A TÁTICA SOCIAL GROTESCA DO NEOLIBERAL CAPITALISMO
Enquanto o povo brasileiro se embevece e se
distrai com os mecanismos mediáticos de mentalização (em conluio), dando, como
sempre, ênfase ao futebol e às tragédias futebolísticas, já que sempre foi a
maior “válvula de escape” das “crises forjadas”, o (des) governo corrupto
provisório impõe” a toque de caixa” ao país, o maior esbulho da história contra
a previdência social e, consequentemente, contra as classes trabalhadoras sem
que estas possam se manifestar sobre os seus reais direitos, já que todo custo
social é de seu encargo. E por falar em Previdência Social brasileira, na verdade a mesma nunca foi deficitária; é bom que se diga que a mesma sempre foi saqueada; saqueada para injetar dinheiro na BR-116 e nas obras de Brasília construídas por Juscelino Kubitschek, na Ponte Rio-Niterói, Itaipu-Binacional e na Usina Nuclear pelos Governos Militares, sem contar os desvios e roubo e sua má gestão. Se tudo isto fosse evitado, já que seria perfeitamente possível através de "Auditorias Preventivas de Gestão", a Previdência continuaria ser, de longe, o segundo maior Orçamento da Nação e remuneraria bem melhor os seus Segurados! Vejam os desavisados que na relação “capital versus trabalho” neste capitalismo
tupiniquim só o trabalhador entra com seu sacrifício, já que não se viu em
nenhum momento o (des) governo impor cumprimento à Lei a classe empresarial e
empreendedores diversos, tais como, combate à informalidade, sonegação fiscal,
evasão e fraudes de toda ordem, contrabando e descaminho, as grotescas elisões fiscais, as isenções e renúncias fiscais imorais, as desvantagens fisco/tributárias nas relações de Comércio Exterior com outros países, aumento da
taxação da “remessa de lucros”, especulação com o dólar, blindagens fiscais de
grandes organizações, o rigoroso controle e taxação das atividades financeiras
e bancárias do país e a tão esperada cobrança do IR das "grandes fortunas" prevista constitucionalmente, propositadamente não implementada e muitas outras mazelas inconfessáveis. (Veronesi, I.)