domingo, 29 de março de 2015

A CRISE BRASILEIRA, A CLASSE TRABALHADORA E O ORÇAMENTO ESTATAL!


Nos governos ditatoriais e pós, todos de direita, ou seja, contra os interesses nacionais ou lesa-pátria, havia alguns homens públicos, entre eles, os mais entreguistas, como os ex-ministros Roberto Campos (Bob Fields) e o Mário Henrique Simonsen (o cachimbo), e os ex-presidentes FHC e Collor dizerem que o pobre no país só teria um “poder aquisitivo” maior se o país crescesse. Ora, já são passadas muitas décadas, o país teve algumas melhoras aparentes do ponto de vista da estrutura econômica, com avanços e retrocessos no campo da política financeira. O Brasil chegou a estar na 7ª posição no Raking de maior PIB do planeta, mas deve cair segundo a Austin Rating (1). No entanto, temos um Salário Mínimo (SM) neste ano (R$ 788,00) que não chega a 250 dolares/mês (2). As privatizações com FHC foi brutal, resultando hoje em matéria de mineração, energia elétrica, siderurgia e metalurgia à completa submissão a preços e condições internacionais. Em várias oportunidades já afirmei que o país “padece gravemente de efeitos”, mas “nunca quis buscar” a solução das causas. Os sucessivos governos do país não quizeram fazer uma Reforma Agrária justa, correta, bem como a interiorização do desenvolvimento do campo, hoje a principal causa da existência das favelas e pessoas indigentes perambulando pelas ruas das cidades; os sucessivos governos, também propositadamente, foram reduzindo as escolas e universidades públicas, gratuitas e de boa qualifidade afunilando o acesso das populações pobres ao ensino e à cultura, o que trouxe sérios problemas à formação de quadros de funcionários para atividades empresariais; as empresas micro e pequenas tiveram um incentivo com a Lei Geral (LC 147/2014), mas as de porte médio e grandes foram quase todas desnacionalizadas, dando lugar ao monopólio e cárteis de multi e transnacionais; o modelo viário é dos mais onerosos e atrasados, ou seja, nas cidades sem boas ruas, avenidas e elevados estruturais com o predomínio de ônibus a combustíveis fósseis, quando os transportes de passageiros mais modernos são os Metrôs elétricos aéreos ou aerobus correndo em altas colunas. O mundo todo está preocupado com a vida nas cidades cada vez mais difícil, em especial no que diz respeito à MOBILIDADE. E os países periféricos, em relação às suas cidades, como sempre, em atraso abissal com algumas cidades da Europa. Neste momento, apostando na “batida perda de memória do povo” paranaense, p. ex., aparece um engenheiro urbanista, ex-prefeito e ex-governador (3) como tendo sido um dos grandes transformadores da cidade de Curitiba, em que defende a cidade do Rio de Janeiro para sediar em 2020 o Congresso da UIA – União Internacional dos Arquitetos (4). E porque ele não defende Curitiba, já que além de sua cidade natal, foi prefeito por três vezes, a primeira das quais nomeado (biônico) e duas vezes governador? Será por que Curitiba tem hoje um modelo superado de transporte via ônibus nas mãos de poucas famílias, com o qual o mesmo contribui efetivamente? Conheço Curitiba há mais de seis décadas e desde lá a mobilidade urbana não prósperou. E não prosperou porque interesses de grupos sempre predominaram. Os BRTs (5) de inspiração lerniana nunca poderiam dar certo, já que usam as mesmas superadas vias terrenas, congestionando-as progressivamente, além de submeter seus usuários e cobradores às “esperas prolongadas em tubos de metal”, quando no verão as temperaturas insuportáveis. Este mesmo modelo (BRTs), como se fora uma “tábua de