Vi ouvi na Imprensa
escrita e televisiva que a França está pensando em vender o quadro da Monalisa
de autoria de uma das figuras mais importantes do Alto Renascimento, o também
pintor(1) Leonardo Da Vinci (Anchiano, 15 de abril de 1452 — Amboise, 02 de maio
de 1519(2), para “fazer caixa”. Isso é simplesmente inacreditável e estupefato,
mesmo se tiver um resquício de verdade. Se um dia isto acontecer fica
evidenciado o que os mais sensatos e inteligentes há muito já sabiam, ou seja,
tudo tem seu preço neste modelo econômico que não tem o homem como centro de
seus interesses. Assim ficamos neste mundo
de expiação e, por isso, a moral e a ética sempre estiveram à venda! A França
de todos os países neobileral capitalista é, desde a Revolução Francesa, das
poucas que não deixam o Estado entrar totalmente no jogo da “direita
conservadora” , todavia vem fraquejando nos últimos golpes da Oligarquia
Anglo-Americana juntamente com seus pares da UEE (União Economica Européia).
Agora essa de pensar em vender um patrimônio da Humanidade intransferível por
dinheiro algum do mundo é de “morrer seco e arreganhado”, como dizia os antigos
em contos populares! De qualquer forma acho “bem feito” para os plutocratas
lesas-pátria inimigos da nação francesa que tanto admiro por sua história
épico-cultural. Todas as famosas crises, quanto as guerras e invasões, são
forjadas por interesses dos poderosos que querem se ressarcir dos ônus causados
por seu próprio egoísmo como o foi a Guerra dos Cem Anos, as Guerras
Napoleonicas, Guerra Russo-Prussiana, as primeira e segunda Guerras Mundias e
outras pequenas invasões americanas, como a do Vietnã e das Coréias, para não
citar muitas e, especial as crises de 1929 e as do Petróleo em diferentes
períodos envolvendo “golpes e traições” entre países árabes de os ocidentais
que se abastessem com sua extração, refino e comercialização(3). Concluida uma
surreal operação deste tipo (venda do quadro da Monalisa) a França ficará
marcada pelo pior dos “atos de Estado” da história contemporânea e certamente o
Museu do Louvre entrará em falência, já que sua procura cairá em 50%
(cinquenta) por cento, no mínimo.
(1) cientista, matemático, engenheiro,
inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico e ainda considerado como o precursor da
aviação e da balística.
(2) http://pt.wikipedia.org/wiki/Leonardo_da_Vinci
(3) http://pt.wikipedia.org/wiki/Crise_do_petr%C3%B3leo
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