PENSAMENTO DO DIA
Dia 12 de março de 2010-03-12
Vi hoje fugazmente no programa da manhã no Canal da Globo, a conhecida apresentora trazer ao ar a mãe de Robson Costa e seu treinador, Sra. Santa Marli Costa, seu irmão menor que chorava a perda prematura do irmão. A morte desta espécie leva a uma reflexão com desdobramentos ainda maior. Porque não são perceptíveis ao homem terreno os agentes causadores de tão tristes desenlaces? Vimos, também, com aterradora surpresa que no mesmo lugar e com as mesmas “farpas de madeira do assoalho” da cancha de jogos e na mesma quadra um outro garoto teve uma delas, que guarda de lembrança, penetrada profundamente em sua perna. E qual foi a providência para que as farpas fossem eliminadas? Nenhuma! Pensavam simplesmente que a inofensiva farpa de madeira estava lá quieta no seu canto e não iria incomodar mais ninguém. Lamentavelmente, precisou morrer um jovem atleta para se tocarem que ela(s) é(são) mesmo perigosa(s). Mas, e aí como fica as responsabilidades perante a lei terrena (se é que aqui elas existem!) pela nigligência recalcitrante e deliberada? Quantas mortes inéditas nós já registramos neste país e no mundo afora. Vamos citar apenas algumas para não nos alongarmos. Por exemplo, a da mãe zelosa e prendada que costumava manter a casa sempre limpa e com toalhinhas em todos os móveis, inclusive sob um grande aparelho de TV; a criança por volta de dois anos pendurou-se na toalha e a TV deslisou-se e caiu em cima de seu torax esmagando-o fatalmente. E o recente fato veiculado pela “mídia” televisiva em que a mãe larga o carrinho do bebê para arrumar a roupa na plataforma do Metrô; o carrinho desliza e cai nos trilhos; em seguida o trem passa-lhe por cima, todavia “por milagre” a criança não morre. Os vazos à beira dos edifícos altos empurrados por crianças sobre as cabeças dos transeuntes ferindo-os gravemente. As crianças que andam à beira das ruas soltas das mãos dos pais etc. etc. O homem terreno, todavia, tem pecepção para os iminentes perigos? Claro que sim! Tanto que nas grandes empresas existem as “CIPAS” (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) justamente para minizar os problemas dos desleixos ambientais e a falta de cuidados no manuseios de máquinas e equipamentos. Não esqueçamos que alguns são mais “sensitivos” que os outros que ainda estão mais ou menos enredados pelas “coisas materiais”. Isto, no entanto, está muito ligado aos saberes e à cultura de um povo. (Veronesi, I.)
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