Eu sempre insisto àqueles que realmente se interessam que p’ra tudo sempre existe uma “verdadeira causa”. Aliás, são “cadeias de causas e efeitos” que desembocam numa última. Por exemplo, como se criam “bandidos e delinquentes” em larga escala como estamos vivendo hoje no Brasil.
A causas mais próxima destes é o abandono aos vícios de todas as espécies, a deseducação e a péssima qualidade de vida. E por aí vamos até atingir à “causa primeira” onde eu quero chegar.
Todavia, este não é o caminho do tema que quero tratar neste pensamento, já que estamos vivendo o “terrível drama” das tragédias ocasionadas pelas “fortes chuvas” no Estado do Rio de Janeiro.
A causas mais próxima destes é o abandono aos vícios de todas as espécies, a deseducação e a péssima qualidade de vida. E por aí vamos até atingir à “causa primeira” onde eu quero chegar.
Todavia, este não é o caminho do tema que quero tratar neste pensamento, já que estamos vivendo o “terrível drama” das tragédias ocasionadas pelas “fortes chuvas” no Estado do Rio de Janeiro.
Começando pelas “fortes chuvas” além do encharcamento dos morros e encostas intensamente desmatados em face da ocupação irregular, resultam nos deslisamentos de grandes quantidades de terras e florestas com o soterramento de área habitada em especial as casas e outras edificações. Vejam todos que até agora estamos focando apenas os efeitos já que “todos eles são resultados de causas”.
No exemplo da tragédia que dei sobre a criança que teve seu frágil toráx esmagado pelo aparelho Televisor quando pendurou na “toalhinha sob o mesmo” qual foi a “causa primeira”? Foi exatamente a total “ausência de reflexão” quando a mãe resolveu por a “toalha sob o televisor”. Certo? Se a mãe deixasse a mesa sem a toalinha o televisor não tinha como deslisar sobre a criança. No caso das tragédias do Rio de Janeiro, vamos refletir invertendo o raciocínio. Todos os morros, serras, encostas e vales em seu estado natural de matas nativas continuadas e preservadas jamais desmoranariam.
E por que isto não acontece? Porque sem as fissuras no solo das habitaçõres irregulares não haverá o encharcamento da terra vedado pelo húmus dando escoamento direto das águas que irão despejarem-se em córregos ribeirões, rios, lagos etc. e, por fim, aos mares e aceanos.
A natureza da mata, solo e florestas criadas por DEUS é sábia e tem suas ações e reações. Se o homem faz fissuras em morros e encostas mesmo em solo pedregoso a enchorrada de fortes chuvas irão penetrar sob a camada fina de húmus (entre 20 e 30 cms.) e fazer os deslizamentos de toda a camada de mata superficial abaixo das áreas fissuradas.
Onde está então uma das “primeiras causa” disto tudo? Está justamente em impedir absolutamente a ocupação destas áreas! Mas, existe uma “causa” antes que é responsável pelas demais.
É justamente aqui que começa o maior problema dos países subdesenvolvido e ainda exacerbados pela corrupção dos agentes públicos que infestam à Administração Pública. Mas esta minha última colocação é a “causa última” destes países? Claro que não! Onde então está a “causa última”? Está justamente no “modelo economico” que concetra a riqueza progressivamente afunilando as “classes sociais”.
Com o reflexo destas condições no campo o homem saiu de seu “habitat” e veio se aglomerar na periferia das grandes cidades formando “bolsões de pobreza”; com estes também se somaram os da cidade que cairam de suas classes sociais ao longo dos anos.
Somados a estes fatores o “modelo” contabiliza também o desvirtuamento da moral e dos bons costumes no qual seus comensais obtem maiores ganhos e vantagens mesmo que ilicitas.
“Vou extrair e expor abaixo alguns trechos do genial médico psiquiatra e escritor José Ingenieros em sua obra “O Homem Medíocre”, Livraria Editora Chain, no Capítulo VII da “Mediocracia”, subtítulo III “A Política das Piáras, o pensador coloca muito bem esta questão sócio-política de nosso modelo às páginas 162 a 166 quando diz:
“Uma causa profunda dessa contaminação geral é, em nossa época, a degeneração do sistema parlamentar: todas as formas vulgares de parlamentarismo. Antes, se presumia que, para governar, era preciso saber aplicar certa ciência e arte. Agora, se convencionou que Gil Blas, Tartufo e Sancho são os árbitros inapeláveis dessa ciência e dessa arte."
“A política se degrada, converte-se em profissão. Nos povos sem ideais, os espíritos subalternos prosperam com torpes intrigas de antecâmara. Na baixa-mar, sobe o reles e mergem os traficantes. Toda excelência desaparece, eclipsada pela domesticidade. Instaura-se uma moral hostil à firmeza e propícia ao rebaixamento. O governo fica nas mãos de gentalhas que abocanha o orçamento. Abaixam-se os adarves e erguem-se os esterqueiros. O loureiral se esgota, e os cardais se multiplicam. Os palacianos se roçam com os malandrins.”
