Todos
nós
temos que resgatar os ônus que deixamos pelos nossos atos,
muitos denominados
de involuntários e outros são adredes mesmo, como o são com os em relação aos
colegas de
trabalho, na relação familiar, social, na política, etc. Todos
esses atos serão
lembrados nas horas difíceis de nossas vidas. Quem não recorda,
por exemplo, de
chefes, sejam eles no Serviço Público ou no privado, que passam
a vida
profissional dizendo não a seus colaboradores ou quando acede aos subalternos
o faz com
restrições. Quando não, omite benefícios aos desafetos gratuitos, mesmo
competentes e
trabalhadores, tudo para atender a mando de superiores, embora justos. Aí lá na
frente
"recebem a paga com a mesma moeda", quando então ficam
deprimidos,
tristes ou revoltados. Nas relações familiares, também acontece o mesmo, cujo(s) membro(s)
deixa(m) muitas obrigações
que deveriam ser partilhadas para os outros cumprirem. Os Chefes
ou Mandatários
de Estado que nas condições de “marionete” ou "cúmplices" deixam
de cumprir muitas obrigações de promessas de governo alegando
dificuldades
orçamentárias, estratégicas ou operacionais, mas quando dos anos
eleitorais nas
propagandas gratuitas ou pagas afirmam seu cumprimento! É o caso
dos
professores que em nenhum Estado da Federação possuem um Plano
de Carreiras
efetivo, abrangente e eficaz que possa levar um professor com
trinta anos ou
mais a uma aposentadoria financeira digna. Veja, por exemplo, no Paraná
qual é sua
remuneração inicial para um cargo que exige curso superior e
concurso público
(1). As promessas dos governantes são muitas, mas o cumprimento
das metas é
claudicante. Usar a inteligência que lhe foi concedida por
Dádiva Divina para
montagem de raciocínios falsos e falaciosos destinados a
convencer irmãos
incautos, não é mérito de governantes, líderes ou não, antes
pelo contrário,
será marca profunda em sua identidade espiritual a ser resgatada
em planos
posteriores. A ética e a moral, duas criações filosóficas (2 e 3)
criadas por homens de
ilibados saberes a partir de premissas carentes a grupos e/ou a
uma sociedade,
jamais esteve em tamanho descrédito em nossos tempos, em cujas
instituições de
direito já não mais dispõe espaço para quem quer exercer tarefas
saudáveis em
prol de um povo carente de tudo. Lamentavelmente, já constatamos
estes fatos
através da história, quando o Império Romano se esfacelou em 476
da era Cristã
pautados pela amoralidade e a aética. Por isso, nossas atitudes
positivas ou
negativas são como “débitos ou créditos” em nosso Livro Contábil
“Diário”
terreno. Ao passarmos para o “outro plano” teremos que proceder
a um “Balanço
de Consciência”, cujo saldo será um tanto melhor quanto maior
for o seu
crédito. Pensem seriamente nisto!
(1) http://www.esmaelmorais.com.br/2013/03/no-parana-salario-de-professor-e-menor-que-o-de-diarista/
Obs. Já publicado em meu BLOG.