Minha mãe quando nós nos desfazíamos
de algo e/ou de algum objeto conquistado com sacrifício, a mesma nos dizia
aquele pensamento do título. Isso é o que vai acontecer com nosso país em
face das desmesuradas PRIVATIZAÇÕES deste governo ilegítimo e de gestão amadorística.
Já o disse várias vezes e volto a repetir. Um país só deve privatizar aquilo
que não é estratégico e/ou que não se refere a Recursos Naturais exauríeis.
Ora, porque exportar quantidades imensas de minérios de ferro, manganês e
bauxita por multinacionais que dominam o mercado interno e internacional (1),
quando podíamos industrializar aqui por empresas nacionais criando quantidades
imensas de empregos, além de que os custos dos “insumos e de preços” seriam por
nós dominados e controlados. É porque não temos governantes sérios e
competentes motivados intransigentemente como o fez Getúlio Vargas que mostrou
ao mundo que poderíamos ter uma das maiores petroleiras do mundo, agora em
“inanição” em face de uma “política entreguista” (2) dos que tomaram o Poder.
Na década de 50/60 o país queria expandir a prospecção de petróleo no nosso
território já que a Petrobrás era ainda “uma criança”, todavia forças
econômicas externas cobiçavam o seu domínio. Getúlio queria um país pujante e
para isso precisava de infraestrutura e do petróleo como fonte de energia. Os
debates eram inflamados, entretanto, a “mídia” como sempre apoiava e apoia os
interesses externos. Um inglês chamado Mr. Link (3), à época funcionário da
Petrobrás, apresentou alguns relatórios que mostrava uma triste realidade, ou
seja, de que o território brasileiro tinha pouco petróleo, exceto em pontos que
exigiam altos investimentos. Claro que isto já era direcionado, tanto que os
engenheiros da Petrobrás não deram tanta importância ao relatório do Mr. Link e
conseguiram em pouco tempo passar a 4ª maior empresa no mundo nesta categoria.
Com a descoberta do Pré-Sal certamente a Petrobras passaria a maior do mundo,
em especial porque tinha/tem sua especialidade para prospecção em águas
profundas (4). Nessa linha a Petrobras poderia dar suporte às outras indústrias
de base, como a siderurgia, metalurgia e outras que precisassem do petróleo.
Entretanto, tudo isso foi adrede abortado, pois todas estas empresas já estavam
na “lista de governos entreguistas de direita”, tais como de Tancredo Neves
(abortado), Sarney, Collor, Itamar Franco, FHC e em parte de Lula e Dilma (5),
mediante vantagens escusas, para serem inexoravelmente privatizados. Temer,
mediante um “complô” de deputados cooptados de vários partidos, com destaque
para o PMDB e PSDB, destituíram a Presidenta Dilma sob a alegação de que a
mesma cometia “crime de pedaladas fiscais” (6) e logo em seguida, mediante lei,
tornaram-nas legalizadas. Trocas e destituição de governos nesta república
(ainda brasileira) temos visto desde sua proclamação em 1889 quando o primeiro
presidente Deodoro teve que renunciar (7). Com o “leilão” de vários bens do
Governo Federal, entre eles a Eletrobrás (8) considerada a “cereja do bolo”,
não restam mais nada para o Brasil vender. Nesta semana (28/ago a 1º/set) o
Temer está tentando vender a Eletrobrás e outras empresas aos chineses, o que
parece não ser um leilão e sim mais uma transação dirigida de larga
responsabilidade que o povo da Nação brasileira historicamente irá avaliar e
julgar (9). A pergunta mais tétrica que fica no ar é a seguinte: sabemos que o
país de longa data, por governos irresponsáveis, vem se desfazendo de seus
últimos e mais preciosos bens e empresas de infraestrutura (10). Mesmo assim o
país ficará com uma imensa Dívida a saldar. Certamente precisará no futuro de
mais recursos financeiros. Aí, não terá mais bens e empresas a vender e ainda
aumentará seu saldo DEVEDOR como sói acontecer!
(4) Lula e
Dilma davam alguns “ovos” para não entregar a “galinha de ouro”.
(7 e 8) https://www.brasil247.com/pt/247/poder/314935/Ileg%C3%ADtimo-e-rejeitado-por-93-Temer-diz-venda-da-Eletrobr%C3%A1s-n%C3%A3o-tem-volta.htm
- https://pt.wikipedia.org/wiki/Eletrobras
(9) http://www.patrialatina.com.br/privatarias-do-temer/
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