quinta-feira, 16 de setembro de 2010

PENSAMENTO DO DIA...

AS PROVAS INEQUÍVOCAS...
Dia 16 de setembro 2010 (5ª feira)
A reportagem de hoje pela manhã de Rede Record, através do espaço do Jornalista do Locatelli sobre o grave problema dos “Vendores Ambulantes” no centro de São Paulo, são provas inequivocas de que este modelo é hipocritamente falido e ultrapassado.
Senão vejamos:
A vontade de trabalhar honestamente são resquícios de uma educação tradicional legada pelos pais, em desuso, de uma população marginalizada, quase sempre vindas do interior do país. Como não tiveram oportunidade de qualificação profissional foram obrigados a partir para o mercado, abrindo seu próprio espaço, para não morrer de fome e flagelados ou partindo para outro tipo de sobrevivência, à “margem de lei” e, aí sim, rotulados como bandidos e marginais. No caso presente, resolveram ser Vededores Ambulantes. Claro que este tipo de atividade só dará resultado se for instalada em vias centrais de grande fluxo de transeuntes. Aí começa o problema, porque o Poder Público precisa presevar o espaço reservado ao empresário que “paga impostos”. Qual é a solução? Ambas as partes precisam sobreviver, todavia o modelo dá preferência para o mais forte, ou seja, aos empresários que ainda mantém financeiramente as instituições públicas. Na verdade, não são os empresários que mantem o Estado e sim os consumidores, pois todos os encargos e tributos são incluido no preço final do produto, ficando o ônus inteiramente aos seus adquirentes. A solução “seria” (mas não é!) a maior distribuição de renda e benefícios a toda população, em especial para as classes de menor poder aquisitivo. Na verdade, é um projeto mui amplo de ações simultâneas de qualidade que vai desde a uma brutal expansão de rede de ensino público; da expansão de rende pública de assistência médica; da expansão e erradicação das favelas, de moradias e aglomerados humanos promíscuos e principalmente o acompanhamento psico-sociológico das crianças e adolescentes visando salvar os que ainda não passaram a delinquir. Mas, não fica só nisto, é preciso pensar na ocupação profissional de toda esta propulação que vem surgindo. É preciso, antes de tudo a expensão sócio-economica, visando a criação de milhares de empregos na cidade e no campo e célere aumento do “poder aquisitivo” para uma vida de qualidade. Os empresários não podem pensar só “lucro” e na concentração de riquezas; é preciso que os mesmos distribuam parte de “suas rendas” em forma de “estimulo à produtividade”, gratificações, assistência social, psicólogica etc. Em fim, é preciso uma transformação descomunal, nunca vista na história terrena, isto é, se nós conseguirmos um Governante não comprometido desta estirpe e se a hegemonia dos poderosos permitirem! Parace milagre? Parece a todos acostumados a não ver mudanças! Todavia, afirmo que impossível, não é. (Veronesi, I.)

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