Vi estarrecido à
realidade que já sabia de longe no programa “Mais Você” da Rede Globo desta
manhã apresentado por Sissa Guimarães e André. De início podemos informar aos
cidadãos brasileiros, hoje mais antenados do que nunca sobre os esbulhos dos
brasileiros que não são punidos. Você sabia que não existe uma política publica
para melhorar as condições da habitação do povo brasileiro? Nem tampouco um
marco regulatório em lei, ou seja, uma LEI ABRANGENTE (código imobiliário) para
regular e punir os excessos e desvios. A
ausência de uma perene política para que o trabalhador brasileiro não seja
obrigado a “cair na mão” de usurpadores que são os grandes grupos empresariais
que açambarcam todas as áreas disponíveis das Regiões Metropolitanas de uma
cidade para especular e fazer os preços subirem artificialmente, isto
é, muito acima dos preços médios dos imóveis. Na RMC (1), por exemplo, poucas
“empresas do mercado” já detem a maioria das áreas vazias (ociosas),
mantemdo-as assim durante anos sem construções ou subutilizadas (art. 182, §
4º, inciso II da CF), com o único fim de “faturar horrores” em cima do maltratado
cidadão brasileiro. Outro esbulho “não menos grave” à vida do brasileiro é o “custo
da construção pronta para morar”. Casas de 40m2, por exemplo, já com terreno,
que se constroi com no máximo R$ 50 mil na RMC, as imobiliárias hoje as vende
em forma de sobradinho por R$ 180 a R$ 200 mil. Como? Com pequena entrada de
até R$ 5 mil e o restante em 30 anos com uma prestação que varia de R$ 600 a 800
reais. Os financiadores privados nunca perdem. Se o comprador entra em
inadimplência definitiva o Vendedor(a) (construtora ou não) retoma o imóvel, já
que o mesmo é vendido com “Reserva de Domínio”; se o comprador (ou mutuário)
falece, a Cia. Seguradora paga e o imóvel fica para a viúva ou outro
herdeiro. Por isso, o projeto do Governo Federal “Minha Casa minha Vida” foi um
sucesso total em face das facidalidades p’ra aquisição dos imóveis e prestações
bem acessíveis. Os “tubarões” do mercado imobiliários não gostaram muito porque
os imóveis são vendidos diretamente da Construtora para o mutuário com a
interveniência da Caixa Econômica Federal. Como o projeto “Minha Casa Minha
Vida” representa pouco em relação à demanda já que a massa de trabalhadores na
dependência do maldito aluguel é grande, os “tubarões” do mercado
imobiliário continuam a “não temer nenhum predador”.
(1) RMC – Região
Metropolitana de Curitiba
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