Através de um muito
bem montado “plano diabólico” para desmoralizar e desmontar o projeto de
independência petrolifera e derivados da cadeia de hidrocarburetos do
território brasileiro. Ah! Isso é impossível, pois parece um “conto de ficção”
só viável através de uma genial conspiração! E quem disse que não existem
“geniais conspirações” através da inteligência das potências mundiais? Apenas,
para não citar muitas, já que o foco não é este, os “golpes militares” no Brasil,
Chile e Argentina foram engendrados pela “Operação Condor” na qual esteve
presente (e por trás) a mando dos USA o Senhor Henry Kissinger, na época
Secretário de Estado Norte Americano. A invasão do Iraque sem fundamento pelo
“garoto irresponsável” George W. Bush, um país dito soberano pela imprestável
instituição denominada ONU. A implosão das Torres Gêmeas e uma terceira (World
Trade Center) debitada como derrubada pelo Osama Bin Laden, sem nenhum impacto
de aviões na terceira e no Pentágono, deixaram as pessoas que raciocinam encafifadas.
Hoje todo mundo sabe disso! Todo mundo, não! Somente os que se interessam pelos
assuntos e manobras para as derrubadas de Governos não afinados e aliados da
hegemonia predominante internacional (1). Nos golpes planejados da América do
Sul o único país que deu o troco aos militares golpistas, torturadores e
entreguista de forma implacável e persistente foi a Argentina nos governos da
época, cujo povo é mais politizado. Todavia, o país que planejou e foi o
mandante na execução do plano que ceifou muitas vidas fica como sempre impune. Mas,
vamos voltar ao caso da independência petrolífera brasileira. É sabido que do
petróleo se extrai inúmeros derivados de alta importância e interesse às
indústrias químicas (2 e 3) que, sem eles ou nas mãos de multinacionais,
àqueles produtos certamente terão custos elevados em face do cartel de preços e
estoques. E onde entra o grande segredo da manobra para desarticular uma
política governamental de longo prazo para não consolidar um parque industrial
integrado às necessidades petroquímicas de um país? Só através de um desmonte
como se está fazendo estas figuras da “oposição política” que tomou de assalto
o comando da Nação. Se não vejamos. Desde a criação da Petrobras pelo governo
de Getúlio Vargas que as forças de oposição apátrida vêm tentando
desmoralizá-las a serviço de interesses externos. Ao fundar a Petrobras Getúlio
Vargas teve como óbice um apátrida chamado Carlos Lacerda representante dos
interesses alienígenas. Logo no começo da prospecção na década de 50 e até 70 a
Petrobras não oferecia nenhum perigo às grandes petroleiras do mundo. A “luz
vermelha” só ascendeu quando a mesma passou a primeira do ranking mundial, após
superar a norte-americana ExxonMobil no terceiro trimestre de 2014 (4) e teve
suas ações, segundo a imprensa, elevadas em 6% (seis) por cento nas Bolsas de
Valores do mundo. Quem não acompanha as notícias e desempenho das grandes
empresas no mundo não pode imaginar quantas forças e lobbys são engendrados
para influir dentro das organizações que faturam acima de alguns bilhões de dólares. Fora da área do petróleo, mencionamos apenas dois exemplos das norte-americanas
Eron e WorldCom (5) numa severa crise
moral do mercado norte-americano que mostrava a economia do país a beira de um
colapso. E aconteceu, começando pelo mercado imobiliário que em face da
inflação os preços dos imóveis subiram acima do “poder aquisitivo” da população,
obrigando- a entregarem suas moradias aos bancos sob pena de inadimplência
total. Com os bancos e financeiras sem receber não tinham como honrar os
pagamentos dos títulos espalhados ao mundo todo, aí a “bolha explodiu” levando
a maioria dos países a profundas crises. Os USA, como sempre e, facilmente, saíram
do aperto porque usaram duas saídas para não implodir, ou seja, o aumento do
Petróleo e a emissão de dólares pelo Federal Reservem System ou FED como é
conhecido. Assim, salvaram muitos bancos e grandes conglomerados empresariais que
estavam literalmente falidos. Os demais países do mundo em canal direto com
aquela economia, com algumas exceções, pereceram amargamente. Quando do aumento
do barril de petróleo no mercado internacional a preços nunca vistos a
Petrobrás que estava capitalizada absorveu os aumentos até o limite de suas
reservas para não repassar aos preços do mercado interno; quando começou a
repassar os aumentos do petróleo, coincidiu com o aumento dos juros que
exacerbou a especulação financeira; com o aumento de preços, o mercado se
retraiu, caíram as vendas e o Estado brasileiro teve queda na sua arrecadação e
seus orçamentos foram corroídos. Foram duas situações bem distintas a crise
econômico/financeira desencadeada a partir dos USA afetando todos os países do
mundo, mas chegou ao Brasil dois ou três anos depois e as corrupções
generalizadas nas empresas públicas e privadas no país que vêm de muitas
décadas, porém a Petrobrás foi a escolhida pela Operação Lava-Jato por ser ela
altamente representativa na economia, cuja Diretoria Executiva e Conselho de
Administração são indicados e nomeados pela Presidência da República e referendada
pelo Senado. Assim, o Governo (desgovernado) que aí está cujos governantes são
do mesmo ninho daqueles que se uniram na oposição para derrubar uma Presidenta
da República, com base em fatos até hoje não aceitos por Estadistas e Juristas
de renome nacionais e internacionais, sem levar em conta que nas sessões da
Câmara e Senado pelos motivos apresentados para o impeachment, via-se
claramente a cooptação de seus integrantes. Mas, a Operação Lava-Jato continuou
com foco mais na Petrobras e suas subsidiárias visando desmoralizá-las e
novamente com a cooptação dos parlamentares do Congresso entregar também o
Pré-Sal através do projeto do entreguista José Serra. O Pré-Sal é comprovadamente a maior reserva de
petróleo do mundo situado em águas profundas tendo a Petrobrás a ascendência
sobre o comando das Operações de uma “grande reserva em águas profundas” por
ela mesma descoberta a “duras penas”, já que é uma das que detém a melhor tecnologia
de prospecção naqueles níveis de profundidade. No entanto, um país para fortalecer e consolidar uma política de desenvolvimento petrolífero e derivados precisa muito mais, em especial uma sólida indústria de navios petroleiros (6). Em face disso e sob estes
pretextos com o projeto do Serra (7 e 8) deixaram a nossa Petroleira com apenas
30% (trinta) na escolha das prospecções, o que se monstra visível a intenção de
enfraquecê-la perante as petroleiras estrangeiras. Esses são “os
homens/mulheres que temos no comando da economia de nosso país.
(1) https://pt.wikipedia.org/wiki/Confiss%C3%B5es_de_um_Assassino_Econ%C3%B4mico
(2)
http://www.anp.gov.br/wwwanp/petroleo-derivados/155-combustiveis
(3)
https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20070824053337AAu7Hr5
(6) Na segunda
metade dos anos 80, a ausência do Estado agravou ainda mais a situação do
setor, que chegou a uma capacidade ociosa de 60,0%. Sem grandes encomendas e
parcos recursos financeiros, assistimos ao início do desmonte parcial da
indústria brasileira da construção naval pesada, que se reverteria, somente
a partir de 2003, com a volta da ação política estatal. Ver em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-63512014000200445
(8) http://www.pragmatismopolitico.com.br/2016/02/por-que-e-ruim-para-o-brasil-retirar-da-petrobras-a-exclusividade-na-operacao-do-pre-sal.html
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