Os veículos leves aéreos sobre/sob trilhos
e pesados devem ser introduzidos imediatamente como solução para a mobilidade
urbana das principais cidades brasileiras, se não dentro de mais alguns anos ou
menos de uma década nosso país em entra em colapso total! Este resultado se dá
em face do “modelo” que adrede vê só os interesses de grupos privados e não do
povo e da sociedade como um todo. Os sintomas desta “enfermidade operacional
urbana” no transporte de passageiros e cargas todos os especialista no assunto estão
a muito sentindo, todavia “não ousam bater de frente” aos grandes conglomerados
empresarais e financeiros que cresceram vertiginosamente à custa desse
segmento, quais sejam, montadoras de veículos de passageiros e de cargas e
empresas agregadas, siderúrgicas e metalúrgicas, fábricas de cimento, grandes empreiteira de obras, fornecedoras de máquinas e equipamentos, etc., cujos
custos impõem pesados ônus tributários que nestes casos não tem como escapar. Já
tive oportunidade de argumentar que os “veículos leves aéreos sob/sobre
trilhos” têm inúmeras vantagens. Os trens elétricos (modernos, confortáveis e
limpos) devem correr sobre trilhos e/ou sob monotrilhos suspensos em robustas
colunas em concreto armado, com laterais em faixas reforçadas de folhas de aço
fixadas em fortes colunas também de aço para, em eventuais casos de
descarrilamentos, a composição não venha a cair ao solo. As linhas devem dar preferência
às ruas largas e avenidas, mas pode se fazer em vias mais estreitas respeitando
sempre à segurança e os níveis de sons (barulhos) produzidos pela passagem das
composições. Quais são as grandes vantagens sobre os trens subterrâneos ou
conhecidos como metrôs e os trens de superfície? Primeiramente, a abissal redução de custo em face das
seguintes diferenças: 1º – não precisa executar enormes buracos com tapumes e
tuneis com remoção de terras que obstruí a cidade; 2º - elimina a brutal
movimentação e consumo de cimentos e pedras britas; 3º reduz o enorme consumo
de energia elétrica e máquinas em funcionamento; 4º - não necessita de grande
contigente de pessoas para mão-de-obra, representando alto custo em “folhas de
pamento” com encargos trabalhistas e previdenciários; 5º - suprime o alto custo
financeiro, em especial com a demora em construir alguns quilômetros; 6º - o
emprego de grande quantidade de materais e acessórios de infraestrutura; 7º - a não obstrução dos cruzamentos das ruas e vias de acesso, cujos elevados permitirão a ocupação dos espaços abaixo para outras finalidades. Com isso, consegue-se reduzir de 30% a 40% os veículos particulares e ônibus
circulando pela metrópole, já que a maioria da população, mesmo dispondo de automóvel, daria preferência ao transporte público nesta modalidade. Do contrário, se a
população de uma cidade como Curitiba (PR) crescendo célere e hoje com
aproximadamente 1.400.000 (um milhão e quatrocentos mil) veículos resolver por
todos seus veículos na rua num dia frio e chuvoso como soe acontecer no
inverno, certamente não haverá solução plausível! Assim sendo, afirmo sem medo
de errar que não vai adiantar o incentivo do uso cotidiano de bicicletas; fazer
rodízio de placas para circular na cidade; reservar canaletas exclusivas para
ônibus; reserva de regiões para tráfego especial etc., já que serão todas
medidas paliativas. É preciso declarar desde já que em face da matriz viária ter
sido concebida visando só os interesses de grupos econômicos e empresariais
adredemente “equivocada”, portanto com sua eficácia esgotada e sem um caminho
alternativo, ter-se-á um dia ou dias como ponto final como o foi o Império
Romano em 476 da Era Cristã.
Se vc tiver uma saída melhor para a mobilidade urbana das metrópoles brasileiras, por favor exponha-a. (Veronesi, I.)
ResponderExcluir