O governo provisório da república que,
desde o início se considerou definitivo, por seu presidente, declarou que vai
apresentar um “governo de resultados”. Eu entendo que Governo de Resultados
(bons) deve ser na área econômica, mas em especial na social, já que quem arca
com toda a Receita Pública é o povo através dos Tributos, em especial os
Imposto indiretos, isto é aqueles que são pagos pelos empresários, todavia
repassados ao consumidor, como por exemplo, o IPI, o ICMS e as Contribuições
Sociais, como o PIS e o COFINS. Além de que, se um país não tem mão-de-obra
acadêmica especializada suficiente, ele (país) será sempre um país de produção
primária ou, no máximo, secundária. Até o Imposto de Renda Pessoa Jurídica, por se tratar de um
imposto direto e pessoal, que deveria ser absorvido pelo empresário com redução
de seu lucro, é repassado aos custos dos produtos e serviços. Portanto, essa
“balela” de empresários e o IBPT (https://www.ibpt.com.br/)
ficar vociferando que os tributos são muito pesados não tem nenhum fundamento,
já que existem muitos países onde a carga é mais pesada. Ah! Mas o retorno é
bem maior! Também concordo! No entanto, este é “outro departamento” que deve
ser debitado à incompetência, a ineficiência e ineficácia de várias gestões
que, entre outras coisas estão a corrupção, a sonegação altíssima, a “guerra
fiscal”, as perdas extraordinárias, as atividades informais, a entrada de
produtos piratas no mercado interno, a proliferação de cargos públicos com
super-salários providos por “critérios políticos” e muitas outras mazelas
administrativas, tudo com leniência recíproca entre os Poderes da República,
num constante "toma lá e dá cá". Vergonhoso, não? Quanto aos tributos
podemos afirmar que o país precisava, em face das necessidades prementes, tais
como maior poder aquisitivo do povo, melhor educação e sua infraestrutura, mais
habitação ao povo de menor renda, maior e melhor Assistência Médica estatal,
pois o povo está abandonando progressivamente os “Planos de Saúde” privados em
face de salários defasados em relação à realidade dos preços, etc. etc. Por
isso, não que a “carga tributária” esteja tão pesada, mas por que os
empresários já não tem mais margem para aumentar seus lucros. Em vez dos
representantes dos empresários ficarem insistentemente pedindo a “redução dos
tributos”, o que é dificílimo para o Estado brasileiro já que todos sabem que a
atual arrecadação de tributos é escancaradamente insuficiente às obras e
serviços deste “Gigante” ainda em inanição, por que as Associações de classe
não ajudam a convencer seus pares a pagar correta e espontaneamente seus
tributos. Assim, com as “torneiras das despesas internas” e da Dívida Pública
bem administradas, todos ganhariam e, quiça teríamos até sobra para “Poupança Interna”
(1). Por isso, nesta “crise de reflexos externos”, dizem os especialistas que
empreender não mais compensa, nem tampouco a margem de contribuição (retorno) é
atraente. Ora, que incoerência é esta se o que o Estado arrecada não é
suficiente para ampliar seus benefícios e agora se fala em aperto Orçamentário
com redação de verbas até para Saúde? Todavia, as entidades representantes dos
empresários dizem que o Estado arrecada muito? Vemos, claramente, que se
precisa na verdade é produzir mais com baixos custos e arrecadar tudo o que for
possível, distribuir melhor sua renda e combater implacavelmente a corrupção,
evasão, a renúncia de receita seletiva e perniciosa e negociar urgentemente a
DÍVIDA PÚBLICA para a qual vai hoje quase 50% (2) do nosso PIB. (Veronesi, I.)
(1) É um sonho paradisíaco, mas não impossível.
(2) Ver em: https://agiotometro.wordpress.com/
E aí "cara pintada" não vai contrapor aos meus argumentos para, pelo menos, contribuir no sentido de poder trazer a "luz de uma verdade" intransponível!
ResponderExcluirOu a desesperança é tanta que já perdeu a fé definitivamente nos dirigentes contaminados deste país!
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