“ O que antes era signo de infâmia ou covardia, torna-se titulo de astúcia.”
“ Sombras aviltadas se levantam e parecem homens; a improbidade é exposta com ostentação em vez de ser vergonhosa e pudica. O que nas pátrias se cobria, países sobre-se de honras.”
As capanhas eleitorais se transformam em grosseiras negociatas de mercenários ou em pugilatos de aventureiros. Sua justificativa está a cargo de eleitores inocentes, que vão às urnas como a uma festa.”
“As facções de profissionais são avessar a todas as originalinadades. Homens ilustres podem ser vítimas do voto. Os partidos adornam suas listas com certos nomes respeitados, sentindo a necessidade de entrincheirar-se atrás do brasão intelectual de alguns seletos. Cada piára forma para si um estado-maior que desculpa sua pretensão de governar o país, encobrindo ousadas piratarias, com o pretexto de sustentar interesses de partidos. As exceções não são toleradas em homenagem às virtudes. As piaras não admiram nenhuma superioridade. Exploram o prestígio do pavilhão, para dar passagem ao a seu comércio de contrabando.“
“Os desonestos são uma legião. Assaltam o parlamento para se entregar a especulações lucrativas. Vendem seus votos para empresas que mordem os cofres do governo. Prestigiam projetos de grandes negócios com o erário, cobrando seus discursos a tanto por minuto. Pagam com destinos ou dádivas oficiais a seus eleitores, vendem sua influência para obter concessões em favor de sua clientela. Sua gestãi política costuma ser tranquila: um homem de negócios está sempre com a maioria. Apóia todos os governos.”
Todos estes problemas que vicejam no âmbito sócio-polítco e da Administração Pública estão afetando a estabilidade de uma atividade racional e sustentável de nossos recursos naturais, ora com investidas de corporações internas ou de grupos externos que sob outros pretextos penetram em regiões em que um Estado moralmente forte não está presente com seu aparato controlador e fiscalizador, todavia todos com o apoio de grupos políticos improbos como o que assolou e se perpetuou na Assembléia Legislativa do Paraná há mais de cinco décadas com servidores gosando as delícias de ricas aposentorias e ainda retornando às “atividades estatais” por critérios políticos antieticos.
Exerci funções privadas e públicas sempre competindo através do sagrado “sistema do mérito”, ou seja na função pública sob o Concurso Público e na atividade privada pela análise do curriculo.
Vi e li hoje triste e deprimidamente no Jornal a Gazeta do Povo, seção Vida Pública, às páginas 21, o artigo intitulado – Controle Interno – Diretoria da Assembléia foi omissa ou conivente. O Decreto Legislativo nº 52/84 da própria Casa enquadra legalmente os atos da Assembléia como conivente e fraudulento e mostra que e o Departamento de Controle Interno lá existente é mera ficção legal.
Quem lê a LIA (Lei de Improbidade Administrtiva – Lei 8429/92) vai perceber que são raros os agentes da Administração Pública brasileira que escapam de suas disposições.
Se nós compulsarmos o Dicionário Aurélio veremos que os atos na ALPR está muito mais para “conivencia” do que para omissão, já que temos atos administrativos secretos da cúpula diretiva ligados a outros âmbitos da Administração Pública. Se não vejamos – conivência s. f. ver em:
http://www.priberam.pt/DLPO/default.aspx?pal=conivência
1. Acordo pecaminoso entre superior e inferior, em prejuízo alheio.
2. Cumplicidade por tolerância.
3. Colaboração moral no delito (por o deixar perpetrar, podendo estorvá-lo).
Por isto, meu querido Paraná precisa urgente e mortal varredura ética senão daqui a pouco teremos o Estado brasleiro próximo dos mais atrasados moral, ética e institucionalmente da América Latina.
Assim sendo indago: ou a sociedade brasileira acaba com a corrupção e respectivamente dos agentes ímprobos, ou estes acabam com o Brasil!
“Vou extrair e expor abaixo alguns trechos do genial médico psiquiatra e escritor José Ingenieros em sua obra “O Homem Medíocre”, Livraria Editora Chain, no Capítulo VII da “Mediocracia”, subtítulo III “A Política das Piáras, o pensador coloca muito bem esta questão sócio-política de nosso modelo às páginas 162 a 166 quando diz:
“Uma causa profunda dessa contaminação geral é, em nossa época, a degeneração do sistema parlamentar: todas as formas vulgares de parlamentarismo. Antes, se presumia que, para governar, era preciso saber aplicar certa ciência e arte. Agora, se convencionou que Gil Blas, Tartufo e Sancho são os árbitros inapeláveis dessa ciência e dessa arte."
