segunda-feira, 25 de novembro de 2013

ONDE ESTÁ A EFICIÊNCIA E A EFICÁCIA DA INICIATIVA PRIVADA NO BRASIL?


Eu sempre bati de frente contra as privatizações tupiniquins quando contestava os que diziam que o Serviço Público de há muito é inoperante e ineficaz, por isso tudo tinha que ser privatizado. Conquanto, aquilo que recomendo ser privatizado com cautela e alta seleção de qualidade, como as atividades estratégicas e os recursos naturais exauríveis, já que sabendo eu do comportamento predador do modelo capitalista, quando este poderá comprometer a soberania, a estabilidade e segurança politico/econômica da Nação, o resto não via nenhum óbice. Sempre defendi também, dando exemplos, que em países cujos habitantes são dotados de boa formação moral e educacionais todos os serviços são de boa qualidade, sejam privados ou públicos. A matriz de mobilidade dando preferência pelos transportes hidro/ferroviários sempre foram adredemente alijados no Brasil por todos os governantes desde o Império, quando os países evoluidos fazem tudo para aproveitá-los. Simples, já que tudo que reduz custos e traz solução definitiva em mobilidade como as ferrovias e hidrovias, lá está o “lobby” das empresas de ônibus e caminhões e carretas de cargas pesadas, das montadoras e das grandes empreiteiras de rodovias fazendo pressão junto aos Legislativos para não aprovar. Vocês já pensaram como seria o transporte de cargas na periferia de Curitiba com grandes armazens acoplados ao modal ferroviários e locomotivas elétricas de altíssima tecnologia e bitola larga até Paranaguá e ao Porto nas mesmas condições? Claro que isso seria possível há 50 anos ou mesmo na contemporaneidade. Na época diziam: ah! Não; vamos privatizar toda Rede Ferroviária Federal que será a melhor solução! A ALL (América Latina Logística) levou tudo, não investiu e nem modernizou nada, muito pelo contrário o que se vê são leitos ferroviários e trens sacateados a ponto de ocorrer graves acidentes como o de ontem(1). A mesma situação encontra-se em todas as rodovias do país, muitas das quais estreitas; com asfalto de má qualidade; não conservadas, inúmeras com buracos inimagináveis que somadas às irresponsabilidades dos condutores, temos acidentes apavorantes. Se tivéssemos no Estado linhas férreas duplas e modernas e trens elétricos de última geração para cargas e passageiros em pontos cardeais e colaterais, certamente teríamos menos veículos nas estradas, em especial caminhões e carretas e com isso menos acidentes; menos mortes e inválidos; os gastos do Estado com hospitais e benefícios com ivalidez permentes seriam menores e as famílias sofreriam menos com as perdas de seus entes queridos. Vocês acham isso possível? Claro que não! Pois o interesse econômico neste modelo sobrepõem-se ao social, ficando o homem em plano secundário. Impossível, também não é, todavia precisaríamos de um governo forte, descompromissado com grupos econômicos internos e externos; ascendência sobre a mídia e prestígio junto ao povo; com planejamento e metas decenais e vintenárias factíveis. O resto saem no decorrer de uma administração competente.    



 




 

2 comentários:

  1. Espero os comentários fundamentados, já que não sou dono da verdade! Grato.

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  2. Os estão os bons brasileiros p'ra gritar a serviço de um país melhor? Veronesi

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