sábado, 31 de julho de 2010

ADRIAN ROGERS E SEU PENSAMENTO SOBRE ECONOMIA...


"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que tira de outro alguém. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entendeque não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fimde uma nação".
Este pensamento do Andrian Rogers
[1] é falacioso e extemporâneo. Se não vejamos. O modelo que predomina no mundo, desde o capitalismo idealizado por Adam Smith, Jean-Batiste Say passando por Keynes e posteriormente "aperfeiçoado", entre alguns, também por Milton Friedman, que previa um mundo onde se desenvolvia (florescia) os fatores de produção e mercado dominado pelo Capital, todavia sem pensar no alargamento da base vetora onde todos participassem efetivamente de seu produto e resultados, já que a riqueza, embora produzida pelos trabalhadores, foi concentrando-se de tal forma “nas mãos” dos detentores do Capital, que se formaram poderosos grupos financeiros/econômicos, os quais fizeram predominar sempre seus interesses em prejuízo do social, ou seja, do homem como o seu fim ultimo.
Ora, todos os que tem sensibilidade percuciente sabem que se a sociedade não despertar a autoestima, infundir o conhecimento participativo, ensinar as habilidades necessárias e melhorar a qualidade de vida, nenhum ser humano sai de seu encapsulamento mental enredado no seu mundo limitado.
Por isso, prefiro ficar com Carl Jung da “psicologia objetiva” que entre muitos estudos do comportamento humano escreveu que a mente humano precisa ser tratada com mecanismos corretos, todavia sofre muita “influência do meio em vive”, ou seja, é a chamada influência exterior na formação do comportamento.
Todavia, nos primórdios da formação das cidades e com a expulsão dos campesinos dos feudos muitos destes vieram a fazer parte de uma nova categoria chamada de burguesia. Aí apareceram as formas de mercancia, de produção e serviços. Mas, os idealizadores e formatadores do modelo tinham como intenções preconcebidas concentração riquezas e poder “nas mãos” de uma “chamada elite” que gostaram da idéia. Tanto que passadas algumas décadas e até séculos vemos grandes grupos econômicos antigos e até seculares se perpetuarem, tais como, JP Morgan Chase, General Electric, Bank of America, ExxonMobil, ICBC, Santander, Wells Fargo, HSBC, Royal Dutch Shell, BP (British Petroleum), etc. Por outro lado, os “mentores do modelo” perceberam, também, que este era extremamente concentrador e discriminador como foram os casos recentes no próprio EUA, na África do Sul, Angola e Moçambique na África; Haiti e Cuba na América Central etc., para não citar muitos.

[1] Adrian Pierce Rogers (Setembro 12, 1931 – Novembro 15, 2005) foi um Pastor Americano conservador, criador, e três vezes presidente da Convenção Baptista Sulista (1979–1980 e 1986–1988).

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