sexta-feira, 15 de julho de 2016

PENSAMENTO DO DIA...

QUEM NASCEU ANTES, O CAPITAL OU O TRABALHO?


 Quem pensa que é o Capital, certamente é tendencioso a ser um “inocente/útil” que ainda não sabe a que veio às chamadas civilizações. É bom que todos saibam que nas civilizações mais antigas era o próprio trabalho que gerava o capital, já que o fomento das atividades empresariais não podia contar com fartos financiamentos. Ah! Mas o Capital a serviço da sociedade foi uma grande ideia que veio desenvolver as cidades e regiões do mundo. Também concordo em termos, já que setenta por cento da humanidade vive na extrema penúria e miséria! Para os trinta por cento da classe média e acima, bem como os que acumulam capitais, é boa, todavia o modelo sabia que ia ter que criar aparatos de alto custo para conter a insatisfação e até revoltas dos excluídos. Para quem ainda não está consciente, o trabalho, mesmo os mais rústicos, veio com os “Homens das Cavernas” que mantinha o seu “clã” com a busca (trabalho) da caça e pesca. O capital veio milênios e milênios depois em forma de trocas como apareceu na civilização fenícia e, posteriormente, os  bancos rústicos no império romano e na Grécia que se desenvolveu primeiro com o “escambo” depois com as trocas nas “bancas” de pedras e metais raros (preciosos) por gêneros alimentícios e animais vivos. Todavia, as pessoas dispersas no campo a fim de reunir melhores condições de sobrevivência visando um maior conforto, buscaram às aglomerações em vilas e cidades. Daí para cá as transformações apareceram a passos largos em todos segmentos da atividade humana. Com isso, também os bancos também se transformaram em pequenos, médios e até grandes conglomerados com as características que os Bancos possuem hoje. Mas parece que o Capital nunca reconheceu o grande valor do labor (labore), tanto que até hoje os sérios embates entre os dois  tem sido as maiores dissenções entre capital e trabalho. Na verdade, um Estado que, mesmo inconscientemente, não valoriza o trabalho como o maior parceiro do capital fatalmente estará fadado a entrar em ruína. (Veronesi, I.)       

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