleo abunda
sob terras muçulmanas. 27. As monarquias totalitárias inventadas pelos
britânicos (Arábia Saudita, Coveite, Catar, EAU, Bahrein etc.) não são problema
para a oligarquia anglo-americana, uma vez que entregam petróleo em troca de
dólares e os aplicam principalmente no exterior. Não são sequer países: não têm
população assentada em terras, mas só cidades entre o deserto e o mar,
urbanizadas com dinheiro do petróleo, técnicos e trabalhadores importados. 28.
Nesses lugares a CIA, o M-16 e outros serviços secretos não fomentam, nem
financiam nem armam “rebeldes”, cuja proteção “humanitária” serve de pretexto
para intervenções, como sucedeu com a Líbia. 29. O Irã é um país de verdade, e
por isso os imperiais o consideram do “Eixo do Mal”. Saddam Hussein, no Iraque,
e Muamar Gaddafi, na Líbia, investiram internamente recursos do petróleo, além
de pretender vendê-lo em moedas que não o dólar. 30. A guerra, no caso, serve
aos objetivos de assegurar acesso ao petróleo, em condições coloniais, e de
assegurar sobrevida ao dólar, moeda que, de outro modo, já estaria fora de uso
como divisa internacional, devido ao caos financeiro e orçamentário dos EUA.
31. Visa também a fomentar a indústria de armamentos e investir nesta como
instrumento de poder e gerador de divisas, o único setor com balança comercial
positiva, outra ajuda ao dólar em vias de colapso. 32. O Brasil é o país mais
bem dotado em minérios preciosos e estratégicos, energia, água e terras agricultáveis.
Econômica e politicamente controlado,
de modo cada vez mais intenso, desde 1954,seus inestimáveis recursos vão sendo
saqueados sob os olhares negligentes ou benignos dos três Poderes da República.
33. Por isso, a intervenção permanente que sofre dos serviços secretos das
potências imperiais prescinde, desde 1964, da participação direta de forças
militares norte-americanas. 34. Fica o Brasil sem perspectiva de independência
real, enquanto não se liberar do subdesenvolvimento programado que lhe é
imposto através do domínio de empresas transnacionais sobre sua economia. Está,
assim, destituído do controle sobre tecnologias estratégicas, como os chips da
eletrônica. 35. Sem indústria nacional, manietada e dizimada desde a
instituição de subsídios às transnacionais, desde 1954, o Brasil carece de
armamentos essenciais à sua defesa. Apesar de seu tamanho territorial e
populacional, está tão sujeito a intervenções militares imperiais, como o
Afeganistão ou a Líbia. Se isso não está em pauta é porque não há resistência
ao saqueio dos recursos do País.
*Adriano Benayon é Doutor em Economia e autor de “Globalização versus Desenvolvimento” – emai: abenayon.df@gmail.com
quinta-feira, 29 de dezembro de 2022
Meus amigos,
vocês preferem “a verdade doída” ou a mentira ilusória? (I. Veronesi.)
O modelo
petucano – 28.05.2013
Adriano Benayon
*
Dívida
01. No geral, a
Constituição de 1988 não sustentou os interesses nacionais. A eleição dos
constituintes foi muito influenciada pela grande mídia e pelo dinheiro de:
concentradores, transnacionais, entidades e fundações estrangeiras. Depois, o entreguismo foi radicalizado por Emendas
patrocinadas por Collor, FHC e governos petistas.
02. Não
bastasse isso, a “Carta Magna” foi adulterada com a inserção fraudulenta de
dispositivos jamais votados na Constituinte.
03. Entre as
fraudes avulta este acréscimo no art. 166, inciso II, § 3º: excluídas as [despesas] que incidam sobre: a) dotações para pessoal e seus
encargos; b) serviço da dívida; c) transferências tributárias
constitucionais para Estados, Municípios e o DF”.
04. O § 3º do inciso II do art. 166
estabelece restrições à inclusão de despesas no orçamento, e o termo
“excluídas”, privilegia as que constam das três alíneas. A
“a” e a “c” entraram como bois de piranha, para não chamar a atenção sobre o
serviço da dívida.
