‘”A toda ação corresponde uma reação igual e contrária”. Muitos conhecem este pensamento, mas não sabem de quem é a autoria. Outros até já ouviram falar na 3ª Lei de Newton/Galileo, todavia não se lembram qual é o principio que a mesma consagra. Esta lei da física consagrada por Isaac Newton (Woolsthorpe, 4 de janeiro de 1643 — Londres, 31 de março de 1727) é a que mais se assemelha com as “ações e reações” do ser humano. Dito isso, devo esclarecer que o equilíbrio dos movimento sociais também estão baseados nesta lei. Ora, se o modelo econômico idealizado pelos neoliberais capitalistas foi o de “produção e consumismo” de uma parte da sociedade e a restante foi excluida dos bens e benefícios que até mesmo os criaram, não consigo ver onde está a unilateralidade da violência. Uma sociedade que não cria oportunidades dignas para a seus concidadãos e os joga para a pobreza e favelas, não pode querer que estas em larga escala saiam cidadãos uteís à comunidade em que vivem. Uma sociedade que nunca fez uma “reforma agrária sem farsa” e que os pequenos agricultores de subsistência foram expulsos para a periferia das grandes cidades confinados em “guetos” ou favelas não pode querer que os mesmos, com filhos e netos mantidos na ociosidade mórbida não se transformem em “drogados e traficantes”. Todas as “reações animalescas” e até incompreensíveis é sem dúvida nenhuma “uma explosão revanchista” incontrolável da turba em ebulição. Assim sendo, a atual “civilização”, se assim podemos adjetivá-la, vive a procura de “culpados” para sua ruina total, já que não aceita uma terceira hipótese, ou seja, a de que “a exclusão em larga escala só trará em reação contrária na mesma intensidade o banditismo, a traficância de drogas e outras formas indesejáveis de sobrevivência”. (Veronesi, I – um humilde pensador)
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