salvação” estão sendo levados a outras capitais e cidades do país e apresentam os mesmos problemas (6). O transporte de passageiros, p.ex., na base de ônibus em Curitiba vem de longa data; no início eram precárias lotações e posteriormente pequenos ônibus de baixa qualidade; atualmente temos “ônibus modernos”, bi-articulados (os linguições), com carrocerias provavelmente fabricados pela Marco Polo de Caxias do Sul (RS). Um projeto de “mobilidade urbana” como precisa hoje a cidade de Curitiba é de altíssimo interesse público e há décadas os Governos municipais deveriam ter adotado um modal misto, isto é, ônibus/trens elétricos/metrôs aéreos, etc. para desafogar as ruas e avenidas. Enfim, todos percebem que não predomina o interesse do povo e sim do capital privado.
Entre as cidades do país só existem rodovias de baixa qualidade, mal conservadas e obras de alto custo, já que adrede não optaram por ferrovias e hidrovias. Um produto chega do norte ou nordeste do país ao consumidor sulino com acréscimos de 50% a 60% só de frete. A corrupção e a prevaricação minaram todas as instituições brasileiras com a invasão de contratação e “cargos de confiança” por critérios políticos, nunca por competência e mérito; o “instituto da licitação” que seria a forma de contratar bens e serviços por “menor preço e maior qualidade” é fraudado desde a União, passando pelos Estados e com maior ênfase nos municípios brasileiros. O chamado “rodízio das empresas” para fornecimento de bens e serviços superfaturado é hoje uma “cultura nacional”. Um alto funcionário em depoimento na Operação Lava-Jato disse que isso é banalíssimo hoje na Administração Pública e quem diz que a desconhece está sendo altamente pérfido. As crises econômico/financeiras, quase sempre de origens externas, quando atingem o país são diretamente debitadas aos trabalhadores. O capital nunca pode perder, isto é, reduzir um pouco seus lucros e vantagens que vem de longa data, jamais! Os juros altíssimo, o dólar apreciado e a corrosão dos orçamentos públicos nos três âmbitos (União, Estados e municípios) atingiram em cheio à economia brasileira. Com os Orçamentos corroídos com a queda da arrecadação e das megas sonegação e evasão de divisas, perdem os servidores públicos com o congelamento dos salários, além do corte de outros benefícios de longa data; as empresas que contratam com o Poder Público não recebem em dia, além da “regressão da demanda” por mais bens e serviços.  O dólar nas alturas só serve aos especuladores que compram tudo e levam daqui o quiserem! Vejam o que aconteceu na Argentina em 2001, país em que todos perderam tudo! (7). Os importadores que detem grandes somas da moeda americana compram mais, mas essa demanda deixa pouco saldo positivo, já que as vendas caem em face dos altos preços dos produtos. Nessa hora os salários são arrochados, as empresas privadas dispensam parte de seus empregados e o governo arrecada menos. É a recessão com toda força atingindo o país! Mas, as Dívidas Externas e Internas, sempre impedidas de serem auditadas e que levam quase a metade de nosso PIB, poderiam contribuir decisivamente para a formação de Reservas para a época de crises. Nesta hora, quando há um escândalo aberto conduzido como o da maior empresa Petrolífera das Américas ainda brasileira, já que os maiores encontram-se latentes, a “Mídia” interna auxilia a externa a exovalhar a economia, visando, talvez, desnacionaliza-la. E por quê? São brasileiros? Claro que não! São traidores, cujo “valor maior” é levar vantagens imediatas com o “sacrifício de sangue” dos trabalhadores!
       
