quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

PENSAMENTO DO DIA...


Um pensador a serviço da humanidade

(dia 13-02-19)


Certo feita, perguntei a uma francesa esclarecida e atualizada politicamente, não necessariamente na França, mas essa coincidentemente, estava em sua terra natal, como seria punido um político (deputado ou senador), pinçado em corrupção  em seu país. Ela me respondeu laconicamente que seria convocada uma Assembleia Extraordinária por sua Casa e por seus pares. Se as  denúncias fossem baseadas em fatos consistentes, o indigitado colega seria cassado e expulso, sumariamente, para depois ser processado criminalmente no âmbito do Judiciário. Neste momento eu ri muito. Ela, a francesa me olhou fixamente e, com rapidez, me devolveu a pergunta: porque você está rindo, posso saber? Ao que eu disse, claro que pode! É porque aqui é "igualzinho" lá no Brasil. É que quase a totalidade das Casas Legislativas brasileiras, sejam federais, estaduais e municipais convivem com muitos colegas mais do que denunciados e julgados, mas já condenados no Judiciário em instâncias intermediárias. Só não não são expulsos por que em face do "direito ao Foro privilegiado", oferecem várias defesas até o processo bater últimas instâncias. Aí, quando o político tem seu processo chegado ao STJ ou STF, duas coisas podem acontecer: 1) seu mandato já passou ou sua(s) pena(s) já prescreveu(eram) e 2) ou acontece os dois casos simultaneamente. De novo interpela a francesa: mas porque eles não defenestram o mau político já na Casa Legislativa? Ao que eu respondi; das duas, uma é a situação provável: ou seus pares têm medo de aplicar uma pena que, eventualmente, pode recair sobre os mesmos; ou, como seus eleitores não fazem pressão sobre o político para que  o julgamento seja na Casa Legislativa, os mesmos acham que isso é problema a ser resolvido pelo Judiciário. Aqui no Paraná, por exemplo, na Legislatura passada, da qual muitos deputados estaduais foram reeleitos, comprovadamente corruptos, denunciados e processados, eram os primeiros a votar só matérias contra o povo paranaense, como aumentos preços, pedágios estratosféricos, impostos e "sacos de maldades" contra os professores, todas vinda do Poder Executivo, cujo titular (ex-governador), hoje com sérios problemas com a Justiça, nunca tinham  vozes contra, a não ser dois Deputados do PT. (Veronesi, I.)                   

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