AS ALEIVOSAS MEDIDAS ECONÔMICAS DO GOVERNO
TEMER!
As
terceirizações amplas, gerais e irrestritas do potencial empresarial brasileiro
e até do Serviço Público é uma tentativa inócua do Governo Temer (leia-se idéia
da equipe Meirelles) para estimular o emprego, aumentar o PIB e arrecadar mais,
mas sem nenhum estimulo à empregabilidade e ao fomento de meios financeiros às atividades
econômicas, exceto, é claro, a liberação recente das “Contas Inativas” do FGTS
dos trabalhadores, cujo volume (32 bi) estavam parados e veio melhorar o “poder
de compra” e, para muitos trabalhadores, o pagamento de “velhas dívidas” Vejamos. O que trará as terceirizações é
apenas o aparecimento de mais empresas de médios e pequenos portes concorrendo à
divisão do Produto Interno Bruto (PIB) que, quando não cai, fica estagnado ou
apresenta aumento pífio não trazendo, portanto aumento do “meio circulante” e à
arrecadação de tributos. E se trouxer, muito pouco será. Sem contar, por verdade, que quem suporta a "Carga Tributária" não é o empresário, já que é um simples repassador, mas o consumidor final. O importante a frisar é
que este (des) Governo, sem ter de onde tirar mais dinheiro, aumenta os impostos, taxas,
contribuições gerais e tarifas para aliviar um pouco à pressão empresarial,
retira antigas conquistas e vantagens trabalhistas para repassar àqueles, tenta
desregulamentar (já desregulamentando) o Serviço Público, jogando por terra o “Sistema
do Mérito” (leia-se concursos públicos e outras medidas), tudo sob a esperança
de que Estado menor é mais eficiente e eficaz. Muito pelo contrário! O Estado
deve ter o tamanho necessário com base em estudos, em especial no que diz
respeito ao seu maior patrimônio “os recursos humanos” (servidores). Quando menciono servidores refiro-me a "recursos humanos" qualificados e não "pessoas introduzidas" no Serviço Público por "critérios políticos", como soe acontecer, para formar um enorme "cabide de empregos". Para que o
leitor tenha uma ideia, o Serviço Público nunca fez um estudo de “tempos e
movimentos” também conhecida como “cronoanálise” do trabalho para captar as
necessidades de mão-de-obra em cada Ministério ou unidades autônomas. Em fim, o sonho do nosso saudoso Belmiro Siqueira (1) foi p'ro brejo com um Estado em retrocesso a "passos largos". Está, por exemplo, o INSS, um dos
integrantes da Seguridade Social, totalmente sucateado, onde não se preenche por
concursos mais de 20 mil vagas e faltam até papel toalhas e higiênicos para as
necessidades pessoais dos Servidores. Aí vem, a lamentável justificativa, a saída
é “privatizar tudo”! Mas, privatizar a pobreza não resolve nada, além do país ficar sem "riquezas patrimoniais" ainda ter que se sujeitar ao controle de preços e tarifas internacionais e, certamente, virá a aumentar as Dívidas (interna e externa).
(1) Ver em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Belmiro_Siqueira
(1) Ver em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Belmiro_Siqueira
Onde estão os contestadores? Não existem?
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