O modelo
neoliberal capitalista, em especial nos países subdesenvolvidos submetidos à
cópia dos “mais avançados” não conseguem prover satisfatoriamente à sociedade
com aparatos de segurança. Este é o resultado de décadas e até séculos de
concentração riqueza “nas mãos de poucos” e o abandono dos cidadãos, em
especial dos trabalhadores. Todos percebem, no entanto, que os mentores do
modelo apostam que a modernização dos equipamentos de segurança modernos vai
combater o crime de todas as espécies, organizados ou não. Ledo engano! Vejam
que todos estão vendo a criminalidade crescer vertiginosamente, mas as medidas
sociológicas maciças para evitar preventivamente a criminalidade, como inclusão
social, maior distribuição de renda (1) e benefícios sociais etc...etc., nem se
fala, pelo contrário as cortam, pois os mentores decretam que isto só o Estado
deve fazer, mas com os insuficientes recursos de que dispõe jamais conseguirá.
Mas, a carga tributária é elevada! O que o Estado faz com tanto dinheiro? A
corrupção só não chega a 3% (três) por cento do PIB. Se incluirmos a
ineficiência do Estado, o modelo desnacionalizador, a evasão na “balança de
pagamentos” (2), a “proteção velada dos ricos”, um “legislativo” brasileiro
entreguista, a informalidade negocial, o contrabando e o descaminho acoplados à
pirataria de produtos e as “Dívidas Externas e Internas” nunca “auditadas
corretamente” aí sim as “Perdas são Extraordinárias” ou astronômicas (3). A
carga tributária brasileira nunca foi elevada. Temos um PIB falso, já que não é
inclusivo, e a carga tributária é baseada nele. Por isto, quando o Estado
precisa de mais receita vai buscar dos que sempre pagam. Combater a sonegação,
a evasão, a informalidade e os crimes contra a Administração Tributária “não é
o foco”, nem tampouco a cobrança dos Impostos de “Grandes Fortunas”. Mas,
vejam que dinheiro p’ra Copa do Mundo teve e p’ra Olimpíadas de 2016 vai ter!
Recursos para pagar “salários altíssimos” a certos jogares de futebol não
faltam, enquanto à saúde, escolas e hospitais ficam sucateados e defasados.
Este é o Estado tupiniquim de “levar maldosamente os sérios problemas sociais
com a barriga”. Quantos aos tributos o Instituto Brasileiro de Planejamento
e Tributação (IBPT) diz que a "carga tributária" brasileira é um
absurdo e precisa ser baixada a qualquer custo (4). Só que este Instituto não
esclarece quais são as "verdadeiras causas" dos aumentos dos tributos
no país. Primeiramente, contesto e afirmo que o critério pelo qual o mesmo
apura o porcentual da "carga tributária" é falso, já que tem como
"quociente" o PIB brasileiro. Ora se temos um PIB que não representa
a realidade em face da sonegação, evasão e informalidade, consequentemente o
porcentual encontrado de 35,42% também é falso. No entanto, todo Estado
gostaria de cobrar menos tributos de seus cidadãos, todavia não o faz pois ao
longo do tempo contando sempre com menos recursos financeiros se obriga a
buscar através dos tributos. Para que tenhamos um país com menor carga
tributária o mecanismo é bem simples: "fazer com que todos paguem seus
tributos justa e corretamente para se possa cobrar menos de cada um" e "conter o ralo" das "perdas extraordinárias". Com
o "(des) Serviço da Dívida Externa e Interna" consumimos por volta de 45% do Orçamento e isso vai a aproximadamente 1
(um) trilhão de reais e o restante sai "pelo ralo" com as
"perdas extraordinárias", corrupção, sonegação e evasão de recursos
conforme mostro acima, então concluímos que o país poderia ter um PIB (Produto
Interno Bruto) de mais de 3 (três) trilhões, dos quais pelo menos 2 (dois)
trilhões poderiam ser empregados em saúde, educação, habitação, trabalho etc. e
melhorar o Poder Aquisitivo do povo brasileiro.
(1) Salário Mínimo de R$ 788,00 com descontos de encargos compra o
que? Ver em:
http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2015/01/veja-o-que-muda-com-o-novo-salario-minimo-de-r-788.html
(4)
https://www.ibpt.org.br/noticia/2142/Carga-tributaria-brasileira-cresce-em- 2014-apesar-da-crise
E aí "cara pintada" não vai contestar meu arrazoado acima? Não só pode, como deve! Se não, nunca teremos um país melhor para as gerações futuras.
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