05. Devido a esse dispositivo
ilegítimo e nulo, a União já gastou,
desde 1988, mais de R$ 10 trilhões com a dívida, jamais auditada, pois nunca se realizou a auditoria determinada no
Ato das Disposições Transitórias da Constituição. Ou seja: só são cumpridas as normas contrárias ou
indiferentes aos interesses nacionais.
06. Resumindo: depois de terem sido pagos mais de R$ 10
trilhões, a dívida
pública - que em 1988 somava R$ 300 bilhões (atualizados
monetariamente) - ascendeu a mais de
R$ 3 trilhões em 2012, devido
principalmente à capitalização de juros a taxas absurdas.
07. A cifra de
1988 abrange as dívidas do Tesouro, BACEN, Estados e municípios: a pública
interna e a externa, incluída nesta a do
setor privado, estatizada, por ordem dos bancos credores, FMI, Banco Mundial e
demais instrumentos da oligarquia financeira anglo-americana.
08. Se
computarmos – como é recomendável, dado que a subserviência continua - a dívida
externa bruta, de US$ 441,8 bilhões (R$ 880 bilhões), o total alcança R$ 4 trilhões.
Petróleo e
minérios
09. Nos artigos
mais recentes, apontei que o governo federal está acelerando a
entrega a transnacionais estrangeiras de blocos de petróleo avaliados em
trilhões de dólares, em troca de nada, além de levar a Petrobrás a adquirir
proporcionalmente menos campos que em leilões anteriores. (1)
10. Embora
tenha sido a única estatal estratégica não privatizada pelo tsunami legislativo e
administrativo iniciado por Collor e completado por FHC, a Petrobrás teve a maioria de suas ações
preferenciais vendida em bolsas, inclusive a de Nova York.
11. A estatal
foi prejudicada pela Lei 9.478 /1977, vários dispositivos da qual deveriam ter
sido declarados inconstitucionais, se o Judiciário não
se mostrasse alheio aos interesses nacionais, (2) como ocorreu também nas
privatizações.
12. A lei da
desestatização e demais do pacote das “reformas” ditadas por Washington (1990), a liquidação de estatais, como o Loide e a Interbrás, a Lei de Propriedade
Industrial e a Lei Kandir são alguns dos indicadores de que o modelo infra-colonial foi inaugurado em 1989
com a primeira eleição direta à presidência, sob a “Constituição cidadã”, com
direito a fraudes eleitorais.
13. A vigência
da Lei Kandir
constitui crime continuado, sem o qual a exportação de minérios poderia prover
receita fiscal equivalente a 32% do valor dessa exportação. Sua revogação ajudaria em muito a economia, pois
não só o petróleo, mas outros minérios, como o de ferro, têm tido participação
crescente nas exportações, com quantidades assombrosas extraídas de nosso
subsolo.
14. Que dizer de
minerais estratégicos, como o quartzo e o nióbio, cujas reais quantidades
exportadas são escamoteadas, e que são insumos de produtos finais com valor de
50 a 200 vezes o da matéria-prima?
15. Os cidadãos
escorchados pelos impostos seriam aliviados, se as receitas do ICMS, Confins
etc. não estivessem sendo doadas a grupos concentradores, e se fossem poupadas
despesas como as do serviço da dívida. (3)
Concessões
16. O governo de
Dilma Roussef embarca pesadamente nas “concessões”, forma velada de
privatização. (4)
17. Configura-se, pois, um modelo
infra-colonial petucano, caracterizado por
submissão aos interesses da oligarquia estrangeira, maior que a do modelo
dependente instalado a partir de 1954. Esse
subsidiou a entrada do capital estrangeiro e submeteu-se às dependências
tecnológica e financeira, embora tenha mantido instituições públicas e estatais
e criado novas, até a casa ruir com a bancarrota da dívida externa nos anos 80.
18. Durante o
modelo dependente, as empresas privadas de capital nacional foram esmagadas ou
absorvidas pelas transnacionais, processo que se intensificou no após 1988,
restando pouquíssimos grupos concentradores, associados ao capital estrangeiro,
e cuja data de validade como nacionais não se afigura muito distante.