(1) http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/economia/2015/03/27/internas_economia,568484/brasil-deve-cair-em-ranking-de-pibs-em-2015-diz-austin-rating.shtml

(2) Ver em: http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/01/veja-o-valor-do-salario-minimo-em-2015.html 

 (3) Jaime Lerner (Curitiba, 17 de dezembro de 1937) é um político, arquiteto e urbanista brasileiro, tendo sido prefeito de Curitiba por três vezes (1971–75, 1979–84 e 1989–92) e governador do Paraná por duas (1995–1999 e 1999–2003).

(4)http://oglobo.globo.com/blogs/blog_gente_boa/posts/2014/07/06/video-defende-rio-como-sede-do-congresso-mundial-de-arquitetura-541600.asp

(5) Ver em:  http://pt.wikipedia.org/wiki/BRT_do_Rio_de_Janeiro

(6) http://tvuol.uol.com.br/video/os-problemas-do-sistema-brt-de-transportes-no-rio-de-janeiro-04020C193464C8A15326

(7) Ver Argentina: http://www.redebrasilatual.com.br/mundo/2011/12/corralito-a-crise-institucional-argentina-completa-dez-anos

quarta-feira, 18 de março de 2015

PENSAMENTO DO DIA...

O EFEITO DAS CAUSAS INDIRETAS

Vendo um “Senador da República” (hein!?), radical representante ruralista contra a Reforma Agrária justa e correta num país com mais de 8 milhões de quilômetros quadrados de terras, sendo a maior parte improdutiva, pensei: “Este, entre muitos, é o maior responsável pela acumulação de pessoas migrantes pobres na periferia das cidades desabrigadas e/ou em favelas”. Preciso dizer por que, “cara pintada”? Então vai lá. Sem uma política agrária justa, o governo abandonou à sorte os pequenos agricultores sem assistência, sem estradas, sem sementes, sem insumos e sem meios de venderem seus produtos, enfim sua subsistência, levando-os a migrarem para a periferia das cidades. O problema das favelas e pessoas amontoadas na periferia das cidades é um efeito; a causa agora está clara, nè? Ah! Mas o PT e sua caterva roubaram milhões e também são latifundiários! Não estão em discussão os crimes dos “petistas”, como de todos, que devem ser severamente punidos, um a um, mas o “crime histórico” que a política da direita conseguiu com um país com a dimensão continental.
 
 
 
 

HOMENAGEM AOS PROCURADORES DE BRASÍLIA...




LAVANDERIA AO LADO DO IMPOSTÔMETRO EM BRASÍLIA
BRASIL: uma das maiores lavanderias do mundo! Quando se trata de tributos e, nunca pode ser diferente, em face da alta sonegação, evasão, fraudes e lavagens de dinheiro em nosso país, por conhecer bem a realidade das Administrações Tributárias em especial no âmbito municipal, não "abro mão" de um aforismo: “Fazer justiça fiscal requer uma aritmética muito simples, ou seja, convocar todos a pagar justa e corretamente, para se cobrar menos de cada um”. Aí muitos gestores (não administradores!) municipais, p. ex., que não cumprem a Res. 01 de 08 de março de 2013 (DOU 08-03-2013) do Senado Federal e não cobram corretamente seus tributos não vão mais precisar tanto da dependência de "Transferências Constitucionais" para sobreviver. Os prefeitos municipais sabem do que eu "estou falando"!
 

  
 

 

 

 

terça-feira, 17 de março de 2015

AS DOENÇAS DO MODELO!

Você quer quebrar um país em benefício da rapinagem financeira internacional? Então mantenha durante longo período juros altos e a cotação do dólar apreciado. Com os juros altos o país atrai os especuladores financeiros e provoca a queda das vendas; vai combater a inflação, mas em compensação provocará a “recessão e o desemprego”. Com o dólar nas alturas o país pode até exportar mais, todavia “morre na praia”, pois vende muito e acumula “pouco saldo positivo”; nesta hora é que os “doleiros” se fortalecem já que sua fortuna se multiplica.  Ah! Mas se o governo não mantiver os juros altos a inflação pode disparar em face da “grande demanda por crédito”. Este é o “sobe e desce” de países que não “fazem poupança interna”, pois “preferem viver” de “Dívidas Internas e Externas” e não fortalece “um mercado interno” com a economia bem administrada e o trabalhador obtendo gradativamente em seus salários maior “poder aquisitivo”. Mas? E o “dólar apreciado”? Ah! “cara pintada” isto é bom para o país do norte que vive dando “golpe branco” na comunidade mundial. É outra forma de esbulhar os países periféricos, já que os acumuladores desta “maldita moeda” podem levar um país à “banca rota” da noite para o dia. Por falar em crédito, lembra-se também de financiamento para fomento empresarial, não é? Você concorda que certos grupos empresariais externos recebam financiamento do BNDES? Você não acha que este Banco deveria financiar só empresas genuinamente nacionais de porte médio e pequeno, com projetos rigorosamente monitorados? Você sabia que grande parte dos financiamentos do citado banco não tem retorno por gestões fraudulentas dos tomadores e outros a “fundo perdido” cujos tomadores são “ONGS” que dizem “estarem a serviço do social”, sem que o banco receba um “convincente relatório” de suas aplicações? Pois é! O País precisa de uma profunda reforma econômica e financeira, todavia é a sociedade brasileira que deve cobrar a lisura, a eficiência e a eficácia do Ministério da Fazenda, da CGU e dos Tribunais de Contas dos Estados (TCEs), da Procuradoria Geral da República e, especialmente do Congresso Nacional que são muito bem pagos para essa finalidade! Da Polícia Federal não precisa, já que a mesma está desempenhando muito bem suas funções. AUDITORIA JÁ EM TUDO NESTE PAÍS!

