QUE PAÍS QUEREMOS?
De que me adianta um país supostamente livre
da discriminação, da liberdade moral, do fundamentalismo religioso, do avanço
da ciência em alguns campos, do melhor futebol do mundo, todavia refém da miséria
total, do analfabetismo, da prostituição infanto-juvenil, das drogas, do
escravagismo dos trabalhadores, da marginalidade e do banditismo das mais
variadas natureza. O que cito acima são apenas efeitos de uma “causa mais
profunda”! E onde está essa “tenebrosa causa”? Está exatamente no esgotado e
ineficaz modelo econômico/social que os povos insistem em não modificar. O país
precisa urgentemente de um projeto de longo prazo, ou seja, de no mínimo 50
anos visando persistente e imediatamente distribuir melhor a renda nacional
através de uma política fiscal séria e imparcial e impedir à evasão de rendas
internas e externas, além do combate sem tréguas da corrupção de toda natureza.
Com esta fase encaminhada, o Governo poderá dar sequência a um Plano decenal,
vintenário ou cinquentenário em outros campos das necessidades sociais, tais
como, o da saúde, do ensino e pesquisa, da ciência e tecnologia, do meio ambiente, da reforma agrária,
da mobilidade urbana, da urgente recuperação dos viciados e do combate ao tráfico
de drogas e da administração do Estado e da economia, entre outras. (Veronesi, I.)
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