sábado, 27 de maio de 2017

PENSAMENTO DO DIA ...

MOBILIDADE URBANA E ENTRE CIDADES BRASILEIRAS
(uma conduta criminosa e corrupta dos governos da república)

Quem conheceu recententemente a França e a Alemanha, especialmente, sabe por que lá funciona a mobilidade em seus países. Transportes rodoviários, ferroviários, metroviários e aquaviários por todos os lados. Aliás, em toda a Europa, o turista e os cidadãos podem optar por qualquer um, pois todos são de excelente qualidade e rápidos. Em Paris, por exemplo, você turista tem cinco opções para se deslocar de sua hospedagem, ou seja, trens elétricos, ônibus, metrô, rios (Sena e outros, todos navegáveis) e o VLT no meio das avenidas onde também trafegam os ônibus. Por isso, com a compensação de transportes, não se vê congestionamento, exceto por acidentes graves, nas estradas. E por que lá é assim? Por que predomina o interesse público em todos projetos e empreendimentos, sejam econômicos e sociais. E aqui no Brasil o que predomina? Só os interesses privados, quando não corruptos e criminosos, como é o caso de Curitiba (capital do Paraná), cidade considerada uma “Pérola” (imaginem!), onde apenas cinco famílias dominam o transporte da cidade na base de ônibus superlotados nas horas de pico. Essa é a infeliz diferença, onde o povo, que paga tudo, não tem vontade nenhuma! A cidade de São Paulo, por exemplo, em dias de chuva intensa, todos rezam para não acontecer acidentes nas pistas de tráfego rápido; se isto acontecer a lentidão dos veículos e congestionamentos variam de 30 a mais de 200 quilômetros. Se a cidade de São Paulo tivessem cinco opções de locomoção como Paris que possui trens elétricos de periferia, metrô com doze linhas subterrâneas, rios (Sena e afluentes), veículos leves sobre trilhos e, por último, ônibus, teria sido resolvida a sua mobilidade urbana e ainda com redução de custos como no caso das ferrovias (1) e hidrovias (2). Aliás, você não vê por toda Europa só a modalidade rodoviária de locomoção, sabe por quê? Porque lá predomina o “Interesse Público”. Sem contar os inúmeros acidentes que ceifam vidas inocentes e outras tantas inutilizadas para o trabalho com custos elevadíssimos (3) para o Estado brasileiro em hospitais e clínicas de recuperação, bem como prejuízos materiais de grande monta. Esta é uma (rés) pública que maldosamente abandonou as boas ferrovias e rios para atender aos interesses das multinacionais do petróleo e das fábricas de veículos rodoviários, pneus e acessórios. Alguém pode me dizer quem foi o responsável por isso? Eu sei!


(3) http://vias-seguras.com/os_acidentes/custo_dos_acidentes_de_transito/ipea_estima_custo_anual_com_acidentes_em_r_40_bilhoes    

sexta-feira, 5 de maio de 2017

PORQUE A REFORMA DA PREVIDÊNCIA É INADEQUADA...

(Ré) formar, ou seja, dar nova forma a alguém ou alguma coisa em nosso país tem o condão para uma boa parte da população de dar a entender que é sempre para melhorar. Ledo engano. Nem sempre! Primeiro erro ou má intenção não condizente com atingimento do objetivo ou resultado (eficácia) é a prioridade. E por que tanta pressa para encetar a (ré) forma da Previdência sob a alegação de que a mesma é “deficitária”. Na verdade, já repetida recorrentemente, por especialistas, que a PS nunca foi deficitária! Em primeiro lugar por que em matéria de “administração orçamentária”, técnica que não existe na brasileira, nunca submeteram a estudos prioritários e estruturais da Seguridade Social de forma exaustiva e debatida com a população a ser atingida e com especialista da área, em especial no que diz respeito às suas “fontes de financiamento” (1); segundo, apesar de não ser especificamente no setor, já que se trata da Seguridade Social como um todo, antes se deve ver os meios de produzir mais Receita que estão no campo dos Impostos, Taxas e Contribuições Diversas para que o Estado possa cumprir suas obrigações sociais, nunca, porém, contingenciar as DESPESAS imprescindíveis, mormente nas áreas de saneamento básico, saúde, educação global, mobilidade urbana etc. Mas, porque de forma célere este governo provisório insiste em fazer a reforma da Previdência, excluindo a Seguridade Social que consta dos arts. 194 e 195 da CF, sob a alegação de que àquela é deficitária? Porque o mesmo visa só mecanismos de resultados econômico e orçamentário, alimentados por conchavos intransparentes, penalizando só o povo que no futuro estarão no mínimo 80% (oitenta) por cento tirando dinheiro de seus minguados salários para complementação de aposentadorias (limitadas a teto do INSS) através de instáveis "empresas financeiras", mesmo que garantidas pelo nosso Estado falido. Claro que o referido objetivo só pode ser conseguido através de gestores guindados para o comando de um Estado brasileiro de direita neoliberal, vindos para  proteger e blindar banqueiros, especuladores financeiros, rentistas e demais atividades ligadas aos negócios exteriores.

(1) http://www.normaslegais.com.br/guia/clientes/sistema-financiamento-seguridade-social.htm