O
Estado mínimo almejado pelos
conservadores neoliberais é um mito! Mormente por que a
instabilidade deste
modelo é baseada em atividades financeiras marginais
efervescentes, que ao
“quebrar qualquer membro do circuito integrado”, seus efeitos
são sentidos nas
principais bolsas do mundo, levando “os endividados por
empréstimos e
financiamentos” ao desespero e a retração econômica com sérios
prejuízos à
classe trabalhadora, já que nela são debitadas as mazelas,
tais como redução de
salários e benefícios sociais, cortes orçamentários públicos
de recursos
financeiros para as áreas da cultura, saúde, ensino habitação,
esporte e lazer
e nunca sobre a redução dos lucros das empresas e bancos. A
quebra do setor
imobiliário, p. ex., adredemente preparada para sanear a
economia dos USA é o
exemplo mais enfático desse desiderato. O efeito naquele país
do norte foi tão
pernicioso que o Estado precisou emitir e injetar mais de 20
trilhões de
dólares (afirme-se dinheiro do contribuinte!) no segmento
financeiro (bancos,
bolsas e mercados financeirizados) etc., para que o mesmo não
fosse direto à
“banca rota”, junto ao qual levaria todos os países ligados
por “vias duplas
abertas da economia” e “detenção de títulos podres”, à
depressão mundial de
largo espectro. O socorro aos bancos e empresas de grandes
portes foram tão
volumosos que os “experts” do modelo até hoje não sabem se o
Estado americano
emprestou este “mar de dinheiro”, que neste caso seria
impagável, ou se estaria
estatizando todos as organizações devedoras. Por isto, Estado
mínimo nos moldes
que os neoliberais brasileiros almejam nem os mentores
intelectuais Friedrich
Hayek (Escola Austríaca), Leopold von Wiese Ludwig von Mises e
Milton Friedman
(Escola Monetarista, Escola de Chicago) recomendariam, por
inviável. Aliás,
este vai-e-vem entre privatizações e estatizações eu venho
assistindo desde
criança nos sucessivos governos brasileiros. Na verdade o
Estado brasileiro
sempre foi vítima dos “grandes esquemas políticos” quando
“privatiza” as
estatais mais rentáveis e lucrativas, sob os mais variados
argumentos, bem como
ao contrário quando uma empresa privada de grande porte está a
“beira da
quebra” obrigam o Estado a socorrê-la via BNDES, para mais
tarde privatizá-la
novamente. O que temos que considerar quando deparamos com a
voracidade dos
neoliberais ao patrimônio do Estado, não esquecer que alguns
setores da
economia de um país são inegociáveis por altamente
estratégicos à Segurança
Nacional. São eles petróleo, eletricidade, portos, aeroportos,
ferrovias,
rodovias, minérios raros etc. Caso o Estado esteja ameaçado
por um grande
conflito interno ou uma invasão externa, se estes segmentos
estiverem sob o
comando privado, certamente a Segurança Nacional estará
ameaçada. Sem contar
que nestes segmentos o controle de preços é de suma
importância para não
desencadear uma inflação desenfreada. O importante é nunca
esquecer que tudo é
feito com o dinheiro dos tributos, portanto, dos
contribuintes, sendo assim o
“controle social”, segundo a LRF (Lei de Responsabilidade
Fiscal) é
impostergável!
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