domingo, 24 de outubro de 2010

O ESBULHO JAMAIS SERÁ ESQUECIDO...

Pensamento do dia 24-10-2010

Será que todo mundo já refletiu sobre as péssimas condições sociais, materiais e psicoespirituais do povo haitiano. Por que o mundo tem seu foco só em cima dos efeitos presentes, nunca analisando as verdadeiras causas dos grandes males terrenos? Será que os defensores do modelo botaram a “mão na consciência” para refletir que os povos do mundo inteiro já sabem quem são os “verdadeiros algozes” dos países pobres? Basta que nós rememoremos à história daquela pobre ilha para constatarmos que a mesma foi colonizada e dominada pela França durante mais de 130 anos, ou seja, desde 1.776, nunca tendo organizado uma verdadeira democracia, já que essa não era a sua intenção. Entre a deposição do último ditador francês, Jean-Pierre Boyer em 1.830 e a invasão dos norte-americanos para cobrar a “Dívida Externa”, foram 21 governantes que morreram tragicamente. Os norte-americanos tomaram de assalto a Ilha, devastaram-na e lá ficaram durante 30 anos, isto é, de 1905 até 1934 sem nada construírem, mas tão somente mediante o domínio de seus poucos recursos. O escritor uruguaio Eduardo Galeano conta com rara riqueza de detalhes a dramática história da Ilha através de seu famoso relato que lhe intitulou La Maldición Blanca de 04 de abril de 2004 no Jornal Buenos Aires, p.12. Agora eu pergunto ao mundo, não seria melhor que as nações "mais adiantadas" respeitassem a soberania dos Governos da Ilha apenas ajudando a seguirem o seu digno destino, do que 200 anos depois, após serem vitimados por um terrível terremoto, ter que acudí-los com espórtulas como que movidos por forte sentimento de remorso. (Veronesi, I.)

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

PENSAMENTO DO DIA...

Dia 13 de outubro de 2010

O SOFRIMENTO DOS MINEIROS DO CHILE...

Os pobres e aguerridos mineiros do Chile devem ter atenção e tratamento que estão tendo? Claro que sim! E muito mais! Mas, não só quando do salvamento de suas vidas, mas em todos os dias de sua árdua e insalubre lida diária há muitas centenas de metros ao fundo da Terra. Entretanto, não é assim que acontece! Por vezes, ficam esquecidos anos e anos, só sendo alvo de notícias quando suas vidas estão em perigo ou se rebelam e vão à greves em face das adversas condições de trabalho. Eles (os do Chile) tem uma remuneração de apenas U$ 1.000 (mil dolares) mensais, todavia não as garantias e as vantagens que os do Brasil[1], já que muitos consideram uma profissão amaldiçoada. E por que os mineiros do Chile estão sendo alvo de toda atenção? Em primeiro lugar porque aquela nação vem de uma Gestão da Michelle Bachelet (socialista) bem sucedida, embora vítimas de catástrofes naturais. Na verdade, o modelo nunca valoriza o homem como “centro das atenções em todos os momentos de suas vidas”, mas tão somente quando na iminência de perderem suas vidas. Em segundo porque o “furo de reportagem” é a “mola mestra” da “mídia”, cuja oportunidade não pode ser esquecido, já que isto fazem-nas serem alvo do interesse do mercado. A “relação de consumo” no espaço do “marketing” televisivo está em primeiro lugar; os fatos e notícias embora socialmente relevantes são apenas apêndices. Ataques e guerrilhas diárias da milícia contra contra traficantes e bandidos nas favelas dá boas manchetes, todavia a execução continuada de programas de urbanização, saneamento básico, assistencia médica e a evidencia da melhoria de qualidade de vida, não! (Veronesi, I.)

[1] http://www.tribunadaimprensa.com.br/?p=12318

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

ELEIÇÕES GERAIS NO BRASIL? QUE FESTA!

