Um governo que abandona o
aproveitamento de pessoas selecionadas através do “sistema do mérito”, além do
concurso público, bem demonstra algumas sérias realidades: 1ª – que reconhece
a incapacidade do “sistema de ensino e cultura” para manutenção de uma saudável
estrutura de instituições públicas e privadas; 2ª - que em sendo um modelo
afunilador das oportunidades profissionais, obriga-se a contemplar por critérios
políticos seus apaniguados e apadrinhados na administração pública e
descentralizadas; 3ª – que o Estado embora passe a ser altamente ineficaz, o
que interessa mesmo é um Estado mínimo, cujos serviços são “praticados” por
agentes e servidores, manobrados e substituídos em “ações entre amigos” e no “toma
lá e dá cá”; 4ª – que esse terrível “estado de coisas” perdura até que o tecido
social se degenere completamente e a “sociedade organizada” resolva em sucessivas
comoções fazer um remendo temporário, porquanto superficial, nas instituições
político/social do país; 5ª – que a politicalha mantida nas “casas legislativas”
em âmbito municipal, Estadual e Federal, cujos participantes, reciprocamente
cooptados, apressam-se às manobras eleitoreiras e alterações legislativas
desonestas para manter-se no “poder”. 6ª – Conclusão: este é o país, cujas
gerações não foram encaminhadas globalmente para à educação consolidada e
intensiva, por isto mesmo condenado a ser republiqueta de quinto mundo. E a
moral e a ética onde ficam? Ora...ora, que vão p’ro espaço!
Eu sou pessimista ou realista? Gostaria que alguém dissesse onde me enquadro?
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