terça-feira, 12 de janeiro de 2010

PENSAMENTOS DO DIA...

Dia 06-12-2009
VIDA DO PLANETA E O LUCRO E MAIS VALIA
Essa história de algumas “autoridades ambientalistas” dizer que é possível combinar o respeito ao ecossistema com a exploração econômica, é bem relativa. Em certas condições, podemos até afirmar que não se pode “abrir mão” de preceitos fundamentais para imediata manutenção ecológica. Em alguns casos não existe “meio termo”. É como acreditar na existência do CRIADOR (Deus); ou você acredita ou não. Quanto a certos recursos naturais e “aquecimento global” ou nós revertemos imediatamente, sem hipocrisia, pelo menos em parte as condições ulteriores, ou o “suicídio planetário” se torna iminente. (Veronesi, I.)

Mesmo dia
IMORALIDADE FUNCIONAL
Um dos cânceres mais insidiosos na Administração Pública brasileira é, talvez, a “conduta de seus servidores”, já que ela está fundada em procedimentos de proteção recíproca de grupos e pode ser considerada crimes dolosos, pois entre os delituosos está presente a “vontade consciente e inequívoca de praticá-los”. Entre muitos, cito os mais comuns:
1) O alijamento de servidores competentes com idéias incompatíveis com o pensamento do grupo diretivo;
2) A manutenção “ad eterna” de servidores bajuladores em chefia, mesmo que incompetentes ou com visíveis deficiências de modernos comandos funcionais;
3) A oportunização de benesses e vantagens só para os servidores alinhados ao poder;
4) A burla constitucional da concessão de vantagens e ascensão funcional criando mecanismos internos, ou seja, cursos de especialização, mestrado e doutorados, outorgando avanços na carreira (subida de níveis) com benefícios financeiros para os em atividade visando à redução do ônus previdenciários com os aposentados;
5) O alijamento dos mais velhos, mesmo que perspicazes e experientes com a legação de os mesmos não produzem tanto quanto os mais jovens;
6) O preenchimento de cargos de confiança ou em comissão por critérios políticos e nunca por competência e notória especialidade.
7) Os “atos de improbidade administrativa” praticados por Agentes Públicos “mal intencionados” ou incompetentes, que causam altíssimos prejuízos ao Erário Público (dinheiro do contribuinte), sem que o Judiciário e/ou o Ministério Público seja capaz de dar um basta da maior mazela do Estado brasileiro promovendo a competente “Ação Judicial de Retroativa” para cobrança e/ou indisponibilidade dos bens contra os verdadeiros culpados.

Dia 13-12-2009
PRÊMIO NOBEL DA PAZ
Todos precisam ficar atentos a este prêmio que é conferido exclusivamente com fins políticos. Querer a paz todos querem; o importante é escancararem ao mundo as verdadeiras causas dos conflitos e das guerras na totalidade por posições políticas, interesse estratégico econômico ou de formações de blocos mundiais corporativos. Portanto, este é um tipo de anestésico social visando à contemporização do “status quo” para achar fórmulas que não venham arranhar o objetivo do modelo dominante. Porque então os “promotores do evento” não instituem os “prêmios nobeis” para os “lideres do combate às verdadeiras causas” da pobreza, da fome, das pandemias, da guerra de invasão e toda forma de exploração iníqua. Vocês acham que aqueles vão premiar estes líderes? Claro que nãoooooo! (Veronesi, I.)

DA CONDUTA DOS GOVERNANTES
Dia 16-12-2009

Um verdadeiro governante governa para seu povo, procurando disseminar a paz, minimizar as iniquidades, distribuir a riqueza produzida pelos trabalhadores de forma justa e correta e prover seus concidadãos com as necessidades mínimas necessárias a uma vida digna. Para isto, o governante não precisa de aprimorados conhecimentos científicos e/ou filosóficos, nem diplomas de mestrado, doutorado, nem tampouco receber título “doutor honoris causa”; basta que o mesmo seja, além de uma equipe multidisciplinar competente, dotado de comando firme, perspicácia e inteligência, aliado a uma bem intencionada vontade de levar adiante, sem nenhum óbice, as necessárias e boas ações sob seu comando.