A “mídia” brasileira diz que é a “festa da democracia”. Eu diria que é a “festa da corrupção”. Acho que o povo brasileiro alcança este raciocínio com facilidade. Se não, vejamos. Por que afirmo que é a festa da corrupção. Todos sabemos que campanha eleitoral para levar um candidato ao sucesso tem um custo alto. Dizem os especialista em “marketing eleitoral que a eleição de um deputado estadual não sai por menos de 500 mil reais e de um federal por dois milhões de reais. A “mídia televisiva” paranaense divulgou que as campanhas dos dois candidatos a Governador do Paraná deve custar por volta de 80 milhões de reais. Claro que todos devem perceber que a maioria dos candidatos não tem essa importância para custear suas campanhas. Então, quem financia as suas respectivas campanhas? Todos sabem que ainda hoje ela sai de doações de pessoas físicas e jurídicas (empresas e particulares). Segundo o Tribunal Eleitoral todos os valores doados devem ser declarados, inclusive sua procedência. Os valores doados na maioria é declarada, todavia sua procedência, não; e quando o são, seus doadores e repassadores são “laranjas” e informais para não possa haver a “ligação entre donatários e seus verdadeiros doadores”. Assim, fica difícil o país ter uma eleição séria, já que todo dinheiro envolvido são de procedência duvidosa, envolvendo invariavelmente o “toma lá e dá cá”, saindo-se melhor quase sempre quem tem mais dinheiro, mesmo de procedência clandestina e criminosa Esta é a principal razão porque o “financiamento de campanha eleitoral precisa ser urgentemente regulamentado de forma rigorosamente transparente através de um “fundo de campanha” onde todos os candidatos “ficha limpa” do mesmo escalão tenham as mesmas oportunidades de recursos/financiamento. O “Fundo” de natureza pública, terão membros dirigentes indicados pela sociedade, como pessoa jurídica de “direito privado”, pode ser provido por verbas públicas e privadas, internas e/ou externas, todavia de forma inominada, ou seja, jamais poderá ser conhecido seus provedores, repassando os recursos ao Partido que os administrará e distribuirá equitativamente aos candidatos que estejam no mínimo há dez anos na legenda. Os partidos devem organizarem-se de forma ideológica e séria e o encaminhamento das matérias e votações devem seguir a orientação dos mesmos. Os candidatos que divergirem da orientação do Partido deverão ser recriminados com sanções morais e/ou financeiras, todavia com direito de se desligar de seu quadro. Na verdade todas as “morbidades sociais” são decorrente de valores espirituais e educacionais abandonados já na infância por famílias desestruturas acossadas por um Estado, cujo modelo está no caminho errado. A verdadeira Democracia é aquela onde todos os valores humanos, materiais e espirituais são ponderados para se obter uma sociedade justa e igualitária. (Veronesi, I.)

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

AS PRIVATIZAÇÕES NO ESTADO NEOLIBERAL

As privatizações no Estado neoliberal é outra forma de esbulho do contribuinte que tem sua cidadania vilipendiada. Além da dolosa subavaliação do patrimonio das Estatais, existem ainda as régias corretagem carreadas para os grupos aliados ao “Poder” que depositam suas "rendas" em bancos de paraísos fiscais. Todo cidadão que se preza deve entender que toda “organização descentralizada” teve sua formação com recursos financeiros públicos, isto é, na verdade oriundos dos contribuintes que sustentam o Estado. Portanto, quaisquer atentados nesse sentido é roubo e traíção abjeta que deve ser punido com severa prisão. Por outro lado, ninguém ressalta que uma empresa estatal bem administrada sem interferência política traz muitos benefícios que a privada não dá, isto é, o controle dos preços, o subsidio aos usuários e consumidores mais pobres (distribuição indireta de riqueza), além do carreamento dos eventuais lucros (resultado positivo) na redução de preços e tarifas. Além disso, as privatizações devem ser seletivas, isto é, devem ser alvos desta medida os setores que não estão sujeitos à exaustão e/ou que ponham em risco o provimento interno e a segurança nacional em termos de soberania. Para se conseguir empresas estatais eficientes e eficazes é fácil? Claro que é! É só modificar a Constituição Federal e baixar uma “lei nacional” (Lei Complementar) disciplinando rigorosamente o funcionamento das organizações estatais, sejam elas de quaisquer natureza (economia mista, fundação, empresas públicas etc.) e, principalmente, a vedação incondicional da interferência política no seu comando, além do provimento de seus dirigentes e quadro de servidores providos exclusivamente pelo “Sistema do Mérito”., ou seja, Concursos Públicos. Gestores Públicos nomeados por critérios políticos e/ou apadrinhamento é o “cancer insidioso” até hoje não combatido na administração pública brasileira. (Veronesi, I.)