quinta-feira, 7 de outubro de 2010

ELEIÇÕES GERAIS NO BRASIL? QUE FESTA!

A “mídia” brasileira diz que é a “festa da democracia”. Eu diria que é a “festa da corrupção”. Acho que o povo brasileiro alcança este raciocínio com facilidade. Se não, vejamos. Por que afirmo que é a festa da corrupção. Todos sabemos que campanha eleitoral para levar um candidato ao sucesso tem um custo alto. Dizem os especialista em “marketing eleitoral que a eleição de um deputado estadual não sai por menos de 500 mil reais e de um federal por dois milhões de reais. A “mídia televisiva” paranaense divulgou que as campanhas dos dois candidatos a Governador do Paraná deve custar por volta de 80 milhões de reais. Claro que todos devem perceber que a maioria dos candidatos não tem essa importância para custear suas campanhas. Então, quem financia as suas respectivas campanhas? Todos sabem que ainda hoje ela sai de doações de pessoas físicas e jurídicas (empresas e particulares). Segundo o Tribunal Eleitoral todos os valores doados devem ser declarados, inclusive sua procedência. Os valores doados na maioria é declarada, todavia sua procedência, não; e quando o são, seus doadores e repassadores são “laranjas” e informais para não possa haver a “ligação entre donatários e seus verdadeiros doadores”. Assim, fica difícil o país ter uma eleição séria, já que todo dinheiro envolvido são de procedência duvidosa, envolvendo invariavelmente o “toma lá e dá cá”, saindo-se melhor quase sempre quem tem mais dinheiro, mesmo de procedência clandestina e criminosa Esta é a principal razão porque o “financiamento de campanha eleitoral precisa ser urgentemente regulamentado de forma rigorosamente transparente através de um “fundo de campanha” onde todos os candidatos “ficha limpa” do mesmo escalão tenham as mesmas oportunidades de recursos/financiamento. O “Fundo” de natureza pública, terão membros dirigentes indicados pela sociedade, como pessoa jurídica de “direito privado”, pode ser provido por verbas públicas e privadas, internas e/ou externas, todavia de forma inominada, ou seja, jamais poderá ser conhecido seus provedores, repassando os recursos ao Partido que os administrará e distribuirá equitativamente aos candidatos que estejam no mínimo há dez anos na legenda. Os partidos devem organizarem-se de forma ideológica e séria e o encaminhamento das matérias e votações devem seguir a orientação dos mesmos. Os candidatos que divergirem da orientação do Partido deverão ser recriminados com sanções morais e/ou financeiras, todavia com direito de se desligar de seu quadro. Na verdade todas as “morbidades sociais” são decorrente de valores espirituais e educacionais abandonados já na infância por famílias desestruturas acossadas por um Estado, cujo modelo está no caminho errado. A verdadeira Democracia é aquela onde todos os valores humanos, materiais e espirituais são ponderados para se obter uma sociedade justa e igualitária. (Veronesi, I.)

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