MERCADO IMOBILIÁRIO: OUTRO ESBULHO AO POVO BRASILEIRO!

Vi estarrecido à realidade que já sabia de longe no programa “Mais Você” da Rede Globo desta manhã apresentado por Sissa Guimarães e André. De início podemos informar aos cidadãos brasileiros, hoje mais antenados do que nunca sobre os esbulhos dos brasileiros que não são punidos. Você sabia que não existe uma política publica para melhorar as condições da habitação do povo brasileiro? Nem tampouco um marco regulatório em lei, ou seja, uma LEI ABRANGENTE (código imobiliário) para regular e punir os excessos e desvios.  A ausência de uma perene política para que o trabalhador brasileiro não seja obrigado a “cair na mão” de usurpadores que são os grandes grupos empresariais que açambarcam todas as áreas disponíveis das Regiões Metropolitanas de uma cidade para especular e fazer os preços subirem artificialmente, isto é, muito acima dos preços médios dos imóveis. Na RMC (1), por exemplo, poucas “empresas do mercado” já detem a maioria das áreas vazias (ociosas), mantemdo-as assim durante anos sem construções ou subutilizadas (art. 182, § 4º, inciso II da CF), com o único fim de “faturar horrores” em cima do maltratado cidadão brasileiro. Outro esbulho “não menos grave” à vida do brasileiro é o “custo da construção pronta para morar”. Casas de 40m2, por exemplo, já com terreno, que se constroi com no máximo R$ 50 mil na RMC, as imobiliárias hoje as vende em forma de sobradinho por R$ 180 a R$ 200 mil. Como? Com pequena entrada de até R$ 5 mil e o restante em 30 anos com uma prestação que varia de R$ 600 a 800 reais. Os financiadores privados nunca perdem. Se o comprador entra em inadimplência definitiva o Vendedor(a) (construtora ou não) retoma o imóvel, já que o mesmo é vendido com “Reserva de Domínio”; se o comprador (ou mutuário) falece, a Cia. Seguradora paga e o imóvel fica para a viúva ou outro herdeiro. Por isso, o projeto do Governo Federal “Minha Casa minha Vida” foi um sucesso total em face das facidalidades p’ra aquisição dos imóveis e prestações bem acessíveis. Os “tubarões” do mercado imobiliários não gostaram muito porque os imóveis são vendidos diretamente da Construtora para o mutuário com a interveniência da Caixa Econômica Federal. Como o projeto “Minha Casa Minha Vida” representa pouco em relação à demanda já que a massa de trabalhadores na dependência do maldito aluguel é grande, os “tubarões” do mercado imobiliário continuam a “não temer nenhum predador”.
(1) RMC – Região Metropolitana de Curitiba  

domingo, 8 de março de 2015

NÃO DEIXE A HIPOCRISIA TRAIR SUA CONSCIÊNCIA...

