sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

A CADEIA DE VASOS COMUNICANTES...

A CADEIA DE VASOS COMUNICANTES...

Não existe em quaisquer atividades das vidas maiores ou menores deste planeta, e já o disse várias vezes, que não sejam regidas por “causas e efeitos”. Também já o disse que existem “causas primitivas e derivadas”, as quais não são o “foco dos estudos” dos cientistas sociais tendenciosos ou formados por escolas superiores que cingem suas pesquisas dentro dos fenômenos intrínsecos das “causas sociais” predominantes aos interesses deste “modelo econômico” hoje e sempre totalmente desfigurado por características inimigas do povo. Por isso, se os dirigentes sociais e políticos não começarem já uma “nova ordem de ações saudáveis” terá, por exemplo, cada vez mais exacerbados uma Suprema Corte tendenciosa e politizada; um modelo viário esgotado e falido por interesses econômicos; uma Saúde Pública ausente e a privada excludente por inacessibilidade aquisitiva; um saneamento básico minimista com altíssimo prejuízo à saúde do povo; uma agricultura familiar em extinção em benefício do agro-negócio, no qual a exaustão e os venenos das plantas serão disseminados à população; os recursos minerais e vegetais extraídos à exaustão juntamente com os gazes e a poeira poluente crescentemente jogados à atmosfera. Toda essa agressão à natureza e ao equilíbrio ecológico certamente irá progressivamente por à população deste orbe em progressiva extinção. É lamentável, não! Eu queria que esta duríssima realidade fosse apenas um sonho.

Obs. ver em: http://blogdoveronesi.blogspot.com.br/          

Nã 

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

O BRASIL MAIS UMA VEZ CONSPURCADO!


