sábado, 14 de dezembro de 2013

PENSAMENTO DE SANTO AGOSTINHO...

Santo Agostinho, o filósofo da Igreja Católica, primeiramente maniqueísta e depois cristão, nascido Aurélio Agostinho (em latim: Aurelius Augustinus), natural de Hipona, conhecido como Santo Agostinho (Tagaste, 13 de novembro de 354 - Hipona (Argélia), 28 de agosto de 430), foi um bispo, escritor, teólogo, filósofo é um Padre latino, também Doutor da Igreja Católica. Na morte de sua mãe, quando de volta à sua terra natal doou todo seu patrimônio aos pobres. É de sua autoria o pensamento: “pela Justiça entregamos a cada um o que é seu; pela caridade damos aos outros o que é nosso”. Todavia, Santo Agostinho não se referia à caridade na concepção que se tem hoje o neoliberal capitalismo. O mesmo se referia à caridade como uma filosofia social para que o mundo fosse melhor e mais distributivo, ou seja, repartir maior e melhor as necessidades básicas de uma população, isto é, o acesso ao alimento, à assistência médica de qualidade, a habitação digna etc., mas principalmente ao maior “poder aquisitivo” mediante bons empregos e patrões solidários e bondosos com seus servos para que o Estado não tivesse que fazer tudo. A cultura da esmola e do óbulo é o predomínio neste modelo para justificar que a “liberdade total é melhor do que a pobreza, mesmo que eternizada”. (Veronesi,I.)      
 

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

O ANGLICISMO NOS DIÁLOGOS DIÁRIOS

É uma tragédia para os países em desenvolvimento, em especial nas conversações e uso diário do idioma. Se não, vejamos. A camada da população sob o analfabetismo absoluto e funcional sofre demais com as frases usadas nos letreiros e cartazes e nas citações diárias de repórteres e apresentadores de Televisão no país. Ou melhor, sofrem aqueles que se interessam em saber o significado das palavras em inglês. Vocês sabem que “eu tenho approach” como diz o Zeca Pagodinho em excelente música que ironiza sutilmente o anglicismo na nossa língua pátria. É uma gama imensa de frases anglicizada, como, p.ex., “tudo com 50% off” ou em palestras que assisti o palestrante dizia “vou apresentar a vocês “três cases” para analisarmos e por aí afora. Todavia, o que mais considero grave é a importação de equipamentos sofisticados, em especial da área de informática, que vem com seus aplicativos e programas em inglês e quando não com um português de 5ª categoria. Acho até que são pessoas de outras nacionalidades contratados para fazer algumas traduções para o mal português falado no Brasil. Na minha exclusiva opinião acho que todos os produtos importados, sejam comestíveis, equipamentos de informática ou não, devem vir com instruções, esclarecimentos e aplicativos em português de boa qualidade, já que estamos pagando (e muito) pelos produtos importados ou fabricados no Brasil sob licença. Vamos ter um pouco de brio ao valorizar nosso idioma pátrio, já que nossa economia está toda tomada por multinacionais. (Veronesi, I.)