Um modelo econômico, cujo país está arruinado pelo “efeito dominó” na UE, remunera com 35,6 milhões de reais (1) por ano a um “profissional do esporte” que não precisou passar por “bancos escolares”, isto é, uma remuneração média de quase três milhões de reais por mês, ou seja, representando 20.941,80 (vinte mil, novecentos e quarenta e uma) vezes o salário de um professor no Paraná que precisa nível superior e concurso público para ganhar na carreira inicial R$ 1.699,95 por 40 horas trabalhadas (2). Este mesmo modelo predomina em nosso país, no qual os magistrados têm “auxílio moradia” (3) de R$ 4.377,73 quando estes já ganham mais de R$ 25 mil (4) por mês, onde os paupérrimos assalariados (SM R$ 788,00) são obrigados o morar em favelas e palafitas, já que o Salário Mínimo real deveria ser de R$ R$ 3.182,81 (5). Neste mesmo país um ascensorista do Congresso Nacional ganha de R$ 12 a 15 mil. No Senado, cada parlamentar custa por ano para Nação brasileira, isto é, para os contribuintes a irrisória quantia de R$ 33,4 milhões; com seus 81 senadores o custo anual vai a 2,7 bilhões (6). No Brasil, em que governo você pode acreditar, se tanto a situação como oposição, que estiveram, várias vezes, à frente da Nação, não resolveram os sérios problemas das “Dívidas” interna e externa (7) que retira saudáveis recursos do “meio circulante” que serviriam para fomentar a economia e criar milhares de empregos, cujos credores já levaram bilhões e até trilhões de dólares do povo brasileiro, nem os vícios de um Estado oneroso e corrupto, nos três âmbitos. Um modelo deste jamais pode ser qualificado de capitalista de livre concorrência, mas de livre vassalagem! Um pobre mortal com salário mínimo de fome acima vai concorrer com o que (cara pintada!), se essa massa de operários opressivamente é nivelada por baixo. Quando o país sofre as consequências de uma crise importada, em vez dos governantes exigirem o sacrifício dos mais abonados, ele (o governo) “debita a conta” aos trabalhadores assalariados. É esta moral capitalista que faz um excluído virar bandido, “comunista” (8) ou terrorista! Para mudar esta realidade que vem desde os tempos imperiais, ou dos trogloditas das cavernas, só existe uma saída: alertar os dirigentes plutocratas imorais e os poucos políticos sérios existentes que o tempo já se esgotou e que as sérias consequências sociais de suas responsabilidades certamente serão malignas. O pensamento é milenar, isto é da época dos romanos: “não tem pão (alimento) dá-lhe circo (divertimentos vários)”. Depois não adianta os nababos e plutocratas (os hipócritas do templo) argumentarem que a “explosão de revoltas” tem que ser reprimida com cavalos, tanques e cassetetes.       

4) http://www.diap.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=14030:quanto-custa-um-parlamentar-deputado-e-senador&catid=50:oit&Itemid=101
7) Ver em: http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%ADvida_externa
8) Este termo, na verdade, foi “cunhado” pelos adversários capitalistas para denominar quem é (era) contra o modelo.
 
 

terça-feira, 3 de março de 2015

TIRAR O FOCO: EIS A VELHA E RECORRENTE ESTRATÉGIA...


Só quem não vive ou não viveu nos anos dos mais variados “climas sociais” deste país, não conhece a velha estratégia do “vamos dar o máximo de ênfase a um fato menor para encobrir ou tirar o foco do maior” ou “vamos atacar logo para enfraquecer a chance de contra ataque do adversário”. Refiro-me aos escândalos da Petrobras consubstanciados em somas relativamente grandes, insuflados pelo próprio modelo, para desestabilizar este Governo há dez anos no Poder, quando já traz exaspero por parte da oposição pela volta ao comando do país para encobrir os seus desmandos e falcatruas do passado. Os atos de corrupção da Petrobras devem ser combatidos com rigor, todavia não esqueçamos que estes têm algumas vertentes, quais sejam: 1) O retorno financeiro pela indicação política dos altos cargos; 2) o caminho e destino dos valores desviados pelos apaniguados; 3) a finalidade com que agem os “corretores” (corruptores) quando tentam abalar instituições sólidas; 4) as diferenças e interesses (1) em combater os escândalos das “facções politicas” venham de onde vier.

(1)http://www.blogdacidadania.com.br/2015/02/abertura-de-contas-no-hsbc-suico-teve-pico-durante-privatizacoes-de-fhc/