terça-feira, 18 de abril de 2017

ONDE ESTÁ A SINERGIA DESTE GOVERNO?

O povo pensante precisa refletir que todos os equipamentos e instituições de um Estado precisam ser corrigidos para adequarem-se à sua dinâmica e finalidade, em especial quanto ao aspecto social. Todavia, esta adequação do Estado deve ser comparada a uma residência antiga, onde seus habitantes necessitam de mais conforto em face de conquistas materiais e tecnológicas. Sendo assim, se o Estado perde sinergia (1) ao longo dos anos entre receitas e necessidades orçamentárias, é por que ele ( o Estado), não tem tido governos a altura de sua complexidade e dinâmica  estruturais. O que vemos nas medidas desse governo provisório é que, em vez de promover “reformas estruturais” de ambos os lados, “receitas e despesas”, o mesmo prefere contingenciar só setores que tem “receitas próprias” visando um equilíbrio só financeiro em prejuízo do social. Muito antes das “reformas” que este governo pretende que tem foco só na redução de conquistas sociais e trabalhistas, por que ele (governo) não faz a mais importante das “Reformas” que é a tributária. A propósito, o Sistema Tributário brasileiro, se é que assim podemos adjetiva-lo, vem “funcionando” sob-remendos deste a EC 18/1965 (2), portanto, há muito precisando de uma readequação para arrecadar mais e melhor, principalmente, em face de impostos sobre serviços), estadual e municipal, hoje, na verdade, extemporâneos que não alcançam devidamente os contribuintes com maior ônus ao fisco. Num país onde a “distribuição de renda” é ridícula, com um SM (3 e 4), cuja renda mínima mais parece uma provocação e uma renda máxima de aposentadoria de R$ 5.189,82 pelo INSS,  que é para não almejar mais nada na vida e sim para as “despesas de funerais”, este pseudo-governo ainda insiste em retirar mais da classe escravizada, isto é, da trabalhadora, estendendo, entre outros requisitos, mínimo de 62 anos de idade e 40 anos de contribuição.        


(1) Econ. Ação conjunta de vários agentes visando a um resultado melhor que o de ações isoladas: É preciso promover a sinergia entre empresários, trabalhadores, empregados e consumidores para ampliar a competitividade da indústria nacional.

(4) http://contaembanco.com.br/outros/teto-aposentadoria-inss/

domingo, 16 de abril de 2017

AS CAUSAS ECONÔMICAS EXTERNAS INSPIRAM AS MALÉFICAS MEDIDAS INTERNAS....



Um governo que abandona o aproveitamento de pessoas selecionadas através do “sistema do mérito”, além do concurso público, bem demonstra algumas sérias realidades: 1ª – que reconhece a incapacidade do “sistema de ensino e cultura” para manutenção de uma saudável estrutura de instituições públicas e privadas; 2ª - que em sendo um modelo afunilador das oportunidades profissionais, obriga-se a contemplar por critérios políticos seus apaniguados e apadrinhados na administração pública e descentralizadas; 3ª – que o Estado embora passe a ser altamente ineficaz, o que interessa mesmo é um Estado mínimo, cujos serviços são “praticados” por agentes e servidores, manobrados e substituídos em “ações entre amigos” e no “toma lá e dá cá”; 4ª – que esse terrível “estado de coisas” perdura até que o tecido social se degenere completamente e a “sociedade organizada” resolva em sucessivas comoções fazer um remendo temporário, porquanto superficial, nas instituições político/social do país; 5ª – que a politicalha mantida nas “casas legislativas” em âmbito municipal, Estadual e Federal, cujos participantes, reciprocamente cooptados, apressam-se às manobras eleitoreiras e alterações legislativas desonestas para manter-se no “poder”. 6ª – Conclusão: este é o país, cujas gerações não foram encaminhadas globalmente para à educação consolidada e intensiva, por isto mesmo condenado a ser republiqueta de quinto mundo. E a moral e a ética onde ficam? Ora...ora, que vão p’ro espaço!