sábado, 31 de outubro de 2015

FECHAMENTO DE ESCOLAS: UM CRIME SOCIAL HEDIONDO INESCUSÁVEL...


Fechar escolas pelo Governo é uma atitude indefensável, mesmo que o motivo seja por ociosidade e remanejamento de seus alunos para outras escolas visando economia de custos. É do domínio de toda população brasileira que o ensino e a cultura sempre foram insuficientes em qualquer país do mundo, quanto mais em nosso em que, além da falta de escolas, as existentes algumas tem falta de equipamentos e outras estão em mau estado de conservação, sem contar que os professores são mal remunerados não pelos 60% de aumento que o Governo Estadual diz que concedeu, mas por que esse porcentual em cima de remunerações modestas não representa nada. Se o “motivo realmente” for contenção de custos, claro que existem outras áreas que podem ser contingenciadas, como por exemplo, os régios vencimentos dos cargos em comissão, normalmente comtempladas aos “aspones” nomeados por “critérios políticos”. Na verdade, as razões para se “fechar escolas” (1) são para acomodar outras finalidades que dão dividendos políticos, já que melhorar a educação e o ensino nunca foi a inspiração do Senhor jovem Governador que parece não ter tido na infância e juventude professores que lhes dessem motivos para se dedicar ao mais sublime segmento da atividade de uma sociedade a procura de melhores dias para seus filhos. Como professor, esta notícia faz-me amargamente lembrar, quando na ativa, lecionava nos cursos profissionalizantes do Colégio Estadual do Paraná, o ex-governador Jaime Lerner extinguiu todos os citados cursos da Rede Estadual do Paraná, mesmo sob protestos da comunidade, frustrando 3.900 professores, mesmo concursados, para carrear vantagens às escolas privadas.   


   (1)   Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná – FETEC

Publicado em 27 de outubro de 2004 às 13h22min:

Beto Richa ajudou na privatização do Banestado


Beto Richa votou contra os interesses do povo do Paraná

Beto Richa foi deputado estadual entre janeiro de 1995 e dezembro de 2000. Durante esse tempo, participou de votações importantes e polêmicas na Assembléia Legislativa. Sempre ao lado do ex-governador Jaime Lerner, que quebrou as finanças do Estado e leiloou o patrimônio construído por todos os paranaenses. Veja como ele se comportou.

Privatização da Copel
Em dezembro de 1998, a Assembléia Legislativa aprovou projeto do governo Jaime Lerner autorizando a privatização da Copel. Beto Richa votou a favor. Mas a mobilização da maioria absoluta dos paranaenses impediu a venda da empresa. Entre os que lutaram contra a privatização da Copel estava o ex-governador José Richa, que chegou a romper com Lerner por causa disso. (É inacreditável, hein?)

Implantação do Pedágio
Um projeto do governo Jaime Lerner abriu caminho, em dezembro de 1995, para a entrega das rodovias paranaenses à iniciativa privada. Beto Richa votou a favor.

Venda de ações da Sanepar
Em 1997, a Assembléia Legislativa autorizou o então governador Jaime Lerner a vender 40% das ações da Sanepar para um grupo estrangeiro. Beto Richa votou a favor.

Privatização do Banestado
Um projeto autorizou o Estado, em 1997, a promover o saneamento do Banestado, o que consumiu R$ 5,8 bilhões, para em seguida vendê-lo a preço de banana. Beto Richa votou a favor.

Extinção de cursos profissionalizantes e desrespeito aos professores
Programa do ex-governador Jaime Lerner extinguiu os cursos profissionalizantes nas escolas públicas estaduais, entregou a formação continuada dos professores para uma empresa particular e precarizou ainda mais a contratação de professores celetistas. Beto Richa mais uma vez foi favorável.

 

Obs. As marcas em vermelho não são do original.

Sabe-se, de última hora, que em face da péssima repercussão de "largo espectro", o jovem Governador retirou esta afirmação para tentar tranquilizar os pais de alunos que se mostraram tremendamente preocupados com os destinos de seus filhos.

sábado, 10 de outubro de 2015

PENSAMENTO CONCEITUAL DO DIA


ESTE É O MODELO ECONÔMICO IDEAL?
 
Que modelo econômico é este que submete uma categoria de empresários trabalhadores produtivos, usando insumos e matérias primas importados, na dependência de boas exportações em “regime de drawback” (1), pode ir à quebra em face da financeirização, da noite para o dia com a variação do dólar tendo chegado a R$ 4,00 (quatro reais) por dólar. Só se for a outro planeta. E o que não dizer daqueles que detendo grandes somas da moeda americana pode até comprar o nosso país inteiro, como aconteceu “na grande crise” entre 1999 e 2002 com a Argentina no tempo do “corralito” (2). Estes “grandes golpes econômicos” podem ser evitados? Claro que sim! Em primeiro lugar precisa-se de governo forte e determinado, colocando a hegemonia financeira internacional diante de “condições políticas claras” em que a “Mídia” (nacional e internacional) compreenda que todos perdem com nação em “bancarrota” (3). Aí quando a "hegemonia" consegue derrotar o país por não querer submeter às suas condições, a "Mídia" publica que os governantes são caloteiros e incompetentes.   



(3) http://www.dicionarioetimologico.com.br/bancarrota/