19. A MP, há pouco aprovada, põe fim aos
portos públicos, a ser controlados por armadores estrangeiros, e possibilita a
prestação de serviço público por empresas privadas sem licitação, em contratos
eternos. Ademais, os problemas logísticos estão
mais nas ferrovias do que nos portos. (5) O governo programa “investimentos” de R$
54 bilhões. (6)
20. As concessões abrangem também os
aeroportos, 23 mil km. de rodovias, mais de 10 mil km. de ferrovias, e projetos
em várias áreas, inclusive a pletora de bilionários estádios de futebol,
superfaturados. (7)
21. Centenas de bilhões de reais
serão bancados pelo Tesouro, cujo serviço de dívida já absorve quase
metade das despesas da União, conforme dados da Câmara Federal, assinalados por
Maria Lucia Fattorelli, da Auditoria Cidadã da Dívida: R$ 753 bilhões em 2012.
(8)
22. No ano passado, os aportes do
Tesouro aos bancos oficiais fizeram aumentar o estoque da dívida em R$ 66
bilhões. O BNDES deverá financiar 80% dos
investimentos das concessões, propiciadores do enriquecimento, sem riscos, de
concessionários e empreiteiras. (9)
23. O engenheiro Luiz Cordioli lembra que
o BNDES oferece dez anos de carência e juros de 4% aa, e o Tesouro paga 12% aa.
em seus títulos, possibilitando aos aquinhoados - além dos ganhos com a
exploração da concessão - rendimentos de 8% aa., se aplicarem em papeis
públicos a quantia emprestada pelo BNDES. (10)
24. Se empreendimento não for
rentável, o concessionário não pagará a dívida, e o prejuízo fica para o
Tesouro, que terá de arranjar os recursos para os juros e para a liquidação dos
títulos da dívida pública, emitindo moeda e títulos ou, ainda, elevando
impostos e contribuições.
25. O governo planeja propiciar empréstimos
sindicalizados de bancos privados, que subsidiará (a bolsa-banqueiro, da
qual os bancos estatais estão fora), inclusive liberando mais depósitos
compulsórios. (11)
26. Capitalizará a Agência Brasileira
Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF), para a qual convergirão
recursos dos fundos setoriais, e usará o Fundo Garantidor do Comércio Exterior
(R$ 14 bilhões). (12)
27. Alternativamente, dará garantias
através de bancos públicos e emitirá debêntures de infraestrutura. Espera
recursos próprios dos concessionários, de 20% do valor dos projetos.
28. O governo parece, ademais,
disposto, a obsequiar os concessionários com benefícios adicionais. Nas ferrovias: 1)
serão desoneradas dos custos de manutenção, segurança e outros, nos trechos que
abandonaram e nos onde mantêm tráfego reduzido; 2) serão transferidos para a
União passivos patrimoniais, ambientais, cíveis, tributários e trabalhistas, ao
custo de muitas dezenas de bilhões de reais; 3) as
concessionárias concentrarão as locomotivas e vagões arrendados nos trajetos de
maior lucratividade. (13)
29. As maiores são: América Latina
Logística (ALL), MRS Logística, Vale, Ferrovia Centro-Atlântica (FCA,
controlada pela Vale) e Transnordestina, da CSN. Das mais lucrativas, como a
MRS, o governo pretende comprar a capacidade
de transporte da malha, realizar melhorias e revendê-la. Alega que fará
acelerar investimentos e suscitar concorrência. (14)
30. Entretanto, não faz sentido
indenizar, por bilhões de reais, detentores de concessões a expirar em menos de
15 anos. Indaga-se: por que os concessionários não
fizeram as melhorias? Quanto arrecadaram sem as ter realizado? (15)
31. As concessionárias vão
livrar-se da obrigação de investir e terão direito ao uso parcial das linhas
vendidas aos novos licitantes, a quem caberá substituir os trilhos e dormentes
deteriorados. (16)
32. Quanto aos aeroportos, as concessões
de Guarulhos, Viracopos e Brasília foram entregues em leilões ganhos por
empresas estrangeiras de menor experiência. (17)
33. Assim, para Galeão e Confins, o
secretário do Tesouro manifestara-se em favor da participação majoritária da
INFRAERO, mas isso não prosperou, por desagradar investidores europeus. Isso
sintetiza a subordinação de Dilma ao capital estrangeiro (18) e sinaliza o
rumo das concessões, que abrangem, além dos grandes aeroportos, a aviação
regional, com 270 aeroportos e R$ 7,3 bilhões previstos. |
34. Nota o engenheiro Roldão Simas: “O
Galeão é um aeroporto moderno e ocioso, e não requer ampliações: está
esvaziado, pois muitos voos internacionais foram transferidos para São Paulo, e
muitos domésticos para o Santos Dumont.” (19)
Conclusão
Diante de tudo isso, não há como
refugiar-se no terreno técnico, ignorando que o impasse está no sistema
político. Nada há a esperar de novas eleições
presidenciais, nem vale perder tempo discutindo candidatos. O
povo terá de exigir outros caminhos. (20)
* - Adriano Benayon é doutor em
economia e autor do livro Globalização versus Desenvolvimento.