“A política se degrada, converte-se em profissão. Nos povos sem ideais, os espíritos subalternos prosperam com torpes intrigas de antecâmara. Na baixa-mar, sobe o reles e mergem os traficantes. Toda excelência desaparece, eclipsada pela domesticidade. Instaura-se uma moral hostil à firmeza e propícia ao rebaixamento. O governo fica nas mãos de gentalhas que abocanha o orçamento. Abaixam-se os adarves e erguem-se os esterqueiros. O loureiral se esgota, e os cardais se multiplicam. Os palacianos se roçam com os malandrins.”
“ O que antes era signo de infâmia ou covardia, torna-se titulo de astúcia.”
“ Sombras aviltadas se levantam e parecem homens; a improbidade é exposta com ostentação em vez de ser vergonhosa e pudica. O que nas pátrias se cobria, países sobre-se de honras.”
As capanhas eleitorais se transformam em grosseiras negociatas de mercenários ou em pugilatos de aventureiros. Sua justificativa está a cargo de eleitores inocentes, que vão às urnas como a uma festa.”
“As facções de profissionais são avessar a todas as originalinadades. Homens ilustres podem ser vítimas do voto. Os partidos adornam suas listas com certos nomes respeitados, sentindo a necessidade de entrincheirar-se atrás do brasão intelectual de alguns seletos. Cada piára forma para si um estado-maior que desculpa sua pretensão de governar o país, encobrindo ousadas piratarias, com o pretexto de sustentar interesses de partidos. As exceções não são toleradas em homenagem às virtudes. As piaras não admiram nenhuma superioridade. Exploram o prestígio do pavilhão, para dar passagem ao a seu comércio de contrabando.“
“Os desonestos são uma legião. Assaltam o parlamento para se entregar a especulações lucrativas. Vendem seus votos para empresas que mordem os cofres do governo. Prestigiam projetos de grandes negócios com o erário, cobrando seus discursos a tanto por minuto. Pagam com destinos ou dádivas oficiais a seus eleitores, vendem sua influência para obter concessões em favor de sua clientela. Sua gestãi política costuma ser tranquila: um homem de negócios está sempre com a maioria. Apóia todos os governos.”
Todos estes problemas que vicejam no âmbito sócio-polítco e da Administração Pública estão afetando a estabilidade de uma atividade racional e sustentável de nossos recursos naturais, ora com investidas de corporações internas ou de grupos externos que sob outros pretextos penetram em regiões em que um Estado moralmente forte não está presente com seu aparato controlador e fiscalizador, todavia todos com o apoio de grupos políticos improbos como o que assolou e se perpetuou na Assembléia Legislativa do Paraná há mais de cinco décadas com servidores gosando as delícias de ricas aposentorias e ainda retornando às “atividades estatais” por critérios políticos antieticos.
Exerci funções privadas e públicas sempre competindo através do sagrado “sistema do mérito”, ou seja na função pública sob o Concurso Público e na atividade privada pela análise do curriculo.
Vi e li hoje triste e deprimidamente no Jornal a Gazeta do Povo, seção Vida Pública, às páginas 21, o artigo intitulado – Controle Interno – Diretoria da Assembléia foi omissa ou conivente. O Decreto Legislativo nº 52/84 da própria Casa enquadra legalmente os atos da Assembléia como conivente e fraudulento e mostra que e o Departamento de Controle Interno lá existente é mera ficção legal.
Quem lê a LIA (Lei de Improbidade Administrtiva – Lei 8429/92) vai perceber que são raros os agentes da Administração Pública brasileira que escapam de suas disposições.
Se nós compulsarmos o Dicionário Aurélio veremos que os atos na ALPR está muito mais para “conivencia” do que para omissão, já que temos atos administrativos secretos da cúpula diretiva ligados a outros âmbitos da Administração Pública. Se não vejamos – conivência s. f. ver em:
http://www.priberam.pt/DLPO/default.aspx?pal=conivência
1. Acordo pecaminoso entre superior e inferior, em prejuízo alheio.
2. Cumplicidade por tolerância.
3. Colaboração moral no delito (por o deixar perpetrar, podendo estorvá-lo).
Por isto, meu querido Paraná precisa urgente e mortal varredura ética senão daqui a pouco teremos o Estado brasleiro próximo dos mais atrasados moral, ética e institucionalmente da América Latina.
Assim sendo indago: ou a sociedade brasileira acaba com a corrupção e respectivamente dos agentes ímprobos, ou estes acabam com o Brasil!
Com a palavra os Tribunais de Contas (TCU e TCEs) e o Ministério Público, em especial os juntos a estes, já que estas tarefas são inicialmente de suas alçadas.
Ivan Veronesi – um humilde pensador.
Ivan Veronesi – um humilde pensador.