COPENHAGUE, OS USA E O CLIMA DO PLANETA

O Presidente do país do norte nada mais é do que um instrumento do “poderoso” corporativismo Econômico/Empresarial de seu país, sendo esta a principal razão porque o mesmo não podia decidir de forma diferente na Reunião de Copenhague. Na verdade, a sua liderança foi urdida pela “inteligência político/econômico suprapartidária do pentágono”, já que seu antecessor desgastado com suas condutas obtusas levava a imagem do “grande país” aos mais baixos índices de popularidade, tanto interna como externamente.
Os problemas que seu antecessor deixou são inúmeros de tamanha monta, sendo o maior a “quebra do mercado imobiliário” e a “financeirização internacional” em prejuízo das atividades produtivas, sob a qual faliram grandes bancos levando consigo as megas empresas como WordCom e General Motors e muitas outras. As operações de mercancia e financeira entre a China e os EUA é de extraordinária monta que qualquer retração do fluxo de negócios entre os mesmos causam abalos estratosféricos no mundo dos negócios. Se a China no mundo de hoje perder a intensa exportação de quinquilharias, terá saudavelmente interceptado a “neurose do consumismo”.
O Presidente Lula em seu discurso de despedida disse que algum milagre tinha que acontecer para sair um acordo, já que se encerrava a “rodada de Copenhague” e nenhum consenso se alcançava.
Eu diria que não precisa de milagres para resolver “problemas previsíveis” decorrentes deste “modelo econômico” que promove as fundamentais “causas primeiras” dos sérios sintomas climáticos que atravessamos. Os Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, p. ex., nunca foram assolados por tornados só vistos no médio oeste dos EUA. Todavia, em face da proximidade do Pólo Sul as constantes “frentes frias” vindas deste em caminho livre para o norte encontram as espessas nuvens que provocam as chuvas torrenciais, as enchentes, os ciclones e agora os tornados.

PENSAMENTO DO DIA
Dia 07-01-2010

QUAL É A CONDUTA CORRETA DE UM MANDATÁRIO MUNICIPAL?

“Tanto na administração pública, quanto na privada, quanto maior é o descontrole, melhor para o gestor mal intencionado. A promiscuidade entre maus gestores das duas citadas esferas é a “principal causa” da intensa corrupção hoje na sociedade brasileira. Urge que se acabe com o critério político da (má) gestão em prejuízo da boa gestão técnica nas áreas pertinentes. Se, p. ex., para um Secretário de Finanças Municipal se recomendasse nenhuma ou qualquer formação profissional, não haveria necessidade de Cursos Superiores de Administração Pública e nem tampouco especialização em Administração Fazendária para o âmbito. Esta é uma das “principais causas”, salve poucas e honrosas exceções, porque a área TAF (tributação, arrecadação e fiscalização) da maioria dos municípios brasileiros é ineficiente e ineficaz, e, consequentemente não há justiça fiscal. Muitos dizem que o tributo é um mal necessário. Eu arriscaria dizer ao contrário, ou seja, de que é um bem imprescindível, já que sem ele (tributo) não existiria o Estado; bem ou mal não existiria nenhum investimento urbano, muito menos rural e os pobres já teriam morrido. Mas os tributos são mal aplicados, quando não desviados! Concordo plenamente, todavia este é outro problema devido à própria sociedade que não perscruta a vida pregressa das pessoas que se candidatam a cargos eleitorais. Um Estado moralmente forte é aquele que “faz todos pagarem tributos justa e corretamente para que se possa cobrar menos de cada um, em especial os de menor poder aquisitivo” (art. 145, § 1º da CF). Quanto aos recursos financeiros já ingressados o Estado deve aplicá-los de forma tão rigorosa e seletiva (art. 37, “caput” da CF) quanto possível, atendendo sempre aos menores custos (art. 50, § 3º da LRF – LC 101/2000), bem como o retorno de seus benefícios. Penso que temos uma ótima CF e boas leis complementares e ordinárias. O difícil é conseguir que os representantes do Ministério Público as invoque e o Judiciário as aplique célere e corretamente. (Veronesi, I.)