_________________________________________
Comentários do Veronesi
(1) E os lesa-pátrias não vão ser punidos
um dia? Mas os “ladrões-de-galinhas” são encarcerados diariamente!
(2)... alheio aos interesses ou
“dolosamente omisso” (existe diferença, né?)
(3)...,mas por que a “mídia” nunca vez
questão de divulgar massacrantemente isto!?
(4) Ah! Os conservadores não podem
reclamar do PT, a não ser que a entrega do país só seja válida, se pelas mãos
deles (PSDB)!
(5) ...ver meus trabalhos sobre os
“enganos” sobre a matriz da mobilidade viária brasileira no meu blog iveronesi@hotmail.com
(6) Só isto!? E
em três ou mais décadas?
(7) e.... haja
dinheiro do contribuinte para cobrir todos estes rombos.
(8) a Auditoria
pode “ser denominada cidadã” , mas quem permite esta “evasão” é vampiro mesmo e
traidor!
(9) o Brasil
(BNDS) já fez isto até com os “gringos paraguajos”, isto é, financiou a parte
do Paraguay no capital da Itaipu Binacional e depois comprava a quota-parte de
toda energia. Agora o Paraguay tenta “ferrar” o Brasil tentando aumento o preço
do quilowats/hora.
(10) É vocação
natural “p’ra burro” ou “burro é muita gente que pensa assim, já que “muita
coisa (U$...) sai por fora”.
(11) Mais uma
“jogada financeira” que os “pobres mortais do povão” não alcança, mas paga a
conta!!!!!!!!!!!!
(12) Estes
“fundos” que não têm fundos são criados para “ser sócios” de megas empresas e
no caso de exaustão (ex. Vale – Fundo da PREVI) ele “afunda com a falecida”.
(13) eis...uma
prova de que a “iniciativa privada” brasileira só é parceira do Estado “bem
bom!” O “barco furou”, vamos jogá-lo na cachoeira...
(14) ...não é uma
“gracinha mesmo”? o Estado sempre “preparando a cama” para os “mega
investidores” deitar, mas tudo com o dinheiro do contribuinte!
(15) ...porque o
Estado sempre “foi uma mãe-mão aberta” que estraga o “filhinho perdulário”!
(16) Esta eu
simplesmente não entendi!!!!!!!!!!!!!
(17) Se as
empresas de menor experiência não “der conta do recado” também não há
problemas, pois acham que ficará melhor do que está! SERA?
(18) ...nunca foi
novidade...,mas garanto...vai ser uma “entreguismo amplo, geral e irrestrito”,
certo bicho?
(19) ...mas mesmo
assim o Galeão vai submeter ao privatismo voraz da “iniciativa..mais que
privada”. Pode? Pode. No Brazil de hoje “com “z” mesmo” tudo pode!
(20) Oh! Benayon,
dá-nos “um pouco de alegria”, mas agora que caminho TOMAR? Será que ainda
existe?