Em matéria de
“segurança de vidas humanas” a contenção e/ou contingenciamento de custos são
incompatíveis com as ações e/ou empreendimentos, mesmo em “épocas de crises”, forjadas
pelo modelo econômico. A queda do avião da LaMIA (1) de uma empresa boliviana
com a equipe de jogadores de futebol da ACF (Associações Chapecoense de
Futebol), cujo piloto do avião vítima no trágico acidente, também seu
proprietário, pediu uma quantidade de combustível insuficiente para cobrir o
percurso, alegando à pessoa responsável pelo abastecimento que faria o voo em
menos tempo. O combustível no voo terminou e a tragédia se consumou a poucos
minutos da pista do aeroporto de Medellin. Vejam vocês que o modelo econômico,
em especial nos países pobres e/ou subdesenvolvidos, por motivos os mais
variados, a preocupação é sempre reduzir “despesas” e nunca gerar “receitas”
sacrificando o trabalhador e nunca o Capital (2). No Brasil, especialmente,
neste governo ilegítimo, fala-se apenas em reformas que atingem os
trabalhadores, tais como, a da Previdência e a Trabalhista e repassando ao povo
todos os aumentos de impostos, como aconteceu recentemente em muitos Estados da
Federação, com muita ênfase aqui no Paraná. Promover contingenciamento de
recursos com baixa da qualidade de vida e dos serviços do Estado é o caminho
menos recomendado na Administração de um país. Numa crise mesmo que o PIB volte
a subir, a arrecadação de tributos deve estar sempre compatível com o aumento
das atividades primárias, secundárias e terciárias. É fácil entender numa
organização privada a seguinte fórmula contábil/patrimonial “L/PA = A – P +
(C+R)” – na qual: L/PA (lucro/passivo descoberto) é igual A (ativo) - P (passivo)
+ C+R = (capital + reservas). Se nós transportarmos a fórmula acima para a
gestão contábil das finanças do Estado vamos ver que L/PA (lucro ou passivo
descoberto) pode equivaler ao “superavit ou deficit orçamentário”. O enfoque
principal de meu pensamento conceitual é provar que em países subdesenvolvidos,
como o nosso, existe uma relação direta entre a carência de recursos por
quaisquer motivos e o contingenciamento de recursos sem antes buscar as
verdadeiras causas da insuficiência de recursos financeiros. O não aumento da
Receita em sintonia com o crescimento das atividades sociais em nosso país tem
como causa principal a sonegação e evasão de tributos, as fraudes contra a
administração tributária, as grandes perdas na “relação do comércio exterior”,
tais como: exportação como valores abaixo do normal e importação com valores
altos entre unidades estrangeiras da mesma organização, apresentando prejuízos
ou “lucros” ínfimos na “conta contábil”
exportação.
(1) https://www.youtube.com/watch?v=t-tgP_WvrPo
- http://esportes.r7.com/futebol/queda-do-aviao-da-chapecoense
(2) Ver em: http://www.revistaforum.com.br/2013/02/14/a-falacia-da-alta-carga-tributaria-do-brasil/
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