domingo, 1 de janeiro de 2017

A CONTENÇÃO DE CUSTOS MAL ADMINISTRADA REFLETE EM PERDAS DE VIDAS HUMANAS


Em matéria de “segurança de vidas humanas” a contenção e/ou contingenciamento de custos são incompatíveis com as ações e/ou empreendimentos, mesmo em “épocas de crises”, forjadas pelo modelo econômico. A queda do avião da LaMIA (1) de uma empresa boliviana com a equipe de jogadores de futebol da ACF (Associações Chapecoense de Futebol), cujo piloto do avião vítima no trágico acidente, também seu proprietário, pediu uma quantidade de combustível insuficiente para cobrir o percurso, alegando à pessoa responsável pelo abastecimento que faria o voo em menos tempo. O combustível no voo terminou e a tragédia se consumou a poucos minutos da pista do aeroporto de Medellin. Vejam vocês que o modelo econômico, em especial nos países pobres e/ou subdesenvolvidos, por motivos os mais variados, a preocupação é sempre reduzir “despesas” e nunca gerar “receitas” sacrificando o trabalhador e nunca o Capital (2). No Brasil, especialmente, neste governo ilegítimo, fala-se apenas em reformas que atingem os trabalhadores, tais como, a da Previdência e a Trabalhista e repassando ao povo todos os aumentos de impostos, como aconteceu recentemente em muitos Estados da Federação, com muita ênfase aqui no Paraná. Promover contingenciamento de recursos com baixa da qualidade de vida e dos serviços do Estado é o caminho menos recomendado na Administração de um país. Numa crise mesmo que o PIB volte a subir, a arrecadação de tributos deve estar sempre compatível com o aumento das atividades primárias, secundárias e terciárias. É fácil entender numa organização privada a seguinte fórmula contábil/patrimonial “L/PA = A – P + (C+R)” – na qual: L/PA (lucro/passivo descoberto) é igual A (ativo) - P (passivo) + C+R = (capital + reservas). Se nós transportarmos a fórmula acima para a gestão contábil das finanças do Estado vamos ver que L/PA (lucro ou passivo descoberto) pode equivaler ao “superavit ou deficit orçamentário”. O enfoque principal de meu pensamento conceitual é provar que em países subdesenvolvidos, como o nosso, existe uma relação direta entre a carência de recursos por quaisquer motivos e o contingenciamento de recursos sem antes buscar as verdadeiras causas da insuficiência de recursos financeiros. O não aumento da Receita em sintonia com o crescimento das atividades sociais em nosso país tem como causa principal a sonegação e evasão de tributos, as fraudes contra a administração tributária, as grandes perdas na “relação do comércio exterior”, tais como: exportação como valores abaixo do normal e importação com valores altos entre unidades estrangeiras da mesma organização, apresentando prejuízos ou “lucros” ínfimos  na “conta contábil” exportação.       

(1) https://www.youtube.com/watch?v=t-tgP_WvrPo - http://esportes.r7.com/futebol/queda-do-aviao-da-chapecoense

(2) Ver em: http://www.revistaforum.com.br/2013/02/14/a-falacia-da-alta-carga-tributaria-do-brasil/

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