Tudo na vida tem
seus ciclos. As matas, os minerais, as espécies animais etc.. E
principalmente os homens! O conhecimento e as experiências são transmitidos dos
mais velhos para os jovens e, assim, sucessivamente, buscando sempre o aperfeiçoamento
e a concentração de saberes. Com relação aos dirigentes políticos e técnicos não
pode ser diferente. É preciso conhecer e renovar. Nas lideranças políticas,
quando se trata de “cargos executivos” é comum um prefeito se sair bem na administração
de um município, mas se perde ao alçar à administração executiva de um Estado
ou município maior, por exemplo. Por quê? Por vários quesitos! O primeiro e,
talvez, o mais importante é a visão de conjunto, já que nenhum sistema administrativo (1) é
extanque, ou seja, seus efeitos em subsistemas ou não estão interligados entre
si; segundo a capacidade de formar, comandar pessoas e harmonizar equipes de
especialistas, isto é, secretários ou não; terceiro, saber delegar competências,
isto é, transferir a cada colaborador (secretário) ou não as tarefas ou
problemas de sua gestão; quarto, saber conduzir e tratar com a “mídia” (todas) as
questões de forma que o cidadão seja com seriedade bem-informado; quinto, ter
interesse, percepção e sensibilidade na condução dos assuntos de interesse dos
assessores próximos e servidores de seu âmbito; sexto, a mesma desenvoltura em relação a mencionada
no item quinto em relação aos empresários e de outras esferas do Poder Público;
sétimo, ter habilidade politica para conseguir apoio do Legislativo através de
seu partido e da base aliada, sem a qual fica difícil ter uma gestão sem percalços
e ter metas atingidas com tranquilidade. Todas as providencias e realizações
devem ser relacionadas, classificadas e catalogadas para que se possa comparar com as
administrações de seus pares. É claro que, quem já foi testado em altos Cargos Públicos
(políticos ou técnicos) e cumpriu suas metas com lisura, eficiência e eficácia,
embora sejam mais velhos que os que estão iniciando a carreira, sem dúvida
nenhuma MERECEM UMA NOVA CHANCE. Vejam os exemplos dos países mais avançados!
1) Ver " Definição de Função Administrativa" - Curso de Direito Administrativo; Marçal Justen Filho, Editora Saraiva, 2009, pág. 36.
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