Através de um muito bem montado “plano diabólico” para desmoralizar e desmontar o projeto de independência petrolifera e derivados da cadeia de hidrocarburetos do território brasileiro. Ah! Isso é impossível, pois parece um “conto de ficção” só viável através de uma genial conspiração! E quem disse que não existem “geniais conspirações” através da inteligência das potências mundiais? Apenas, para não citar muitas, já que o foco não é este, os “golpes militares” no Brasil, Chile e Argentina foram engendrados pela “Operação Condor” na qual esteve presente (e por trás) a mando dos USA o Senhor Henry Kissinger, na época Secretário de Estado Norte Americano. A invasão do Iraque sem fundamento pelo “garoto irresponsável” George W. Bush, um país dito soberano pela imprestável instituição denominada ONU. A implosão das Torres Gêmeas e uma terceira (World Trade Center) debitada como derrubada pelo Osama Bin Laden, sem nenhum impacto de aviões na terceira e no Pentágono, deixaram as pessoas que raciocinam encafifadas. Hoje todo mundo sabe disso! Todo mundo, não! Somente os que se interessam pelos assuntos e manobras para as derrubadas de Governos não afinados e aliados da hegemonia predominante internacional (1). Nos golpes planejados da América do Sul o único país que deu o troco aos militares golpistas, torturadores e entreguista de forma implacável e persistente foi a Argentina nos governos da época, cujo povo é mais politizado. Todavia, o país que planejou e foi o mandante na execução do plano que ceifou muitas vidas fica como sempre impune. Mas, vamos voltar ao caso da independência petrolífera brasileira. É sabido que do petróleo se extrai inúmeros derivados de alta importância e interesse às indústrias químicas (2 e 3) que, sem eles ou nas mãos de multinacionais, àqueles produtos certamente terão custos elevados em face do cartel de preços e estoques. E onde entra o grande segredo da manobra para desarticular uma política governamental de longo prazo para não consolidar um parque industrial integrado às necessidades petroquímicas de um país? Só através de um desmonte como se está fazendo estas figuras da “oposição política” que tomou de assalto o comando da Nação. Se não vejamos. Desde a criação da Petrobras pelo governo de Getúlio Vargas que as forças de oposição apátrida vêm tentando desmoralizá-las a serviço de interesses externos. Ao fundar a Petrobras Getúlio Vargas teve como óbice um apátrida chamado Carlos Lacerda representante dos interesses alienígenas. Logo no começo da prospecção na década de 50 e até 70 a Petrobras não oferecia nenhum perigo às grandes petroleiras do mundo. A “luz vermelha” só ascendeu quando a mesma passou a primeira do ranking mundial, após superar a norte-americana ExxonMobil no terceiro trimestre de 2014 (4) e teve suas ações, segundo a imprensa, elevadas em 6% (seis) por cento nas Bolsas de Valores do mundo. Quem não acompanha as notícias e desempenho das grandes empresas no mundo não pode imaginar quantas forças e lobbys são engendrados para influir dentro das organizações que faturam acima de alguns bilhões de dólares. Fora da área do petróleo, mencionamos apenas dois exemplos das norte-americanas Eron e WorldCom  (5) numa severa crise moral do mercado norte-americano que mostrava a economia do país a beira de um colapso. E aconteceu, começando pelo mercado imobiliário que em face da inflação os preços dos imóveis subiram acima do “poder aquisitivo” da população, obrigando- a entregarem suas moradias aos bancos sob pena de inadimplência total. Com os bancos e financeiras sem receber não tinham como honrar os pagamentos dos títulos espalhados ao mundo todo, aí a “bolha explodiu” levando a maioria dos países a profundas crises. Os USA, como sempre e, facilmente, saíram do aperto porque usaram duas saídas para não implodir, ou seja, o aumento do Petróleo e a emissão de dólares pelo Federal Reservem System ou FED como é conhecido. Assim, salvaram muitos bancos e grandes conglomerados empresariais que estavam literalmente falidos. Os demais países do mundo em canal direto com aquela economia, com algumas exceções, pereceram amargamente. Quando do aumento do barril de petróleo no mercado internacional a preços nunca vistos a Petrobrás que estava capitalizada absorveu os aumentos até o limite de suas reservas para não repassar aos preços do mercado interno; quando começou a repassar os aumentos do petróleo, coincidiu com o aumento dos juros que exacerbou a especulação financeira; com o aumento de preços, o mercado se retraiu, caíram as vendas e o Estado brasileiro teve queda na sua arrecadação e seus orçamentos foram corroídos. Foram duas situações bem distintas a crise econômico/financeira desencadeada a partir dos USA afetando todos os países do mundo, mas chegou ao Brasil dois ou três anos depois e as corrupções generalizadas nas empresas públicas e privadas no país que vêm de muitas décadas, porém a Petrobrás foi a escolhida pela Operação Lava-Jato por ser ela altamente representativa na economia, cuja Diretoria Executiva e Conselho de Administração são indicados e nomeados pela Presidência da República e referendada pelo Senado. Assim, o Governo (desgovernado) que aí está cujos governantes são do mesmo ninho daqueles que se uniram na oposição para derrubar uma Presidenta da República, com base em fatos até hoje não aceitos por Estadistas e Juristas de renome nacionais e internacionais, sem levar em conta que nas sessões da Câmara e Senado pelos motivos apresentados para o impeachment, via-se claramente a cooptação de seus integrantes. Mas, a Operação Lava-Jato continuou com foco mais na Petrobras e suas subsidiárias visando desmoralizá-las e novamente com a cooptação dos parlamentares do Congresso entregar também o Pré-Sal através do projeto do entreguista José Serra.  O Pré-Sal é comprovadamente a maior reserva de petróleo do mundo situado em águas profundas tendo a Petrobrás a ascendência sobre o comando das Operações de uma “grande reserva em águas profundas” por ela mesma descoberta a “duras penas”, já que é uma das que detém a melhor tecnologia de prospecção naqueles níveis de profundidade. No entanto, um país para fortalecer e consolidar uma política de desenvolvimento petrolífero e derivados precisa muito mais, em especial uma sólida indústria de navios petroleiros (6). Em face disso e sob estes pretextos com o projeto do Serra (7 e 8) deixaram a nossa Petroleira com apenas 30% (trinta) na escolha das prospecções, o que se monstra visível a intenção de enfraquecê-la perante as petroleiras estrangeiras. Esses são “os homens/mulheres que temos no comando da economia de nosso país.   

(1) https://pt.wikipedia.org/wiki/Confiss%C3%B5es_de_um_Assassino_Econ%C3%B4mico     
(2) http://www.anp.gov.br/wwwanp/petroleo-derivados/155-combustiveis
(3) https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20070824053337AAu7Hr5
(6) Na segunda metade dos anos 80, a ausência do Estado agravou ainda mais a situação do setor, que chegou a uma capacidade ociosa de 60,0%. Sem grandes encomendas e parcos recursos financeiros, assistimos ao início do desmonte parcial da indústria brasileira da construção naval pesada, que se reverteria, somente a partir de 2003, com a volta da ação política estatal. Ver em:  http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-63512014000200445
(8) http://www.pragmatismopolitico.com.br/2016/02/por-que-e-ruim-para-o-brasil-retirar-da-petrobras-a-exclusividade-na-operacao-do-pre-sal.html